Conferências Municipais das Mulheres vão até 31 de agosto

O calendário para a realização da 3ª Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres já está em andamento. Começou no último dia 1º e vai até 31 de agosto o prazo para a realização das Conferências Municipais, que vão eleger delegadas para as Conferências Estaduais, que acontecem entre 1º de setembro e 31 de outubro. As representantes dos estados serão enviadas ao evento nacional, marcado para os dias 12, 13 e 14 de dezembro.


A 3ª Conferência Nacional de Políticas Públicas para as Mulheres foi convocada por decreto presidencial em 15 de março. O objetivo é elaborar políticas públicas para a redução das desigualdades, fortalecimento da autonomia econômica, cultural e política das mulheres, que contribuam para a erradicação da extrema pobreza e o exercício pleno da cidadania pela população feminina.


Os debates devem se concentrar em dois principais eixos temáticos:
I – análise da realidade brasileira: social, econômica, política, cultural e os desafios para a construção da igualdade de gênero, na perspectiva do fortalecimento da autonomia econômica, social, cultural e política das mulheres que contribuam para a erradicação da pobreza extrema e para o exercício da cidadania pelas mulheres brasileiras;


II – avaliação, atualização e aprimoramento das ações e políticas propostas no II Plano Nacional de Políticas para as Mulheres, sua execução e impactos; e definição de prioridades para o próximo período. Todas as discussões da Conferência, sobre as temáticas ou sobre os documentos, deverão incorporar as dimensões de classe, gênero, étnico-racial, geracional e da livre orientação e liberdade sexual da sociedade brasileira.


Mais informações no site da Secretaria Especial da Presidência de Políticas para Mulheres, aqui

Fonte: Da Redação – FEEB-RJ/ES

: : A G E N D A : : Seminário sobre saúde no Bradesco

Convocamos prioritariamente os membros da COE Bradesco e dos Coletivos de Saúde, para Seminário “A Assistencia à Saúde dos Bancários do Bradesco e as Regras da ANS”.
Data: Dia 12 de julho de 2011 das 9h às 17h30
Local: Fetec-CUT – SP (Pça da República, 468 – 3º andar – São Paulo)

Fonte: Contraf/CUT / COE Bradesco

TST condena Santander a enquadrar terceirizado de caixa rápido como bancário

O Banco Santander Brasil S. A. terá de reconhecer a relação empregatícia com um empregado terceirizado da empresa Prosegur Brasil S. A. – Transportadora de Valores de Segurança que lhe prestava serviços ligados a “caixa rápido”. A Primeira Turma do Tribunal Superior do Trabalho considerou a terceirização ilícita, deu provimento a recurso do empregado e restabeleceu sentença que reconheceu o vínculo dele diretamente com o banco.


Em decisão anterior, o Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região (MG) reformou a sentença do primeiro grau e, considerando legal o contrato de terceirização de mão de obra firmada entre as empresas, negou o vínculo reclamado pelo empregado. A condenação do banco ficou restrita à responsabilidade subsidiária pelo pagamento das verbas trabalhistas devidas.


Contra essa decisão, o empregado recorreu ao TST e conseguiu reverter o resultado do julgamento. O ministro Walmir Oliveira da Costa, relator que examinou o recurso na Primeira Turma do Tribunal, avaliou que as atividades que o empregado realizava eram tipicamente bancárias, pois cabia a ele a abertura e a conferência dos numerários depositados nos envelopes de ‘caixa-rápido’, pastas e malotes, e seu processamento.


O relator destacou que o contrato de prestação de serviços entre as empresas estipulava, para a Prosegur, a obrigação de receber, abrir e conferir todo o numerário recolhido de agências ou clientes do banco – atividades tipicamente bancárias, relacionadas à atividade-fim dos bancos. “É o que estabelece a Lei nº 4.595/64, que disciplina a política e as instituições monetárias, bancárias e creditícias”, afirmou o relator.


O ministro observou ainda que o entendimento em relação ao tema já foi pacificado no TST com a edição da Súmula 331, que, no item I, considera ilegal a contratação de trabalhadores por empresa interposta, formando-se o vínculo diretamente com o tomador dos serviços. A exceção é o trabalho temporário, o que não era o caso do processo examinado.


O relator citou vários precedentes e esclareceu que não estava equiparando a empresa de segurança à instituição financeira, mas apenas reconhecendo a ilicitude da terceirização, por parte do banco, de funções afetas à sua atividade fim.


Considerando assim que a decisão regional contrariou o entendimento da Súmula 331, o relator conheceu do recurso do empregado e deu-lhe provimento para restabelecer a sentença que deferiu o vínculo empregatício compreendido no período de agosto de 2006 a janeiro de 2008. Determinou ainda o retorno do processo ao TRT para que desconsidere a licitude da terceirização e assim julgue os recursos ordinários, nos temas cuja análise foi obstada em face da conclusão de que o empregado não se enquadrava como bancário.


Seu voto foi seguido por unanimidade na Primeira Turma. Em substituição ao ministro Vieira de Mello Filho, impedido de votar nesse recurso, votou a ministra Delaide Alves de Miranda Arantes.

Fonte: TST

Ex-ministro do STF critica decisão do TRT-BA que proíbe barba no Bradesco

O TRT da Bahia decidiu na quarta-feira, dia 6, derrubar a sentença que condenava o Bradesco a pagar indenização de R$ 100 mil por proibir seus funcionários de usar barba. Para o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal, Eros Grau, que há 43 anos se mantém de barba, a decisão da Justiça da Bahia “parece discriminação”.


O Ministério Público do Trabalho, que entrou com a ação após ouvir reclamações dos empregados do banco, afirmou que vai recorrer da decisão que se arrasta desde 2008.


Para a relatora do processo, Maria das Graças Boness, não houve discriminação nem uma clara determinação para que funcionários tirassem a barba, segundo reportagem publicada nesta quinta-feira, dia 7, pela Folha de São Paulo. Ela afirmou que mesmo uma eventual norma que proibisse o uso de barba não seria abusiva, pois não estaria fora do “poder diretivo do empregador”.


A decisão deixou o ex-ministro do STF bastante preocupado. Segundo Grau, “se fosse assim, só por essa razão, eu poderia ter sido impedido de ser ministro do Supremo”, disse. Grau resolveu adotar a barba em 1968, depois de um acidente de automóvel na Via Dutra lhe deixar com uma cicatriz no queixo. “Fico pensando… Então, por causa do acidente e da barba, eu ficaria impedido de trabalhar? Parece estranho.”


O Sindicato dos Bancários da Bahia considera a decisão um retrocesso e mais um absurdo, uma vez que o fato de o funcionário usar ou não barba nada altera o desempenho no trabalho. “É um cerceamento do direito individual de criar ou não a barba. A atitude é totalmente discriminatória”, afirma o presidente do Sindicato, Eucllides Fagundes.


Para o advogado Fábio Ledo, a decisão é equivocada, pois fere preceitos constitucionais, como a inviolabilidade da intimidade, honra e dignidade das pessoas, que é, inclusive, superior ao prolatado direito da empresa.


Ainda que, de fato, a decisão estivesse dentro do poder diretivo da empresa, existe um direito que deve prevalecer, o da Constituição Federal. O advogado orienta que, caso o trabalhador passe por algum tipo de preconceito, pode ajuizar uma ação.

Fonte: Contraf-CUT com Seeb Bahia e Folha de S.Paulo

: : AGENDA : : Reunião Itaú/Unibanco

Acontece no próximo dia 14, às 11h, reunião dos dirigentes sindicais do Itaú/Unibanco na base da Federação. Serão discutidas as atividades da COE do banco e informes gerais.

Fonte: Da Redação – FEEB-RJ/ES

CUT-RJ promove curso de Formação

Curso de Formação para Dirigentes Sindicais do Município do Rio de Janeiro
 
A Secrataria de Formação da CUT-RJ vem desenvolvendo um processo de formação polítca de dirigentes, de forma descentralizada e regionalizada. Para garantir que todos(as) os(as) dirigentes e militantes, de todos os sindicatos, federações e oposições sindicais reconhecidas, tenham oportunidade e possibilidade de participarem dos cursos de formação em ORSB – Organização e Representação Sindical de Base.
 
De julho a dezembro de 2011, vamos realizar 06 cursos, com 5 módulos cada um, nas seguintes regionias: Serrana (já iniciado em 01 e 02 de Julho); Baixada Fluminense; Norte Fluminense; Sul Fluminense; Niterõ/São Gonçalo/Lagos; Cidade do Rio de Janeiro.
 
Cada turma terá em média 30 dirigentes, ao todo serão 180 dirigentes e militantes que participação dos cursos de formação 2011.
 
Esses cursos terão suas despesas compartilhadas entre a CUT e os sindicatos: 50 % do custeio financiado pela Secretaria Nacional de Formação (PNFD-PAS-FORMAÇÃO) e 50 % como contrapartida dos sindicatos. Maiores informações, 2196 6700 ou [email protected].
 
Nos dias 22 e 23 de Julho de 2011, realizaremos o Módulo 1, da turma Município do Rio de Janeiro. Serão 30 vagas, as inscrições poderão ser realizadas nos emails [email protected], e [email protected], ou 21 2196 6700.


CURSO DE FORMAÇÃO EM ORGANIZAÇÃO E REPRESENTAÇÃO SINDICAL DE BASE  – ORSB


TURMA RIO DE JANEIRO


Local: CUT-RJ
Módulo 1 – 22 e 23 de Julho de 2011
Sexta e Sábado, das 09:00 às 17:00
Módulo 2 – Data será definida no Módulo 1
Sexta e Sábado, das 09:00 às 17:00
Módulo 3 –  Data será definida no Módulo 2
Sexta e Sábado, das 09:00 às 17:00
 
Neste ano a CUT-RJ desenvolvera 06 turmas/cursos de ORSBs (Organização e Representação Sindical de Base) em todas as regiões do Estado do Rio de Janeiro.


Um curso é destinado a dirigentes de sindicatos e federações filiados(as) À CUT, e oposições sindicais reconhecidas pela CUTRJ. Vedada a inscrição/participação de entidades não filiadas à nossa Central.
Cada turma terá em média 40 participantes, entre dirigentes liberados e da base,   representantes de CIPA’s, Organizações por Locais de Trabalho (OLTs), delegacias/seções sindicais, comissões de fábrica, comitês de empresa/núcleos de orgãos e integrantes de oposições sindicais CUTistas.
O curso terá cinco módulos de dois dias, conforme carga horária, metodologia e cronograma definidos pela PNFD/SNF/CUT 2010/2011.


Nos ORSBs do RJ, realizaremos os três (03) módulos em três (03) meses seqüenciais, e os outros dois (02) definiremos as datas após o terceiro módulo. Totalizando 05, conforme PNFD/SNF/CUT, com carga horária de 16 horas cada módulo.


Veja abaixo os eixos temáticos e conteúdos dos módulos.


Módulo I » História das lutas dos(as) trabalhadores(as) e e organização da sociedade brasileira.
Módulo II » História da CUT, sua concepção, princípios, estrutura e estratégia.
Módulo III » Organização e Representação Sindical no Local de Trabalho/Produção


O curso de ORSB, uma das prioridades estratégicas do Plano Nacional de Formação de Dirigentes da CUT e um dos instrumentos para fortalecer o Projeto Sindical, bem como ampliar a representação sindical da Central nos locais de trabalho.


Despesas:
Alimentação no curso serão custeadas pelos sindicatos e CUT-RJ, sendo 50 % do custeio pago pela CUT-RJ, e 50 % como contrapartida dos sindicatos participantes.
As despesas com lanche na viagem e transporte (combustível, passagens) devem ser pagos pelas entidades que indicarem participantes, e os comprovantes apresentados no dia do curso, como contrapartida. A CUT-RJ custeará alimentação, logística, material didático, despesas dos educadores.


Inscrições:
Devem ser feitas pelos sindicatos e federações filiados(as) e oposições sindicais reconhecidas pela CUT-RJ, e enviadas à Secretaria de Formação da CUTRJ, pelo email formaçã[email protected]


Conteúdo Programático do ORSB:


Módulo I
I – Desigualdade e Exclusão Social: Marca da Formação da Sociedade Brasileira



  • O Colonialismo, eis o início de tudo

  • A exploração do trabalho e da vida do índio e do negro: A exclusão como prática

  • A persistência da exclusão

  • As raízes do passado na cultura política da sociedade brasileira

II – Momentos de Ruptura Política e Participação Popular



  • Indepêndencia do Brasil

  • Abolição da Escravidão

  • Proclamação da República 

  • Estratégias de Participação Popular

  • Trabalho e Relações Sociais

III – História da Classe Trabalhadora no Brasil



  • Revolução Industrial e a Classe Trabalhadora

  • A formação da classe trabalhadora no Brasil e as primeiras lutas: Escravos, libertos e imigrantes

  • A primeira fase da industrialização brasileira, a classe operária e suas organizações

  • As lutas e as organizações operárias

  • A revolução de 1930, o “Estado Novo” e o sindicalismo diante da estrutura sindical corporativista

  • Expansão Industrial, urbanização, sindicatos e a luta dos trabalhadores no campo e na cidade

  • O significado do Golpe Civil-Militar de 64.

Módulo II
I. Os novos movimentos sociais: Anos 70 e 80 no Brasil



  • Novos sujeitos e novas práticas político-culturais na sociedade brasileira

II. As origens do novo sindicalismo



  • Resistência silenciosa dos militantes sindicais no periodo da ditadura militar

  • Esquerda revolucionária e Igreja Católica

  • Grupos de oposição e Vida Sindical

III. O novo sindicalismo e a greves que mudaram a cara do país



  • 1979: inúmeras categorias profissionais fizeram valer, na prática, o direito de greve

  • De Sul a Norte, o direito de greve é conquistado na luta

  • A reação dos militares e a resposta do novo sindicalismo

  • O 1º de maio de 1980, dia de luta e solidariedade

IV. As articulações sindicais e a fundação da CUT


V. A fundação da CUT


VI. Entre o apogeu e a crise: os desafios do projeto sindical da CUT


Módulo III
I – Da liberdade do capital aos direitos dos trabalhadores



  • Tecnicismo neoliberal e gestão democrática do Estado

II – A necessidade de um olhar pensante sobre o trabalho



  • Exercitando o olhar pensante

  • Conceitos valores e atitudes na disputa pela hegemonia

III – O papel da organização e representação sindical de base



  • A dimensão ética e política do trabalho sindical cut

  • Basismo e vanguardismo, uma falsa polêmica?

IV – A vinculação entre projeto político e projeto educativo


V – Planejamento sindical e trabalho de base



  • A solidariedade como instrumento de luta

 

Fonte: CUT/RJ

13ª Conferência Interestadual dos Bancários do RJ e ES

PROGRAMAÇÃO


8h às 12h – Credenciamento;


8h às 11h – Café da manhã;


9h às 9h45 min. – Abertura – Mesa composta por dirigentes da FEEB RJ/ES, da CONTRAF/CUT, das Centrais Sindicais, por Parlamentares do RJ e ES e demais convidados presentes;
 
9h45min. às 10h. – Discussão e aprovação do Regimento Interno;


10h às 10h45min. – Exposição seguida de debate sobre Análise da Conjuntura Econômica em que se desenrolará a Campanha Salarial 2011, proferida por Cloviomar Cararine e Carolina Gagliano, técnicos do DIEESE/RJ;


10h45min. às 11h30min. – Exposição sobre Saúde e Condições do Trabalho, proferida por Edilson Cerqueira, da FEEB RJ/ES, Almir Aguiar, do Seeb Rio de Janeiro e Maria Bernadeth V. Martins, do Seeb Espírito Santo;


11h30min. às 12h15min. – Exposição sobre Correspondentes Bancários, proferida por Paulo Garcez, da FEEB RJ/ES e Miguel Pereira, da CONTRAF/CUT;


12h15min. às 13h30min. – Almoço;


13h30min. às 13h45min. – Divulgação do caderno “Construindo a Igualdade de Oportunidades”;


13h45min. às 14h. – Leitura de manifesto em defesa do meio ambiente;


14h às 16h. – Debate sobre Campanha Salarial Nacional, com representante da FEEB RJ/ES, representante da CUT, representante da Contraf, representante da Intersindical e representante da CTB;


16h às 17h. – Apresentação de chapas e eleição dos/as delegados/as à 13ª Conferência Nacional;


17h – Encerramento

Fonte: Da Redação – FEEB-RJ/ES

Polícia Federal multa seis bancos em R$ 635,6 mil por falhas na segurança

O Itaú Unibanco, o Santander, o Bradesco, o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal e o HSBC foram multados nesta quarta-feira, dia 6, em R$ 635,6 mil por descumprimento de leis e normas de segurança. As punições foram aprovadas no julgamento de 49 processos, durante a 90ª reunião da Comissão Consultiva para Assuntos de Segurança Privada (CCASP) do Ministério da Justiça, sob a coordenação da Polícia Federal, em Brasília.


As principais infrações dos bancos foram a ausência de plano de segurança aprovado pela Polícia Federal, número insuficiente de vigilantes e alarme inoperante, dentre outros itens. “Apesar dos lucros recordes, os bancos continuam tratando com descaso a segurança dos trabalhadores e clientes”, criticou o secretário de imprensa da Contraf-CUT, Ademir Wiederkehr, que representou os bancários na reunião da CCASP.


Um total de 27 processos foi arquivado por vários motivos. Uns por falhas administrativas; vários pela vigência da polêmica Mensagem nº 12/2009 da Polícia Federal, que acabou com a rendição de vigilantes no horário de almoço; outros pelo encerramento de atividades de agências punidas com a pena de interdição; e ainda outros por causa da prescrição, na medida em que ficaram sem movimentação nos últimos três anos.


O novo coordenador-geral da CCASP, delegado Clyton Eustáquio Xavier, afirmou que vai solicitar o aumento da equipe de trabalho para evitar novas prescrições e disse que está com as portas abertas para dialogar com todos os segmentos.


A Febraban ainda retirou 7 processos para vistas e que voltarão a ser pautados na próxima reunião. Desta forma, o total foi de 83 processos analisados.


Veja a relação das multas por banco:

























Itaú Unibanco

R$ 211.756

Santander

R$ 180.908

Bradesco

R$ 83.354

BB

R$ 81.582

Caixa

R$ 44.336

HSBC

R$ 33.695

Total

R$ 635.631


 


Na segunda reunião da CCASP em 2011, também estiveram em pauta 246 processos envolvendo empresas de vigilância, transportes de valores e centros de formação de vigilantes. Houve aplicação de advertências, multas e cancelamento de alvarás de funcionamento.




“Saidinha de banco”


Na reunião, Ademir cobrou uma resposta da carta enviada no dia 31 de maio pela Contraf-CUT e Sindicato dos Bancários de São Paulo. As entidades pediram um parecer da Polícia Federal sobre a legalidade do acordo entre a Polícia Militar de São Paulo e a Febraban para combater os crimes de “saidinha de banco”.


“Questionamos o papel da segurança pública quando faz rondas dentro de agências e áreas de estacionamento dos bancos e deixa de atuar nas ruas, onde deveria estar para prevenir assaltos e outras ações criminosas contra a população”, afirmou o diretor da Contraf-CUT. “Não aceitamos que a segurança pública exerça funções de segurança privada, que é de responsabilidade dos bancos, conforme estabelece a lei federal nº 7.102/83”, salientou.


“Nós não concordamos com privilégios e defendemos ações de segurança pública para o conjunto da sociedade”, reforçou o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores Vigilantes (CNTV), José Boaventura Santos. A Polícia Federal disse que o assunto está sendo analisado.


Ademir divulgou a nova pesquisa nacional da Contraf-CUT sobre mortes em assaltos envolvendo bancos no primeiro semestre deste ano. O levantamento, feito com base em notícias da imprensa, apontou 20 mortes, sendo 11 em “saidinha de banco”, um crescimento de 81 % em relação ao mesmo período do ano passado.


A reunião foi a última presidida pelo ex-coordenador-geral da CCASP, delegado Adelar Anderle, que conduziu os trabalhos nos últimos cinco anos e contribuiu para o fortalecimento do controle e fiscalização da Polícia Federal sobre bancos e empresas de segurança. Foi também autor do projeto de Estatuto da Segurança Privada, que está em discussão no Ministério da Justiça e no Congresso Nacional. Uma foto de Adelar foi descerrada na Galeria de Ex-Dirigentes da CGCSP, durante cerimônia.


A CCASP foi mais uma vez acompanhada pelo Coletivo Nacional de Segurança Bancária da Contraf-CUT, formado por dirigentes de sindicatos e federações, que se reuniu no dia anterior para analisar os processos e preparar o posicionamento dos bancários.


Também participaram da CCASP representantes dos vigilantes, bem como do governo e de entidades patronais, como a Febraban.


Bancos não valorizam proteção da vida das pessoas


“Ficou mais uma vez evidente o descaso dos bancos com a segurança nas agências e postos de atendimento, deixando expostos bancários, vigilantes e clientes. Desta forma, é importantíssimo o trabalho de fiscalização da Polícia Federal e a atuação da CCASP”, avaliou o diretor da Fetec-PR, Carlos Copi.


“As novas multas aplicadas revelam o quanto todos nós, trabalhadores e clientes, por conta do descumprimento das leis de segurança, estamos correndo riscos dentro dos estabelecimentos bancários”, apontou o diretor do Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense e da Feeb RJ-ES, Pedro Batista.


“É lastimável que os campeões de multas sejam os principais bancos privados do País. Eles deveriam ser exemplos de assumir e cumprir com as suas responsabilidades no que tange a segurança bancária. Trata-se de um desrespeito que não pode ser admitido. Como se não bastasse, os principais bancos também figuram na ação civil pública movida pelo MPF-RJ por supostas lesões aos clientes em mais de R$ 1 bilhão. Todas essas cifras deveriam estar voltadas para a valorização da vida, acima do patrimônio dos banqueiros”, ressaltou o diretor do Sindicato dos Bancários de Porto Alegre e da Fetrafi-RS, Lúcio Paz.


“No dia nacional de luta contra as demissões injustificáveis, o Itaú Unibanco foi o campeão de multas, somando mais um título negativo, o que comprova a falta de respeito com bancários, vigilantes e clientes. Esperamos que o banco reavalie a política de segurança e pare de retirar as portas giratórias, que são fundamentais para prevenir assaltos e trazer segurança”, afirmou o diretor do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro, André Pires.


“É lamentável que vários processos foram arquivados por prescrição, o que mostra a falta de pessoal para agilizar o trabalho da Polícia Federal. Esperamos que o novo coordenador-geral possa ampliar a equipe, a fim de que isso não ocorra mais e todos os infratores sejam exemplarmente punidos”, destacou o diretor do Sindicato dos Bancários de Campinas e representante da Feeb SP-MS, Danilo Anderson.


Ainda estiveram presentes na reunião da CCASP o diretor da Fetec-SP, Valdir Oliveira, e o diretor do Sindicato dos Bancários de Londrina, Luciano Moretto, o Lupinha, que também representou o grupo de sindicatos Vida Bancária do Paraná.

Fonte: Contraf/CUT

Saúde mental de Niterói está em risco

A contratação temporária de profissionais para atuarem nas unidades da atenção à saúde mental no município de Niterói foi uma solução capenga que acabou gerando um problema. Aproximadamente 90 % destes trabalhadores foram contratados sem direito a férias, 13º salário e outros benefícios, mas seu empenho foi fundamental para a montagem da rede de atendimento. Hoje funcionam em Niterói dois Centros de Atenção Psicossocial – CAP para atendimento de psicóticos, um CAP Infantil e um CAP AD, para atender a usuários de álcool e drogas. Ao todo, cerca de 7,8 mil pessoas são atendidas nestes centros. Mas a Fundação Municipal de Saúde determinou que 25 % dos profissionais contratados sejam demitidos, mesmo sem a contratação dos aprovados no último concurso público. Esta redução drástica na equipe implicará na suspensão de serviços, prejudicando severamente o atendimento dos pacientes.


 


Para tentar evitar o caos, a Associação dos Usuários Familiares e Amigos da Saúde Mental – AUFA-SM está realizando protestos públicos e procurando ajuda de parlamentares. No último dia 29 foi feita uma manifestação em frente à Câmara Municipal de Niterói, seguindo depois até a sede da Prefeitura. Na passeata, além dos médicos, pacientes e seus familiares fizeram uso da palavra.


 


A repercussão foi rápida e uma comissão de usuários, familiares e técnicos foi montada para negociar com o Secretário de Saúde de Niterói. A preocupação é com a interrupção do atendimento e a AUFA-SM reivindica que as demissões sejam suspensas e que os trabalhadores sejam substituídos pelos aprovados no concurso. O certame previa a contratação por tempo determinado de dois anos e AUFA-SM também reivindica que, antes do final do contrato dos aprovados, seja realizado um novo concurso, para provimento definitivo.

Fonte: Da Redação – FEEB-RJ/ES

PAB do Santander na PUC em condições precárias

Já não é de hoje que os funcionários do PAB do Santander na PUC sofrem com as más condições de seu local de trabalho. Em outubro de 2010, ainda com a bandeira Real, diretores do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro fizeram várias denúncias sobre alagamentos na tesouraria, fiação exposta e mobiliário obsoleto. Até o atendimento é prejudicado, já que não há privacidade para os clientes discutirem sua vida financeira com os bancários – e nem os clientes do segmento Premium do banco, o Van Gogh, escapam da precariedade. Na época, a primeira leva de móveis nem supriu a necessidade, uma vez que a peça já estava danificada. Hoje, oito meses depois, os mesmos problemas permanecem.


Como se não bastasse, um PAB do Santander montado num contêiner que funcionava no campus da PUC foi desativado. Isso gerou aumento de trabalho para os funcionários do posto do antigo Real. Com a recente conquista de 241 novas contas, referentes à folha de pagamento de uma empresa, a sobrecarga de trabalho tende a aumentar ainda mais. Mesmo diante desta situação, a unidade perdeu uma funcionária de caixa, que foi transferida e não foi substituída definitivamente.


O diretor do Seeb Rio Adriano Garcia já fez diversas reclamações à direção do banco. Além das denúncias feitas no ano passado, o sindicalista vem tocando no assunto sempre que encontra um executivo do banco que atue na regional. Até que, desde abril, Adriano decidiu fazer as coisas por escrito e vem trocando e-mails com Renato Dórea Carnielli, Superintendente Regional Rio de PABs. As respostas do executivo, em várias mensagens, têm sido evasivas e nunca demonstram que uma solução concreta esteja a caminho. “Por enquanto, venho procurando resolver com as áreas responsáveis, sem apelar para o pessoal de Relações Sindicais, como qualquer outro funcionário faria. Mas vou ter que tomar outras medidas, já que nenhuma solução foi apresentada até agora, apesar da insistência”, adianta Adriano.

Fonte: Da Redação – FEEB-RJ/ES