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Presidente da Fetraf RJ/ES participa de mesa com Fenaban para apresentar resultados da pesquisa de saúde

Nilton Damião Esperança, Presidente da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), participou nesta quinta-feira, 11 de abril, de uma reunião entre o Comando Nacional dos Bancários, juntamente com o Coletivo Nacional de Saúde da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), para apresentar os resultados da pesquisa “Avaliação dos Modelos de Gestão e das Patologias do Trabalho Bancário”, realizada pela Secretaria de Saúde do Trabalhador da Contraf-CUT, em colaboração com pesquisadores do Instituto de Psicologia da Universidade de Brasília (UNB).

Entre muitos dados impactantes, os que mais chamam atenção é que cerca de 80% dos trabalhadores do ramo financeiro declaram ter tido pelo menos um problema de saúde relacionado ao trabalho no último ano. Deles, quase metade está em acompanhamento psiquiátrico. O principal motivo declarado para buscar tratamento médico foi o trabalho. Entre os que estão em acompanhamento psiquiátrico, 91,5% estão utilizando medicações prescritas pelo psiquiatra, um percentual que cai para 64,4% entre os que estão em outros tipos de acompanhamentos médicos.

“Esse estudo mostra a importância de estarmos atentos ao modelo de gestão dos bancos, principalmente, em relação aos assuntos relacionados a saúde mental dos trabalhadores. É necessário que se implemente medidas que assegurem um ambiente de trabalho seguro e saudável para bancárias e bancários.”, comentou Nilton Damião.

Segundo a pesquisa, o atual modelo não apenas dita as condições laborais, mas também é identificado como uma fonte substancial de psicopatologias, que potencialmente distorcem a subjetividade e os laços sociais dos funcionários, o que resulta em sintomas de adoecimento e agravos à saúde mental.

Cultura do produtivismo adoece

A coordenadora da pesquisa, doutora Ana Magnólia Mendes, explicou que as análises indicam a presença intensa de discursos e práticas de controle, caracterizadas pelo foco nas metas, o controle exacerbado, a despersonalização dos trabalhadores, a presença de uma hierarquia rígida e o uso de ameaças como ferramentas de gestão intensifica, por sua vez, a competitividade e o produtivismo nas relações de trabalho e a presença de vivências de violência no trabalho e de sobrecarga. “Também a presença intensa de relações competitivas, marcadas pela exclusão dos funcionários na tomada de decisão da organização, pelo cerceamento da autonomia no trabalho, pela distribuição injusta, pela indefinição de tarefas e pela presença de disputas profissionais no local de trabalho estimuladas pela chefia, intensificam a violência no trabalho”, completou Ana Magnólia.

De acordo com a doutora, a presença intensa de relações produtivistas, por sua vez, intensifica a sobrecarga no trabalho. “Essas relações produtivistas, conforme descrito pela amostra, são caracterizadas pelo foco em metas, pela cobrança por resultados, pela pressão intensificada pela vigilância de resultados e também pela insuficiência de pessoas para realizar as tarefas que contribui para um ritmo de trabalho excessivo”, afirmou.

“Essas relações produzem as patologias da violência e da sobrecarga, caracterizadas pela presença intensa de vivências de cansaço, desgaste, sobrecarga, frustração, desmotivação, falta de liberdade de expressão e de opções no trabalho, indiferença entre colegas e desconfiança entre chefia e subordinados, as quais aumentam a presença de sintomas de adoecimento marcados por características de transtornos ansiosos”, completou Ana Magnólia Mendes.

O estudo, que contou com a participação de 5.803 bancários em todo o Brasil, revelou a presença intensa de fatores de risco do trabalho bancário, bem como uma alta ocorrência de sintomas de adoecimento entre os trabalhadores. Para o secretário de Saúde da Contraf-CUT, Mauro Salles, os resultados trouxeram à tona preocupações significativas sobre os impactos do modelo de gestão adotado pelos bancos na saúde mental dos trabalhadores. “Diante desse cenário, torna-se imperativo agir de forma imediata sobre os fatores críticos, buscando modificá-los, e melhorar as condições laborais”, avaliou Salles.

Repostas às reivindicações

Os representantes dos trabalhadores aproveitaram o encontro para cobrar algumas respostas das reivindicações apresentadas à Fenaban no último encontro, como a modernização da cláusula 61 da Convenção Coletiva de Trabalho, que trata de prevenção de conflitos, e o fluxo de acolhimento aos trabalhadores adoecidos.

Os bancos pediram um prazo maior para os retornos. “Na última reunião eles haviam se comprometido a nos retornar e, agora, pediram um prazo maior. Isso frustrou nossa expectativa, mas daremos mais um voto de confiança”, lamentou Mauro. “Os dados apresentados hoje reforçam a importância das reivindicações apresentadas aos bancos em reação às metas abusivas, assédio moral e a necessidade de um acolhimento humanizado aos trabalhadores adoecidos”, finalizou Mauro.

A próxima reunião deve ser marcada ainda em abril.

*com informações da Contraf-CUT

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Fetraf RJ/ES se reúne com Comando Nacional dos Bancários em SP

Nesta quarta-feira, 10 de abril, a Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), através do Presidente da entidade, Nilton Damião Esperança, e do Diretor do Sindicato dos Bancários do Espírito Santo (Sindibancários/ES), Carlos Pereira de Araújo (Carlão), se reuniu com o Comando Nacional dos Bancários, na Sede da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), em São Paulo.

A reunião teve como objetivo organizar a Conferência Nacional dos Bancários, colocando as demandas e pautas mais necessárias para a categoria.

Também foi aprovado a Consulta Nacional dos Bancários, que será enviada, posteriormente, para as Federações e Sindicatos.

Nilton Damião, em sua fala, elogiou a apresentação de Adriana Marcolino, do Dieese, analisando a conjuntura atual, onde dissertou sobre os avanços tecnológicos e o quanto isso impacta na categoria bancária. Nilton destacou o adoecimento da categoria. “Temos que levar para mesa, a discussão sobre as melhorias das condições de trabalho, dos trabalhadores bancários, o problema de fechamento de agências, demissões e cobranças absurdas de metas”. Também destacou a importância de se manter o acordo por 2 anos, e que “é preciso uma atenção especial nos preços dos alimentos, e como os bancos cobram os sindicatos e federações em relação a processos, manifestações e paralisações. Ameaçam retirar a mesa de negociação, mas tomam várias atitudes unilaterais, alertando que temos que cobrar as mesmas demandas.”, concluiu.

Já Carlão, falou dos desafios da Campanha Nacional dos Bancários. “É necessário pressionar os bancos para alterar as condições de trabalho, exigindo o fim das metas e do assédio moral. Além disso, queremos uma PLR melhor, reposição das perdas e aumento real, defesa do emprego, defesa dos bancos públicos, defesa da democracia, construção de um movimento de massas contra a carestia dos alimentos e construir um 1 de maio de massa.”, declarou.

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Fetraf RJ/ES participa de curso promovido pela CUT-Rio

A Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES) está participando do Curso “CEPS – Concepção, Estrutura e Práticas Sindicais”, realizado pela Secretaria de Formação Sindical da Central Única dos Trabalhadores do Rio de Janeiro (CUT-Rio).

Elizabeth Paradela e João Marcelo, pelo Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense; e Fernanda Athayde, Demetruis Bahia e Arthur Hindorf, pelo Sindicato dos Bancários de Angra dos Reis e Região; estão representando a entidade no 1° Módulo do curso, que ocorre do dia 9 a 11 de abril.

O CURSO

Dividido em três módulos ou nove aulas, todas em ambiente virtual, o curso tem o objetivo de promover uma reflexão sobre a história da classe trabalhadora brasileira e de suas organizações, considerando os diversos contextos na perspectiva das lutas por direitos.

Os participantes também poderão compreender o processo de construção da organização sindical da CUT e seu contraponto ao corporativismo, além de refletir sobre os desafios políticos e organizativos do movimento sindical Cutista na atualidade.

O Curso CEPS faz parte do Plano de Trabalho 2024 da CUT-Rio, aprovado em reunião do Coletivo Estadual de Formação.

CALENDÁRIO DO CURSO

• 1° Módulo: 09 a 11 de abril
• 2º Módulo: 21 a 23 de maio
• 3º Módulo: 18 a 20 de junho

OBJETIVOS

(1) refletir sobre a história da classe trabalhadora brasileira e de suas organizações nos diferentes contextos na perspectiva das lutas cotidianas por direitos;
(2) compreender o processo de construção da organização sindical da CUT e seu contraponto ao corporativismo; e
(3) refletir sobre os desafios políticos e organizativos do movimento sindical CUTista na atualidade.

EMENTA DO CURSO

1° Módulo – Mercado de trabalho hoje, representatividade da CUT e a formação da classe trabalhadora. Breve história do mov. sindical: do sindicalismo livre à estrutura sindical corporativa – entre a conciliação e o conflito de classes.

2º Módulo – Os diferentes contextos políticos e a ação sindical no período da breve redemocratização em 1945 ao golpe de 1964, a ditadura militar e o renascimento do sindicalismo combativo.

3º Módulo – O movimento de fundação da CUT, o desafio de superação do corporativismo e a sua atualidade. A luta pela valorização do salário-mínimo, da negociação coletiva e da contratação coletiva do trabalho, além da atualização organização sindical CUTista no contexto das transformações em curso no mercado de trabalho e na composição da classe trabalhadora.

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Participe da consulta sobre o Gera (Itaú)

A Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES). através da Secretaria de Bancos Privados e da Comissão de Organização dos Funcionários (COE) do Banco Itaú-Unibanco, lançou uma pesquisa que irá consultar trabalhadoras e trabalhadores do banco, das bases dos Sindicatos dos Bancários de Sindicatos dos Bancários de Angra dos Reis e Região, Baixada Fluminense, Espírito Santo, Itaperuna e Região, Macaé e Região, Nova Friburgo e Região e Três Rios e Região, sobre o programa de remuneração variável, o GERA.

O prazo para responder a consulta é dia 17 de abril, quarta-feira.

Para participar, basta acessar o link: https://fetrafrjes.org.br/itau-alteracoes-gera-trimestral-semestral-decola/

SUA PARTICIPAÇÃO É FUNDAMENTAL!

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Loterias: Empregados são contra retirada da operação da Caixa

A Comissão de Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados vai realizar na quarta-feira (3), a partir das 14h, uma audiência pública para debater a proposta de transferência das operações das loterias federais para uma empresa subsidiária da Caixa Econômica Federal. A audiência foi solicitada pela deputada Erika Kokay (PT-DF) e pelo deputado Tadeu Veneri (PT-PR) a pedido da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro da CUT (Contraf-CUT) e da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae).

Leia também:
>>>>> Deputada fala sobre a transferência das Loterias para subsidiárias

“Cerca de 40% do lucro da Caixa com as Loterias são destinados para o investimento em educação, saúde e outros diversos projetos sociais. Transferir a operação para uma subsidiária facilita a privatização, o que levará a perda de investimentos nestas áreas”, observou a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e vice-presidenta da CUT, Juvandia Moreira, que será uma das debatedoras da audiência.

Em 2023, dos 23,4 bilhões arrecadados em Loterias, 9,2 bilhões foram para destinação social.

Para a empregada da Caixa e diretora executiva da Contraf-CUT, Eliana Brasil, a transferência das operações das Loterias para uma subsidiária pode interferir, inclusive, no poder de decisão dos deputados e senadores sobre estas operações.

“Os brasileiros precisam estar cientes que pode haver perda de investimentos e precisam ser chamados a decidir se querem esta transferência. Mas, caso ela ocorra, nem os deputados e senadores poderão mais opinar, pois o STF (Supremo Tribunal Federal) já autorizou a privatização de subsidiária sem a necessidade de autorização do Congresso Nacional, o que não acontece no caso de manutenção das operações pela Caixa”, explicou Eliana, ao lembrar que, após ação da Contraf-CUT e da Fenae, o Supremo proibiu a privatização de empresas públicas sem autorização do Congresso, mas liberou a privatização de subsidiárias.

A Contraf-CUT já enviou um ofício ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, manifestando sua preocupação com a possibilidade de transferência das Loterias da Caixa Econômica Federal para uma subsidiária e solicitando o auxílio do ministro para suspensão da pauta, pois a medida pode comprometer o papel social do banco.

“Essa transferência é desnecessária, a própria Caixa pode entregar o que está sendo projetado para a Caixa Loterias, se a área tiver mais investimento de estrutura e tecnologia. Nosso foco é sempre fortalecer a Caixa e valorizar os empregados”, disse a coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) e representante recém-eleita pelos trabalhadores para representá-los no Conselho de Administração da Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt, que também participará do debate.

Fonte: Contraf-CUT

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Depois de cobrança do movimento sindical, Mercantil aumenta limite para saque diário

Em janeiro de 2024, entidades sindicais de bancários de todo o Brasil receberam denúncias de que a instituição financeira havia reduzido, para R$1.000,00, o limite de saque dos aposentados que recebem o pagamento do INSS em suas unidades. A medida obrigava os beneficiários a terem que ir mais vezes na unidade bancária, o que gerava revolta e indignação.

Para Marco Aurélio Alves, funcionário do Mercantil e coordenador Nacional da Comissão dos Empregados, valeu toda a pressão dos sindicatos sobre o banco. “Denunciamos e cobramos uma providência urgente a favor dos aposentados e funcionários, que eram muito questionados pelos clientes. Mesmo que não exista uma resolução do Banco Central que proíba o limite de saque diário, como o foi imposto pelo Mercantil, o que permite que cada banco estabeleça suas regras, a antiga limitação de R$ 1.000,00 prejudicava ainda mais os beneficiários que recebem apenas um salário-mínimo e que teriam de gastar mais com transporte e locomoção para sacar o resíduo salarial. Um verdadeiro absurdo”, observou.

“A decisão pelo saque parcelado deveria ser de cada um, não uma coisa forçada pelo banco. O aumento do limite para R$ 1.450,00 irá amenizar a situação dos aposentados que recebem apenas o salário e que poderão sacar todo o benefício de uma só vez”, afirmou Vanderci Antônio da Silva, funcionário do Mercantil e dirigente sindical.

Fonte: Contraf-CUT

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Fetraf RJ/ES apoia Chapa 1 “Previ para os associados” nas eleições Previ

A Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), que representa os Sindicatos dos Bancários de Angra dos Reis e Região, Baixada Fluminense, Espírito Santo, Itaperuna e Região, Macaé e Região, Nova Friburgo e Região e Três Rios e Região, apoia a Chapa 1 – “Previ para os Associados” – nas disputas às Eleições Previ 2024, que ocorrem entre o dia 12 de abril e o dia 24 do mesmo mês.

Com o mote “Nossa Previ segura e no caminho certo”, a Chapa 1 também conta com o apoio da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e da maior parte das entidades que defendem o funcionalismo do Banco do Brasil (BB).

As eleições neste ano são para definir os ocupantes para o Conselho Deliberativo, Conselho Fiscal e Diretoria de Seguridade.

“Nossa Federação apoia a Chapa 1, pois sabemos de seu histórico de atuação na Previ. São anos de segurança e estabilidade, como mostram os resultados dos planos. Por isso, em nome da nossa entidade, declaro meu apoio, enquanto Presidente.”, declarou Nilton Damião Esperança, Presidente da Fetraf RJ/ES.

O último resultado dos planos, divulgado no início de março, mostrou que, em 2023, o Plano 1, atingiu o maior superávit (R$ 14,5 bilhões) dos últimos dez anos, enquanto o Previ Futuro fechou o ano com rentabilidade acumulada de 16,1% ao ano, quase o dobro da meta de referência de 8,5%.

Veja a seguir as propostas da Chapa 1 – Previ para os Associados:

Plano 1

•             Cobrar do BB a integralização de reservas matemáticas referentes às verbas P210 e P220 e aquelas em virtude de demandas judiciais trabalhistas.
•             Criar programa de assessoramento na gestão dos benefícios dos associados com a participação de seus familiares.
•             Manter a estratégia de ajuste de rentabilidade e vencimento dos ativos com compromissos de longo prazo.
•             Manter a diversificação na renda variável visando mitigar riscos

Previ Futuro

•             Diversificar investimentos e criar perfis com mais opções.
•             Revisar a Fórmula da PIP para que mudanças no Plano de Carreira do BB não prejudiquem os associados.
•             Alterar o regulamento para permitir resgate parcial de contribuições facultativas.

Capec

•             Ampliar o público da Capec com campanhas junto ao Previ Futuro e criação do Capec Família.

Previ Família

•             Ampliar e consolidar o plano com crescimento da base de associados e ativos.

Empréstimos

•             Agilizar a utilização do FGTS para amortizar prestações do financiamento.

Gestão

•             Melhorar a satisfação do associado em sua experiência no relacionamento com a Previ.
•             Pela filiação dos funcionários oriundos dos bancos incorporados ao Previ Futuro e pela administração dos seus planos de benefícios.
•             Pelo fim do voto de minerva no Conselho Deliberativo e a volta dos direitos do corpo social.
•             Contra a norma de “contabilização dos títulos públicos e do passivo a mercado”, que traz incerteza.
•             Manutenção da estrutura de governança paritária e do corpo técnico composto por associados dos planos e contra o PL 268 – que retira a participação dos associados na gestão.
•             Digitalização dos processos de atendimento.
•             Melhorar a comunicação com pensionistas.
•             Fortalecer a Ouvidoria.

Ambientais, Sociais, de Governança Corporativa e de Integridade (ASGI)

•             Aperfeiçoar o ranking de ASGI da Previ, propondo a criação de indicadores que mensurem a efetividade das ações nas empresas participadas.

Clique aqui para conhecer a campanha da Chapa 1, com histórico de trabalho e currículo dos candidatos.

*Com informações da Contraf-CUT

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Fetraf RJ/ES participa de seminário sobre as conquistas e desafios das mulheres bancárias

Nesta quarta-feira, 27 de março, a Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES) participou do “Seminário: Conquistas e desafios das mulheres bancárias”, em São Paulo.

Pela Federação, participaram: Bethania Emerick, Diretora Cultural, Elizabeth Paradela, Diretora de Formação Sindical, e Renata Soeiro, Diretora de Estudos e Planejamento.

O seminário foi realizado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), em continuidade às atividades e ações políticas do mês de março, alusivas às lutas pelos direitos das mulheres, com o objetivo de fortalecer o reconhecimento da trajetória de lutas para a formação de dirigentes e novas dirigentes e trabalhadoras do ramo financeiro.

O evento debateu história; as mulheres na construção do movimento sindical bancário; análise do presente e construção do futuro; conjuntura e desafios na categoria; e os desafios nas cidades, para a construção de um novo Brasil.

Após o término do seminário, Bethania Emerick comentou: “Este seminário é de fundamental relevância para ajudar a entender a história das mulheres na construção do movimento sindical, suas lutas e conquistas, especialmente, no setor bancário. E, também, para entendemos em que ponto histórico estamos e o quanto ainda precisamos conquistar.”.

“Essa discussão é, ainda, muito recente em termos históricos, quando pensamos que, somente nos anos 70, o Banco do Brasil abriu concurso para mulheres. E, somente no ano 2000, a Fenaban aceitou ter uma mesa sobre igualdades e oportunidades para, a partir de então, nós, mulheres sindicalistas, podermos discutir assuntos que nos são pertinentes. Ter um coletivo que discute esse assunto sobre igualdade entre homens e mulheres é relevante, sobretudo, a partir do protagonismo das mulheres na mesa de negociação. A categoria bancária conseguiu avançar (inclusive no governo anterior, fascista e misógino), porque é de luta e não se privou de falar do assunto e propor ações. Buscamos a construção de uma sociedade justa e igualitária, que seja boa para todas as pessoas, onde as mulheres não tenham medo de existir. Sempre lembrando das muitas mulheres que vieram antes de nós, abrindo caminho e espaço para que nós mesmas possamos falar por nós, sobre nossas questões. Por isso, precisamos que as mulheres ocupem todos os espaços e não somente aqueles que tratam de assuntos exclusivamente femininos: nada sem nós, porque tudo é sobre nós. A presença das mulheres em posições de relevância e poder impulsiona, encoraja e incentiva outras, mobilizando e aumentando a presença de mulheres, em todos os âmbitos. Ainda há muito a ser conquistado, e esperamos que esse movimento seja de referência para outras categorias e, em consequência, para a sociedade.”, completou.

E finalizou. “É Preciso, também, ampliar o debate sobre a atuação das mulheres no movimento sindical, que ainda é muito masculino. Ainda enfrentamos o machismo no movimento, além das dificuldades diárias que temos na vida cotidiana. Ressalto a importância do movimento sindical, principalmente bancário, no sentido de avançar na pauta de igualdade salarial, que representa verdadeiro marco na luta contra a desigualdade de gênero no Brasil, por estabelecer diretrizes claras para empresas, quanto à igualdade de remuneração entre homens e mulheres.”

MÊS DAS MULHERES

O mês de março é um mês dedicado à Luta das Mulheres.

Apesar da presença massiva no mercado de trabalho, estamos longe de alcançar a igualdade de gênero. As mulheres continuam enfrentando desafios para se colocar no mundo do trabalho, apesar de qualificadas para as funções.

Todos os avanços conquistados até aqui são fruto da organização em coletivos onde se ampara e pensa formas de enfrentamento pela garantia dos direitos das mulheres.

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Nota de Solidariedade às vítimas das chuvas no RJ e ES

A Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), que representa os Sindicatos dos Bancários de Angra dos Reis e Região, Baixada Fluminense, Espírito Santo, Itaperuna e Região, Macaé e Região, Nova Friburgo e Região e Três Rios e Região, manifesta sua profunda solidariedade à população afetada pelas intensas chuvas que atingiram os estados do Espírito Santo e Rio de Janeiro, nestes últimos dias.

Solicitamos às autoridades soluções imediatas para os problemas decorrentes destes eventos climáticos, que tanto afetam a população brasileira.

Expressamos, também, nosso pesar às famílias das vítimas e estaremos atentos e à disposição de bancárias e bancários, caso seja necessário.

No Espírito Santo, as mortes por conta das fortes chuvas subiram para 20, nesta terça-feira (26). As informações são do boletim do governo do estado, que também apontou um crescimento no número de desaparecidos para sete vítimas.

E, em todo o Estado do Rio de Janeiro, nove pessoas morreram em decorrência da chuva.

É essencial a conscientização sobre os riscos à saúde decorrentes dos alagamentos. E ressaltamos, ainda, a necessidade de acompanhar os comunicados oficiais das autoridades competentes.

Em situações de emergência, entre em contato com os Bombeiros, pelo número 193, ou pelo número 199, Defesa Civil.

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Sindicato dos Bancários de Angra dos Reis paralisa agência do Itaú

O Sindicato dos Bancários de Angra dos Reis e Região, filiado à Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), paralisou o atendimento da agência 6194 (Centro de Angra) do Banco Itaú, nesta terça-feira (26/3), em resposta ao afastamento de dois dirigentes sindicais de suas funções, sem direito a remuneração.

O Departamento Jurídico do Sindicato foi acionado e o caso já está na justiça.

Além disso, a paralisação é para protestar contra a demissão de uma trabalhadora da agência 8265, que tem câncer e estava de licença pelo INSS.

O banco alega insubordinação por parte dos dirigentes sindicais.

Segundo o Sindicato, a informação não procede. E, o que o banco quer é, na realidade, impedir a ação de diretores, que representam bancários e bancárias, que denunciam as práticas de assédio moral na cobrança de metas abusivas que adoecem trabalhadoras e trabalhadores do Itaú, em todo Brasil.

A entidade afirma, também, que não permitirá tais arbitrariedades e que seu protesto é legítimo.

FETRAF RJ/ES

A Federação entrou em contato com o Gerente de Relações Sindicais, Gustavo Fernandes Barbosa, e solicitou uma urgente videoconferência na próxima quinta-feira, 28 de março.

Nilton Damião Esperança, Presidente da Fetraf RJ/ES, foi o responsável pelo contato. “Não aceitaremos qualquer tipo de assédio vindo do Itaú, mas é importante lembrar que os dirigentes sindicais devem agir e trabalhar de acordo com as normas vigentes. Solicitei essa reunião, onde estará a diretoria do Sindicato de Angra, eu e representantes do banco. Com certeza, chegaremos numa solução que atenda todas as partes.”, comentou Nilton.