CUT-RJ e movimentos sociais fazem ato pela cassação de Bolsonaro

A Secretaria da Mulher Trabalhadora da CUT-RJ convida todos os sindicalistas e ativistas de movimentos sociais, de ambos os gêneros, para o ato pela cassação do deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ), que será realizado no próximo dia 17, quarta-feira, às 17h, na Cinelândia.

No último dia 03, durante discurso na tribuna da Câmara, o deputado vociferou contra a deputada Maria do Rosário (PT-RS), dizendo que não a estupraria porque ela não merece. Além de ofender a colega de parlamento, o deputado afirmou, durante o mesmo discurso, que o dia dos Direitos Humanos é “o dia da vagabundagem”.

Depois de deixar o Exército com a patente de capitão, como resultado de um incidente que chegou a leva-lo a julgamento no tribunal militar, Jair Bolsonaro está concluindo seu sexto mandado na Câmara. Em janeiro, inicia o sétimo mandato, como o deputado federal mais votado do Rio de Janeiro e o terceiro do país. Representa – orgulhosamente – o que há de mais reacionário na política nacional e ambiciona a Presidência da República. Já adotou, em mais de uma ocasião, atitudes que podem configurar quebra de decoro parlamentar. Todos os seus filhos atuam na política: Flávio ocupa uma cadeira na Alerj, Carlos é vereador no Rio de Janeiro e Eduardo é colega do pai na câmara, eleito por São Paulo. Os três rebentos do deputado têm discurso idêntico e também procuram atuar nas Comissões de Direitos Humanos das casas parlamentares que integram. É prática comum entre integrantes da Família Bolsonaro ofender colegas parlamentares.

Deputado Alessandro Molon (PT-RJ) repudia ofensa de Bolsonaro a Maria do Rosário. Video aqui.

Vereador Carlos Bolsonaro(PP) tenta intimidar o colega Renato Cinco (PSOL-RJ) no plenário da Câmara dos Vereadores. Video aqui.

Deputada Erika Kokay (PT-DR) afirma que Bolsonaro não tem condição de exercer mandato parlamentar e deve responder por crime. Vídeo aqui.

Fonte: Da Redação – Fetraf-RJ/ES