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25ª Conferência Interestadual define pautas dos bancários do RJ e ES

A 25ª Conferência Interestadual dos Bancários e das Bancárias, realizada pela Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES) em Macaé, neste sábado, 8 de julho, definiu as pautas, prioridades e propostas que serão levadas para a Conferência Nacional dos Bancários, que será realizada em agosto, em São Paulo.

Além disso, também foi definida a delegação que representará a Fetraf RJ/ES no evento.

A 25ª Conferência Interestadual foi presencial, e contou com uma participação expressiva da categoria bancária. Um fato a se destacar, foi a grande participação e número de mulheres, tanto nas mesas quanto no evento e intervenções.

O EVENTO

A Conferência começou com Nilton Damião Esperança, Presidente da Fetraf RJ/ES, fazendo uma saudação à todas e todos os presentes e falando da importância de um evento grandioso, que faz jus ao tamanho e força da Federação.

Após a formação da mesa de abertura, composta pelo Presidente da Fetraf RJ/ES, Nilton Damião Esperança, pelo Secretário Geral da Fetraf RJ/ES, Claudio Merçon Vieira (Cacau) e por Nayana Barcelos, Diretora do Sindicato dos Bancários de Macaé e Região, foi lido o Regimento Interno da 25ª Conferência Interestadual dos Bancários e das Bancárias, por Claudio Merçon, que também é diretor do Sindicato dos Bancários do Espírito Santo. O regimento foi aprovado por unanimidade.

Em seguida, foram convocados para uma breve saudação, os representantes da CUT, representada por Beth Paradela, da Intersindical, representada por Carlos Pereira (Carlão), da Contraf-CUT, representada por Jeferson Meira, e do Sindicato dos Bancários de Macaé e Região, representado por Nayana Barcelos.

CONVIDADOS

O evento contou com a participação e palestras de Paulo Jäger (Dieese – RJ), Cátia Uehara (Dieese – SP) e Rui Carlos Stockinger (Professor da UCP e Coordenador do setor de Saúde do Trabalhador da Prefeitura de Petrópolis).

A primeira palestra foi de Paulo Jäger, que dissertou e debateu sobre Conjuntura Nacional.

Já Cátia Uehara palestrou sobre o Papel do Sistema Financeiro Nacional e do Crédito para Geração de Emprego e Renda, onde apresentou dados e gráficos que ilustraram o debate.

Por fim, Rui Carlos falou sobre a Síndrome de Burnout, assédio moral e suas implicações na saúde e qualidade de vida dos bancários e das bancárias. Rui apresentou pesquisas onde demonstrou onde e quando a categoria é mais afetada.

Todos os palestrantes abriram suas apresentações para perguntas dos participantes do evento e puderam esclarecer todas as suas dúvidas.

MOÇÕES DE APOIO

Foram aprovadas duas moções de apoio na 25ª Conferência Interestadual dos Bancários e das Bancárias: uma em apoio às deputadas federais vítimas de perseguição no congresso nacional; outra em apoio à Presidenta da Caixa, Maria Rita Serrano.

PROPOSTAS

Lutar pelo fim das metas, por melhores condições de trabalho, pela saúde dos trabalhadores, em defesa do emprego e por mais contratações foram as propostas aprovadas na 25ª Conferência Interestadual dos Bancários e das Bancárias.

O Presidente da Fetraf RJ/ES, Nilton Damião explicou como seria a dinâmica para a aprovação da propostas.

Em seguida, as propostas foram lidas e apresentadas e foram à votação.

A delegação e as propostas foram aprovadas por unanimidade e irão para a Conferência Nacional.

Nilton Damião agradeceu o comprometimento da categoria: “Foi uma Conferência proveitosa, engrandecedora. E leve. Saímos maiores e a unidade prevaleceu. Cada vez mais me orgulho de estar Presidente desta Federação, que há 65 anos vem lutando pela categoria bancária, assim como a classe trabalhadora em geral. Agora é levar as propostas aprovadas para Conferência Nacional. Muito obrigado a todas e todos os presentes!”

*as fotos oficiais do evento serão disponibilizadas num álbum de nosso Facebook 

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Fetraf RJ/ES lança pesquisa sobre problemas enfrentados no trabalho

A Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf-RJ/ES) abriu uma consulta para saber dos problemas enfrentados pela categoria bancária em sua rotina de trabalho.

A consulta, promovida pela Secretaria de Bancos Privados (Max Bezerra) junto com a Secretaria de Saúde do Trabalhador (Lizandre Borges), e com o aval do Presidente Nilton Esperança, garante o sigilo das respostas e servirá como base de dados e argumentos em debates nas comissões com os bancos públicos e privados e, também, para orientação e atuação dos Sindicatos.

Compartilhe o seu relato, seja de assédio moral, assédio sexual ou cobrança exacerbada de metas.

Sua voz é importante e pode fazer a diferença na luta por um ambiente laboral mais humano e justo.

Agradecemos sua participação e confiança.

A pesquisa é aberta para todas e todos os bancárias e bancários, sindicalizados ou não, que fazem parte dos Sindicatos dos Bancários filiados à Federação: Angra dos Reis e Região, Baixada Fluminense, Espírito Santo, Itaperuna e Região, Macaé e Região, Nova Friburgo e Região e Três Rios e Região.

Os trabalhadores tem até o dia 3 de julho para responder.

Para participar, acesse o link: https://fetrafrjes.org.br/consulta-problemas-enfrentados-no-trabalho/

PARTICIPE!

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Fetraf RJ/ES participa de ato contra juros altos do Banco Central

A Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf-RJ/ES), que representa os Sindicatos dos Bancários de Angra dos Reis e Região, Baixada Fluminense, Espírito Santo, Itaperuna e Região, Macaé e Região, Nova Friburgo e Região, Três Rios e Região, esteve presente ao ato dos trabalhadores contra as altas taxas de juros da economia brasileira, nesta terça-feira, 20 de junho, dia em que começa a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) para definir a taxa básica de juros, a Selic.

Hoje, o índice está em 13,75% ao ano, o que leva o Brasil a ter o juro real mais elevado em todo o mundo.

As manifestações ocorreram em todo o Brasil e fazem parte da Jornada de Lutas contra os Juros Altos, com o objetivo de pressionar Roberto Campos Neto, presidente da autoridade monetária, a parar de boicotar o Brasil e reduzir a taxa de juros que, nos patamares atuais, tem travado a economia.

Os protestos são organizados pela CUT e outras centrais, como Força Sindical, CTB, UGT, CSB, NCST, CSP Conlutas, Intersindical e A Pública. Também estão mobilizadas entidades sindicais, como a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), além de movimentos sociais.

No Rio de Janeiro, o protesto ocorreu em frente à sede do BC, na Avenida Presidente Vargas, Centro da cidade.

Para o Vice-Presidente da Fetraf RJ/ES, Pedro Batista, “o debate deve ser, não só dos movimentos sindicais e sociais. Mas, também, de toda a sociedade brasileira”.

*confira mais fotos em nossas redes sociais 

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25ª Conferência Interestadual da Fetraf RJ/ES ocorre dia 8 de julho

No dia 8 de julho, a Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES) realizará a 25ª Conferência Interestadual dos Bancários e das Bancárias.

O evento será presencial, no hotel Royal Macaé Palace, na cidade de Macaé, Rio de Janeiro, das 10 horas às 17 horas, e é aberto à todas e todos os bancários, ativos e aposentados, da base dos Sindicatos dos Bancários da Fetraf RJ/ES.

CONVIDADOS

O evento contará com a participação de Paulo Jäger (Dieese RJ), Cátia Uehara (Dieese SP) e Rui Carlos Stockinger (Professor da UCP e Coordenador do setor de Saúde do Trabalhador da Prefeitura de Petrópolis).

Paulo fará uma palestra sobre a Conjuntura Nacional. Já Cátia, fará uma palestra sobre o Papel do Sistema Financeiro Nacional e do Crédito para Geração de Emprego e Renda. Por fim, Rui Carlos palestrará sobre a Síndrome de Burnout e o Assédio Moral – Implicações na saúde e qualidade de vida dos e das bancárias.

PARTICIPE!

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Fetraf RJ/ES participa de reunião entre Coletivo Nacional de Segurança Bancária com Fenaban

Nesta segunda-feira, 12 de junho, a Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES) participou de uma reunião entre o Coletivo Nacional de Segurança Bancária da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), para dar continuidade à instalação do Grupo de Trabalho (GT) bipartite para avaliar os dados estatísticos, bem como a possibilidade de acordo acerca de adoção de dispositivos de segurança bancária.

Nilton Damião Esperança, Presidente da Fetraf RJ/ES, e Carlos Pereira de Araújo (Carlão), Diretor do Sindibancários/ES, participaram da reunião.

“A sensação de insegurança não é só causada pelos assaltados, também acontecem inúmeros casos de ameaças e agressões físicas, mais uma comprovação da necessidade de vigilantes”, afirmou Nilton Damião Esperança, presidente da Fetraf RJ/ES.

E completou: “No caso das agências sem portas de segurança, bandidos tem entrado armados e assaltado funcionários, clientes e usuários.
No caso dos caixas eletrônicos, saques altos aumentam o risco, pois não tem segurança nenhuma”.

A constituição do GT está garantida na Convenção Coletiva do Trabalho (CCT) dos bancários, conquista da Campanha Nacional dos Bancários 2022. “O tema é bastante sensível e temos que debater com toda sinceridade e responsabilidade que o mesmo requer”, disse o coordenador do Coletivo Nacional de Segurança Bancária da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Elias Hennemann Jordão.

A Fenaban repetiu a postura apresentada na Campanha Nacional e, com a afirmação de que houve redução no número de assaltos a agências e postos bancários de 2000 a 2021, propôs que a representação dos trabalhadores se juntem aos bancos e atuem contra as normas estaduais e municipais de segurança, que exigem aparatos de segurança além dos previstos na Lei 7.102/1983, que regulamenta a segurança bancária.

“Os casos reduziram justamente por causa dos sistemas de segurança, não há porque mexer em time que está ganhando”, disse Adelmo Andrade, representante da Federação Empregados em Estabelecimentos Bancários da Bahia e Sergipe (Feeb/BA-SE).

Elias considera a proposta apresentada pela Fenaban totalmente inoportuna. “Dada a conjuntura, existe uma preocupação com a retomada da violência. Por isso, entendemos que, se abrirmos mão de aparatos de segurança e de vigilantes neste momento, estaremos colocando em risco a categoria e os clientes. Acreditamos que temos que avançar na questão da segurança e não retroceder”, disse, ao lembrar que a retirada de portas de segurança e de vigilantes das agências bancárias desrespeita legislações específicas de estados e municípios e que existem várias decisões judiciais que condenam os bancos a pagarem multas pelo descumprimento das leis.

Levantamento do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), aponta que, ainda que em números relativos as transações via agências tenham perdido espaço, 48% delas são com movimentação financeira e que isso demonstra a importância de haver sistemas de segurança e vigilantes em qualquer tipo de agência bancária.

Juberlei Bacelo, da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro do Rio Grande do Sul (Fetrafi-RS), acrescenta que, mesmo nas chamadas unidades de negócios, continua havendo riscos e os bancos devem negociar antes de tomar medidas que reduzam a segurança. “Os bancos nos cobram de negociar antes de tomarmos qualquer medida, mas eles, infelizmente, vêm descumprindo a legislação, sem nenhum tipo de negociação com o movimento sindical”, disse. “Ninguém quer impedir novos modelos de agências, mas não se pode simplesmente descumprir a lei. É preciso haver negociação coletiva. Queremos juntos buscar soluções”, completou.

Os dirigentes sindicais também expuseram aos banqueiros às agressões que os trabalhadores vêm sofrendo nos últimos meses.

“Além disso, com o aumento dos registros e da venda de armas nos últimos anos no país, não vai demorar muito para que, nestas agências sem aparatos de segurança, as agressões descambem para situações mais graves”, reforçou o representante da Feeb/BA-SE.

*com informações da Contraf-CUT

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Fetraf RJ/ES participa de reunião entre CEBB e representantes do Banco do Brasil

A Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) se reuniu na tarde desta terça-feira (30) com representantes do Banco do Brasil para discutir os temas de combate ao assédio e avaliação da Gestão de Desempenho Profissional (GDP).

Danilo Funke Leme, Diretor de Bancos Federais e representante da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf-RJ/ES) na CEBB, representou a entidade na reunião.

Entre as propostas feitas pelos trabalhadores na mesa está a suspensão do descomissionamento até que o banco implemente correções em distorções que tornam a GDP um instrumento de assédio. “Tanto a cobrança de metas quanto a cobrança de desempenho caminham muito próximo ao assédio moral praticado dentro do banco. Os parâmetros da GDP, por exemplo, precisam ser claros para os funcionários, para que não continue sendo uma ferramenta punitiva ao invés de aprimoramento”, destacou a coordenadora da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), Fernanda Lopes.

Outra reivindicação dos trabalhadores foi a criação de um comitê paritário para debater casos de assédio moral. “Esse instrumento é para avançar de forma mais eficiente na identificação e resolução de casos de assédio no banco, construir saídas conjuntas e que realmente combatam a cultura do assédio”, explicou Fernanda Lopes.

O banco informou, com base nas reivindicações do movimento sindical, que estão realizando encontros de lideranças e que serão realizados treinamentos, visando a capacitação de gestores para que não reproduzam e combatam as práticas de assédio moral. Além disso, estudos estão em andamento para melhorar os canais da Ouvidoria, que teve a estrutura reduzida no período anterior.

“Nós pedimos celeridade do banco na conclusão e apresentação desses estudos. Entendemos que é preciso muito trabalho para acabar com a cultura do assédio dentro do banco e que isso leva tempo. Porém, a mudança precisa ser implementada imediatamente. A saúde das trabalhadoras e dos trabalhadores não pode esperar.  A GDP virou um instrumento de assédio, quando deveria ser um instrumento de aprimoramento”, reforçou Fernanda.

Agenda das mesas permanentes temáticas:

21/06 – Caixas e demais comissionados que estão no sistema da Plataforma de Suporte Operacional (PSO);

12/07 – Centrais de Relacionamento do Banco do Brasil (CRBB);

20/07 – Promoção da Diversidade/Igualdade de Oportunidade;

11/09 – Plano de Cargos e Salários e Programa Performa;

28/09 – Caixa de Assistência dos funcionários do Banco do Brasil (Cassi).

*com informações da Contraf-CUT

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Sistema Diretivo da Fetraf RJ/ES é realizado nesta terça (30)

Nesta terça-feira, 30 de maio, a Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), que representa os Sindicatos dos Bancários de Angra dos Reis e Região, Baixada Fluminense, Espírito Santo, Itaperuna e Região, Macaé e Região, Nova Friburgo e Região e Três Rios e Região, realizou mais um Sistema Diretivo.

Foi o sexto Sistema Diretivo da nova gestão da entidade.

A reunião, que foi realizada virtualmente, definiu as delegadas que participarão do 17º Congresso Estadual da CUT-RJ nos dias 11 e 12 de agosto, na cidade do Rio de Janeiro (Renata Soeiro, Elizabeth Paradela e Adilma Nunes), além de deliberar informações da 25ª Conferência Interestadual da Fetraf RJ/ES, que irá ocorrer em Macaé, no dia 8 de julho, e servirá para encaminhar e definir estratégias da Campanha Nacional dos Bancários de 2023.

A Conferência será aberta a todas e todos os trabalhadores do ramo financeiro da base da Federação.

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Fetraf RJ/ES participa de reunião entre Coletivo Nacional de Saúde e Fenaban

A Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf-RJ/ES) participou de reunião entre o Coletivo Nacional de Saúde da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e a Comissão de Negociações da Federação Nacional dos Bancos (CN Fenaban), retomando a mesa permanente de negociações sobre saúde.

Na reunião, ocorrida nesta nesta segunda-feira, 29 de maio, foi proposto um fluxo de resolução dos problemas, que se arrastam há anos.

Paulo Alves, Presidente do Sindicato dos Bancários de Macaé e Região, participou e representou a Fetraf RJ/ES.

“A constante discussão sobre o tema Saúde do Trabalhador Bancário é primordial e decisiva para a melhoria constante das condições de trabalho. É essencial criar com os bancos, canais de diálogo e comitês de acompanhamento dos casos de saúde dos bancários, tendo em vista o crescimento vertiginoso do risco ergonômico e psíquico-social. As questões de saúde precisam ser tratadas e negociadas, definitivamente, pelos bancos que insistem em não apresentar soluções e propostas que venham a melhorar a saúde do trabalhador bancário. É de fundamental importância que o movimento sindical siga mobilizado nas cláusulas sociais que serão negociadas quando da renovação de nosso acordo coletivo.”, comentou Paulo Alves.

PRIORIDADES

A primeira questão é a necessidade de criar um comitê de acompanhamento bipartite para evitar eventuais descumprimentos de cláusulas acordadas na CCT.

“Na pandemia isso funcionou muito bem. Os sindicatos, de todo o Brasil, recebiam as denúncias, enviavam ao comitê, que procurava os bancos e retornavam para eles, com respostas e encaminhamentos para os problemas”, lembrou Mauro Salles, secretário de Saúde da Contraf-CUT

Outra proposta é a criação de canais de diálogo com entidades e bancários para que haja um acolhimento adequado. A avaliação dos representantes dos trabalhadores é de que há muita desorientação, falta de informações corretas, dificuldade de fornecimento de documentação e no cumprimento de cláusulas da CCT, quando o bancário necessita de tratamento de saúde.

CLÁUSULA 61 DA CCT

O Coletivo reivindica também o aperfeiçoamento da cláusula 61 da CCT (Mecanismos de prevenção de conflitos nos ambientes de trabalho), com canais específicos para denúncia; definindo um fluxo de apuração transparente e com a participação dos sindicatos. “Para nós, 45 dias para apuração é muito, diante da gravidade da situação”, apontou Salles.

PCMSO

Os dirigentes sindicais querem também ter ciência do fluxo de informações do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO), especialmente ter acesso ao relatório anual, para saber das estáticas.

“Quanto ao Programa de Retorno ao Trabalho, conquista da categoria prevista na cláusula 43 da CCT, os bancos deverão construir sua implementação em negociação com sindicatos, garantindo o previsto nesta cláusula”, disse Salles.

Por último, o Coletivo cobrou a definição de um fluxo de encaminhamento dos bancários adoecidos com transparência e clareza nos procedimentos.

Depois da apresentação da proposta, a Fenaban pediu um tempo para estudar a pauta e retornou com negativa da transparência de dados do PCMSO, pedindo para que sejam utilizados dados públicos, referentes ao ano de 2020.

RESOLUÇÕES

A Fenaban se comprometeu a avaliar a reivindicação da criação do canal de denúncia e trazer proposta do que foi feito até o momento. Os representantes dos bancos também pediram mais informações sobre a criação de canais de diálogo com entidades e bancários para que haja um acolhimento adequado. As demais demandas também serão respondidas na próxima reunião.

O Coletivo de Saúde se comprometeu a formalizar as reivindicações e pediu o máximo de celeridade para o retorno.

*com informações da Contraf-CUT

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Bolsonaro usou Caixa para se reeleger e deixou rombo bilionário

Em busca desesperada pela reeleição, Jair Bolsonaro abriu um rombo bilionário nas contas da Caixa Econômica Federal. As informações foram reveladas pelo portal UOL.  A denúncia mostra como o dinheiro público foi usado de forma descarada na campanha eleitoral do ex-presidente.

Ajudado pelo presidente do banco Pedro Guimarães, demitido por acusações de assédio, Bolsonaro criou duas linhas de crédito. Até as eleições, a Caixa liberou R$ 10,6 bilhões para 6,8 milhões de pessoas. No entanto, Bolsonaro não conseguiu se reeleger e o resultado foi um enorme calote nas contas do banco.

De acordo com a reportagem, assinada pela jornalista Amanda Rossi, a instituição financeira foi usada como ferramenta de campanha de Bolsonaro por meio de manobras obscuras e sem transparência. A publicação ressalta que essas ações arriscadas expuseram o banco a um nível de risco sem precedentes na história recente.

Segundo o UOL, as medidas impostas por Bolsonaro custaram a queima de reservas da Caixa. No último trimestre de 2022, informa a publicação, o índice de liquidez de curto prazo chegou 162 bilhões de reais, 70 bilhões a menos do que ano anterior. Este é o menor nível do índice – um indicador de risco – já registrado pelo banco.

“SIM DIGITAL” E CONSIGNADOS
As medidas provisórias assinadas por Bolsonaro resultaram na criação de uma linha de microcrédito para pessoas com restrição de crédito, chamada “SIM Digital”, e na liberação de empréstimos consignados para o programa Auxílio Brasil. No entanto, o alto índice de inadimplência nessas operações trouxe consequências graves para a Caixa.

No caso do SIM Digital, a inadimplência chegou a 80% neste ano, o que deve acarretar um rombo nas contas do banco. Parte desse prejuízo será coberta com recursos do FGTS. Já no caso dosempréstimos consignados para o Auxílio Brasil, mais de 100 mil devedores foram excluídos do Bolsa Família este ano e o pagamento das parcelas é incerto.

Em fevereiro, o ministro da Secretaria de Comunicação, Paulo Pimenta, já havia denunciado o uso da Caixa na tentativa de comprar votos.

Fonte: Fórum 

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Fetraf RJ/ES repudia ataques à Previ

A Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES) repudia a decisão do Juiz Substituto da 1ª Vara Cível do Distrito Federal, Marcelo Gentil Monteiro, que afastou do cargo, o Presidente da Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ), João Fukunaga.

“A decisão do juiz tem viés político, não tem base e desrespeita os processos de elegibilidade do Banco do Brasil e da própria Previ. Esses ataques atingem não só a gestão da Previ, como também o movimento sindical.”, analisou Nilton Damião Esperança, Presidente da Fetraf RJ/ES.

A Federação aguarda a revogação da liminar pelo Poder Judiciário.