BNDES CONCEDE MAIOR VOLUME DE RECURSOS DE SUA HISTÓRIA

Dentre os anos de 2003 e 2005, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) desembolsou um total de R$ 122 bilhões. Somente em 2005, foram R$ 47 bilhões concedidos em financiamentos, o maior valor na história do banco – 17,5% superior ao desembolsado em 2004. Para atingir essa cifra recorde, o BNDES tornou mais ágeis os procedimentos exigidos para concessão do financiamento, promoveu a redução no custo dos empréstimos e a democratização do acesso ao crédito.

As medidas permitiram, por exemplo, que mais micro, pequenos e médios empresários tivessem acesso ao crédito do banco. Para empresas desse porte, o BNDES passou a financiar capital de giro associado à aquisição isolada de máquinas e equipamentos nacionais. Além disso, aumentou a participação do capital de giro vinculado a projetos de investimentos destas empresas. O banco criou ainda programas específicos de maior acesso ao crédito, como o novo Programa de Microcrédito e o Proinco (Programa de Investimentos Coletivos Produtivos) para apoiar investimentos que beneficiem trabalhadores, produtores e pequenas empresas nacionais com atuação coletiva.

A ampliação de limites e prazos de pagamento do cartão BNDES em 2005 também foi outro ganho para os pequenos empresários. As microempresas responderam por 80% dos cartões emitidos e por 68% das transações realizadas.

O BNDES também teve importante participação nas exportações brasileiras no ano passado. Para esse setor, o banco desembolsou R$ 13,93 bilhões, 52% a mais que o liberado em 2004. Já para a infra-estrutura, fundamental para viabilizar o escoamento da produção nacional e contribuir para o crescimento do país, a instituição liberou R$ 17 bilhões.

 


Diminuição dos custos

A redução nos custos dos financiamentos do BNDES propiciou a liberação de um maior valor de recursos. Uma das ações adotadas desde o mês passado foi a diminuição de um ponto percentual, em média, nos financiamentos a setores prioritários.

Outras medidas incluem a criação de programas específicos do setor de geração e transmissão de energia elétrica com menor remuneração do banco, taxas de juros indexadas ao IPCA e prazos de pagamentos de até 14 anos; alterações no Programa de Apoio Financeiro a Investimentos em Fontes Alternativas – Proinfa, com elevação da participação do banco para até 80%; criação de programa específico para o financiamento de investimentos em ferrovias do Norte e Nordeste; a redução dos custos de financiamento à indústria de construção naval e de navegação; entre outros.

 


(Fonte: Em Questão)

 

 

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