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“Os impactos negativos da política de juros altos do Banco Central do Brasil” – por Nilton Esperança

A política de juros altos determinada pelo Banco Central do Brasil tem sido objeto de críticas ao longo dos anos. Essa abordagem, que busca controlar a inflação e atrair investidores, tem consequências significativas para a economia do país. Neste texto, iremos explorar três aspectos problemáticos dessa política: o aumento indevido dos juros, a dificuldade em parcelar dívidas e o fechamento de empresas, resultando em desemprego em massa.

Aumento indevido dos juros

Um dos principais problemas da política de juros altos é o aumento indevido das taxas, que ocorre em momentos em que a economia precisa de estímulos para crescer. Ao elevar os juros, o Banco Central busca controlar a inflação, mas essa estratégia pode ser prejudicial em certos contextos econômicos. Taxas de juros elevadas encarecem o crédito e desestimulam o consumo e o investimento, o que resulta em uma desaceleração econômica.

Em períodos de recessão, por exemplo, quando a economia já está fragilizada, o aumento dos juros pode agravar a situação, dificultando a recuperação e prolongando o período de crise. Além disso, juros altos tornam os empréstimos e financiamentos menos acessíveis, prejudicando tanto as pessoas físicas quanto as empresas, que acabam adiando seus planos de investimento e expansão.

Dificuldade em parcelar dívidas

Outro aspecto problemático da política de juros altos é a dificuldade enfrentada pelos indivíduos e empresas em parcelar suas dívidas. Com taxas elevadas, o valor dos juros se torna exorbitante, tornando praticamente impossível para muitas pessoas arcar com suas obrigações financeiras. Isso leva a um ciclo vicioso em que as dívidas se acumulam, o que, por sua vez, leva a uma redução ainda maior do consumo e do investimento.

Além disso, a dificuldade em parcelar dívidas afeta negativamente a confiança dos consumidores e empresários, gerando incertezas e desestabilizando a economia como um todo. A falta de alternativas acessíveis para o pagamento de dívidas pode levar a inadimplência em larga escala, aumentando os problemas financeiros tanto para as famílias quanto para as empresas.

A política de juros altos adotada pelo Banco Central do Brasil tem sido objeto de debates acalorados ao longo dos anos. Embora tenha seus defensores, é inegável que essa abordagem tem causado impactos negativos significativos, especialmente no fechamento de empresas e no aumento do desemprego em massa no país.

Quando o Banco Central decide elevar a taxa de juros, seu principal objetivo é controlar a inflação, uma preocupação legítima em uma economia instável como a brasileira. No entanto, a taxa de juros alta torna o crédito mais caro, dificultando o acesso das empresas a financiamentos e empréstimos bancários. Para muitas empresas, especialmente as pequenas e médias, essa restrição financeira pode ser insustentável, levando ao fechamento das portas.

Um dos principais impactos negativos da política de juros altos é a diminuição dos investimentos produtivos. Com o custo do capital aumentando, as empresas se veem desencorajadas a realizar investimentos em expansão, modernização e contratação de mão de obra. Isso resulta em um ciclo vicioso, no qual o baixo investimento leva a uma menor atividade econômica, o que, por sua vez, leva a menos contratações e aumento do desemprego.

Fechamento de empresas

O fechamento de empresas tem um efeito dominó na economia. Quando uma empresa encerra suas operações, não apenas os empregos diretos são perdidos, mas também há um impacto indireto sobre os fornecedores, parceiros comerciais e prestadores de serviços relacionados. Essa cadeia de eventos pode desencadear um colapso em setores inteiros da economia, ampliando ainda mais o desemprego.

Além disso, os juros altos também afetam negativamente o consumo. Com o crédito mais caro, as famílias reduzem seus gastos, o que impacta diretamente o comércio e os serviços. A queda na demanda por produtos e serviços leva a uma diminuição nas vendas e, consequentemente, a demissões em massa.

É importante ressaltar que o desemprego em massa não é apenas um problema econômico, mas também social. O desemprego afeta a qualidade de vida das pessoas, aumenta a desigualdade social e pode levar ao aumento da criminalidade e da instabilidade social.

Diante desses impactos negativos, é fundamental que o Banco Central do Brasil avalie cuidadosamente os efeitos da política de juros altos. Embora o controle da inflação seja importante, é igualmente essencial considerar outras variáveis econômicas, como o crescimento do emprego e a estabilidade do setor empresarial. A busca por um equilíbrio entre esses elementos pode ajudar a mitigar os impactos negativos e promover um ambiente econômico mais saudável e sustentável.

A Fetraf RJ/ES acredita que a política de juros altos adotada pelo Banco Central do Brasil tem causado efeitos negativos na economia nacional. A restrição ao crédito e a diminuição dos investimentos produtivos afetam profundamente a economia como um todo, gerando consequências sociais e econômicas indesejadas. É necessário buscar um equilíbrio.

Nilton Damião Esperança – Presidente da Fetraf RJ/ES

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25ª Conferência Interestadual da Fetraf RJ/ES ocorre dia 8 de julho

No dia 8 de julho, a Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES) realizará a 25ª Conferência Interestadual dos Bancários e das Bancárias.

O evento será presencial, no hotel Royal Macaé Palace, na cidade de Macaé, Rio de Janeiro, das 10 horas às 17 horas, e é aberto à todas e todos os bancários, ativos e aposentados, da base dos Sindicatos dos Bancários da Fetraf RJ/ES.

CONVIDADOS

O evento contará com a participação de Paulo Jäger (Dieese RJ), Cátia Uehara (Dieese SP) e Rui Carlos Stockinger (Professor da UCP e Coordenador do setor de Saúde do Trabalhador da Prefeitura de Petrópolis).

Paulo fará uma palestra sobre a Conjuntura Nacional. Já Cátia, fará uma palestra sobre o Papel do Sistema Financeiro Nacional e do Crédito para Geração de Emprego e Renda. Por fim, Rui Carlos palestrará sobre a Síndrome de Burnout e o Assédio Moral – Implicações na saúde e qualidade de vida dos e das bancárias.

PARTICIPE!

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Fetraf RJ/ES: 65 anos defendendo a categoria bancária

Fundada em 1958, dentro de um esforço coletivo de sindicalistas bancários de todo o país, para a construção de uma entidade nacional, a Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), que representa os Sindicatos dos Bancários de Angra dos Reis e Região, Baixada Fluminense, Espírito Santo, Itaperuna e Região, Macaé e Região, Nova Friburgo e Região e Três Rios e Região, completa, nesta terça-feira, 23 de maio, 65 anos.

A entidade tem uma extensa trajetória de lutas e conquistas, se firmando como uma referência nacional do movimento sindical bancário.

“Sabemos de todas as dificuldades que enfrentamos, mas contamos com sindicatos fortes e aguerridos para lutarmos juntos frente a estes desafios. Vida longa à nossa Federação!”, declarou Nilton Damião Esperança, Presidente da Fetraf RJ/ES.

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Fetraf RJ/ES lança pesquisa sobre Saúde Bradesco

A Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf-RJ/ES) lançou uma pesquisa de satisfação sobre o Saúde Bradesco.

A inciativa, para saber e, posteriormente, solucionar possíveis problemas e inconsistências sobre os planos de saúde e dental, ocorre após a reunião ocorrida no dia 10 de maio, entre a Fetraf RJ/ES e representantes do Banco Bradesco.

A pesquisa, que já está disponível, também abre espaço para sugestões, indicações, e é aberta para todas e todos os bancários do Bradesco, sindicalizados ou não, que fazem parte dos Sindicatos dos Bancários filiados à Federação: Angra dos Reis e Região, Baixada Fluminense, Espírito Santo, Itaperuna e Região, Macaé e Região, Nova Friburgo e Região e Três Rios e Região.

Os trabalhadores tem até o dia 9 de junho para responder. Após o término da pesquisa, será agendada uma reunião com a Bradesco Seguradora.

Para participar, acesse o link: https://fetrafrjes.org.br/pesquisa-saude-bradesco/

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Fetraf RJ/ES se reúne com representantes do Bradesco

A Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf-RJ/ES) se reuniu com representantes do Banco Bradesco para debater sobre demissões, fechamento de agências, retirada de portas giratórias, extinção do cargo de vigilante e sobre o convênio Saúde Bradesco (principalmente nas cidades do interior).

A reunião ocorreu nesta quarta-feira, 10 de maio, no auditório da Federação. Todos os Sindicatos dos bancários filiados à Fetraf RJ/ES estiveram presentes: Angra dos Reis e Região, Baixada Fluminense, Espírito Santo, Itaperuna e Região, Macaé e Região, Nova Friburgo e Região e Três Rios e Região.

Pelo Bradesco, estiveram presentes Silvia Eduara Cavalheiro, Gerente Departamental de Recursos Humanos, e Marcos Bartelt, Analista de Relações Sindicais.

Nilton Damião Esperança, Presidente da Fetraf RJ/ES, comentou sobre a importância da reunião: “Foi importantíssima a reunião e a presença de todos os Sindicatos filiados. Cobramos posicionamentos sobre o atendimento presencial, já que as agências não possuem caixas para deficientes e aposentados, proibindo a entrada de clientes, colocando metas de autenticação e burlando a lei de tempo e espera nas filas, já que o acesso aos caixas eletrônicos não possuem senhas”. Também destacou que “a Federação está, e continuará, fazendo um trabalho em conjunto com outras entidades da sociedade civil, atuando para que se melhore o atendimento aos clientes e usuários dos bancos.”, declarou.

Confira abaixo as respostas do banco.

DEMISSÕES

Esta foi pauta que mais gerou debate e questionamentos.

Os dirigentes sindicais falaram sobre suas regiões e como as demissões vem atingindo suas bases. E, também, como estão sendo feitos esses desligamentos, já que muitas demissões estão ocorrendo de forma totalmente desumana.

O banco informou que essa prática citada em exemplos dados na reunião, não é uma orientação. Que é importante que os Sindicatos levem para eles as reclamações, pois é fundamental para que se corrigir erros. Se mostraram preocupados e interessados em ajudar.

Sobre o banco postal, sobre correspondentes bancários, disseram que eles tem sua função definida e que não estão sendo transferidos funcionários para estes locais.

Falaram também que é necessário compreender o impacto da tecnologia dentro do setor bancários. E citou que, em diversos meios, a função de caixa, por exemplo, está sendo extinta. Que vem incentivando as funcionárias e funcionários a fazerem cursos como o CPA10, mas que não é exigência.

FECHAMENTO DE AGÊNCIAS

Os representantes dos bancos disseram que nenhuma agência é fechada sem que algum estudo tenha sido feito, como uma análise de mercado. Assim como não tem como preverem onde uma ou outra agência será fechada.

Ressaltaram a importância dos sindicatos em apontarem onde, na prática, o fechamento de agências será ruim, tanto para a população e clientes, quanto para os funcionários.

PORTAS GIRATÓRIAS E VIGILANTES

O banco informou que nas chamadas “agências de negócios”, não é mais exigida a presença de vigilante e de postas giratórias. Mas que, no restante das agências, continua obrigatório.

Foi criado um Grupo de Trabalho (GT) para tratar, especificamente deste assunto, visto que a legislação se difere de município para município.

SAÚDE BRADESCO

O plano de saúde é uma pauta que vem sendo bastante debatido pela Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Bradesco,  nas últimas reuniões.

O banco alega que também é interessante para eles que a seguradora seja eficiente, já que também é, de certa forma, “cliente” deles.

Foi combinado que as federações dos bancários concentrarão e compilarão as demandas dos sindicatos filiados. Posteriormente, passarão para o departamento de relações sindicais um relatório apontando, separadamente, os problemas nos planos dental e de saúde. No final, será marcada uma reunião, diretamente, com a seguradora presente.

ATENDIMENTO NO CAIXA

Foi levantada esta pauta a partir dos debates anteriores. A campanha da Fetraf RJ/ES, sobre o atendimento presencial, foi citada, também. O banco disse que cumprirá a lei e que ninguém irá impedir o cliente de usar o caixa. Que aceitarão as denúncias, caso haja, para atuarem.

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Fetraf RJ/ES lança cartilha sobre assédio moral

A Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf-RJ/ES), que representa os Sindicatos dos Bancários de Angra dos Reis e Região, Baixada Fluminense, Espírito Santo, Itaperuna e Região, Macaé e Região, Nova Friburgo e Região e Três Rios e Região, lançou uma cartilha sobre assédio moral.

A cartilha já encontra-se disponível em todos os sindicatos de base da Federação que, inclusive, iniciaram a distribuição em suas bases nesta terça-feira, 2 de maio.

Tendo em vista os milhares de trabalhadores adoecidos, que recorrem aos sindicatos em busca de ajuda sobre direitos trabalhistas e reparação causado pelo adoecimento físico e mental, a Fetraf RJ/ES vem contribuir com uma série de ações, cujo objetivo é capacitar continuamente os trabalhadores do ramo financeiro, a se protegerem, reconhecerem e denunciarem quando estiverem sendo assediados moralmente.

Inclusive, nos últimos anos, o Comando Nacional dos Bancários vem debatendo sobre esse tema nas mesas de negociação.

Neste momento, iniciamos uma campanha com o tema “ASSÉDIO MORAL – Conheça e aprenda a combater”, composta de materiais educativos, como posts para redes sociais, vídeos e esta cartilha.

Peça já a sua! Procure seu Sindicato!

Para acessar virtualmente a cartilha, acesse o link: https://fetrafrjes.org.br/wp-content/uploads/2023/05/cartilha-assedio-moral.pdf

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Sindicatos da Fetraf RJ/ES fazem atos pela campanha “Atendimento presencial nos bancos: é seu direito!“

Nesta quarta-feira, 19 de abril, os Sindicatos dos Bancários filiados da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf-RJ/ES) – Angra dos Reis e Região, Baixada Fluminense, Espírito Santo, Itaperuna e Região, Macaé e Região, Nova Friburgo e Região e Três Rios e Região -, fizeram atos e manifestações pela campanha “Atendimento presencial nos bancos: é seu direito!“, iniciada e incentivada pela Federação.

As manifestações ocorreram de diversas formas: através de carro de som, panfletagem, visitas às agências bancárias, conversas com a categoria bancária e população, entre outras.

“Queria agradecer o empenho de todos dos Sindicatos da base da Federação, que sempre atendem a nossa convocação, fazendo que nossa entidade fique, a cada dia, mais forte na luta em prol da categoria bancária.”, declarou Nilton Damião Esperança, Presidente da Fetraf RJ/ES.

A CAMPANHA

A campanha tem como objetivo, alertar os usuários de agências bancárias e a população em geral, sobre seus direitos, já que a legislação e a resolução 4.746 do Banco Central garantem a todo cidadão o direito de ter atendimento com um funcionário nas agências. Mas os bancos tem ignorado, tirando clientes das unidades e empurrando para as plataformas digitais ou correspondente bancário.

Enquanto impedem o atendimento presencial, colocando os funcionários em uma situação de vulnerabilidade, os bancos fecham unidades por todo o país e demitem.

Ao impedir a realização das operações presenciais dentro das instituições financeiras, os bancos têm como objetivo principal a redução de custos através da redução de postos de trabalho o que, consequentemente, acaba gerando sobrecarga nos trabalhadores remanescentes e uma significativa piora no atendimento prestado ao usuário.

A Resolução no 4.746, de 29/08/2019, do CMN, veda às instituições financeiras de “impedir o acesso, recusar, dificultar ou impor restrição ao atendimento presencial em suas dependências”.

FAÇA VALER O SEU DIREITO!

Caso você, usuário, tenha seu direito cerceado, denuncie aos órgãos competentes.

Entre em contato com o Banco Central, no telefone 145, com o Procon Estadual, no telefone 151, ou consulte um advogado.

*confira as fotos dos atos em nossas redes sociais

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Atendimento presencial nos bancos: é seu direito!

A Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf-RJ/ES) lança nesta quarta-feira, 19 de abril, a campanha “Atendimento presencial nos bancos: é seu direito!“.

Em conjunto com seus sete Sindicatos dos Bancários filiados (Angra dos Reis e Região, Baixada Fluminense, Espírito Santo, Itaperuna e Região, Macaé e Região, Nova Friburgo e Região e Três Rios e Região), a Federação convoca a categoria bancária a participar das mobilizações que ocorrerão nas bases dos Sindicatos citados.

A campanha tem como objetivo, alertar os usuários de agências bancárias e a população em geral, sobre seus direitos, já que a legislação e a resolução 4.746 do Banco Central garantem a todo cidadão o direito de ter atendimento com um funcionário nas agências. Mas, os bancos ignoram, tiram os clientes das unidades e empurram para as plataformas digitais ou correspondente bancário.

Enquanto impedem o atendimento presencial, colocando os funcionários em uma situação extremamente complicada, os bancos fecham unidades por todo o país e demitem.

ENTENDA

Os bancos não podem impedir que as operações sejam realizadas nos caixas presenciais. Isso é ilegal! E esses casos estão se tornando cada vez mais frequentes.

Ao impedir a realização das operações presenciais dentro das instituições financeiras, os bancos têm como objetivo principal a redução de custos através da redução de postos de trabalho o que, consequentemente, acaba gerando sobrecarga nos trabalhadores remanescentes e uma significativa piora no atendimento prestado ao usuário.

A Resolução no 4.746, de 29/08/2019, do CMN, veda às instituições financeiras de “impedir o acesso, recusar, dificultar ou impor restrição ao atendimento presencial em suas dependências”. Por isso, caso você usuário tenha seu direito cerceado, denuncie aos órgãos competentes.

Entre em contato com o Banco Central, no telefone 145, com o Procon Estadual, no telefone 151, ou consulte um advogado.

FAÇA VALER O SEU DIREITO!

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Fetraf RJ/ES participa de reunião com Fenaban para discutir Igualdade de Oportunidades

A Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf-RJ/ES) esteve presente na reunião do Comando Nacional dos Bancários com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), que discutiu o tema de Igualdade de Oportunidades, com destaque para questões relativas às mulheres, nesta terça-feira, 14 de março, em São Paulo.

O encontro ocorreu no formato híbrido, ou seja, de forma virtual e presencial. E marcou os 3 anos do acordo de combate à violência doméstica na categoria bancária.

Nilton Damião Esperança, que participou presencialmente da reunião, falou sobre a importância deste debate: “É imprescindível avançarmos em pautas que discutam a implementação de ações de combate à violência no ambiente de trabalho e na igualdade salarial”, declarou.

Na abertura do evento, houve uma apresentação do Dieese, mostrando que os cargos mais altos ocupados pelas mulheres, não são remunerados igualmente com os homens. Foi citado o exemplo da área de TI, onde isso se torna, ainda mais, desproporcional.

O Movimento Sindical solicitou uma atenção a mais com as transferências das mulheres que são vítima de violência. Também foi cobrado que as administrações dos bancos ofereçam respaldo às funcionárias que sofrem ofensas, mas tem que se calar porque os clientes são considerados “exclusivos”.

No fim, foi acordado que haverá, pelo menos, mais uma reunião com dirigentes sindicais, sociedade civil, bancários e outras entidades como Confederação, Federações e Sindicatos.

CONQUISTAS

Entre as conquistas obtidas pela categoria bancária na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), estão a criação de duas cláusulas: uma, em 2010, para a instalação de canais de combate ao assédio moral e outra, no ano passado, de combate ao assédio sexual.

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Sindicatos dos Bancários fazem atos contra juros altos do Banco Central

Nesta terça-feira, dia 14 de fevereiro, a Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf-RJ/ES) e Sindicatos dos Bancários filiados, realizaram ato contra os juros altos impostos pelo Banco Central (BC), na frente da sede do banco, na Avenida Presidente Vargas, centro do Rio de Janeiro.

Os atos foram organizados pela CUT, outras centrais, Comando Nacional dos Bancários, Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e outras entidades.

Os juros altos, além de frearem o nível de atividade econômica, inibem o investimento produtivo, e, consequentemente, emprego e renda também.

Atualmente, a Selic, taxa básica, está em 13,75%, a mais alta do mundo, e o BC sinaliza que a manterá nesses patamares elevados pelo menos até dezembro.

O atual presidente do BC, Roberto Campos Neto, fez campanha para o governo Bolsonaro e também estava em grupos de WhatsApp dos ministros do ex-presidente.

Nilton Damião Esperança, Presidente da Fetraf RJ/ES, comentou a importância do ato: “a manifestação de hoje demonstra que a nossa Federação está unida e disposta a lutar incansavelmente pelos direitos dos mais humildes e da classe trabalhadora.”

As mobilizações também ocorreram no ambiente on-line. No Twitter, a hashtag #JurosBaixosJá ficou entre os assuntos mais comentados.

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