Encontro regional do BB foi o pontapé inicial da campanha salarial


  Foto: Paulo de Tarso



Por Sérgio Farias *


 


No nosso Encontro Estadual dos Funcionários do BB, que aconteceu no último dia 04, toda a pluralidade de ideias foi debatida democraticamente. No entanto, alguns pontos principais foram levantados por unanimidade. Considero que, de todas as questões levantadas, a principal seja a do assédio moral. Nos últimos dois anos o assédio se difundiu no banco, gerando um paradoxo com o investimento do BB em responsabilidade social, inclusive, divulgando amplamente estas ações. Mesmo concordando em instituir Comitê de Ética a postura do banco permaneceu a mesma, até porque os comitês não funcionam. A ouvidoria do BB, que deveria ser o canal para resolver os problemas com empregados, funciona precariamente, pois o banco não dá ao órgão as condições adequadas para trabalho: faltam recursos humanos e materiais. Isto tudo cria um terreno fértil para a proliferação do assédio moral.


 


Esta situação cria um círculo vicioso cruel: o assediado acaba desenvolvendo transtornos psicológicos e psiquiátricos e, muitas vezes, precisa se licenciar. Quando retorna, muitas vezes perde sua comissão e sofre ainda mais assédio. Além de estar doente, tem dificuldade de obter atendimento, porque o credenciamento da Cassi está cada vez mais restrito, principalmente no interior.


 


Aqui no Rio de Janeiro temos uma questão específica que é o enxugamento das estruturas administrativas, que é parte do plano de reestruturação do banco, lançado em 2007 e chamado pelo movimento sindical de “pacote de maldades”. Esta medida vai acirrar ainda mais o assédio moral nas agências, porque as possibilidades de ascensão profissional dentro do BB ficarão mais restritas no nosso estado. Aproveito para convocar todos os sindicalistas e funcionários do banco para participarem da audiência pública na Comissão de Trabalho da Alerj, que acontece no próximo dia 21. Levar este problema ao parlamento estadual é também uma forma de fortalecer a nossa luta para manter centros de decisão importantes do banco funcionando no nosso estado.


 


A nossa campanha salarial está começando e vamos enfrentar as tradicionais dificuldades de mobilização da base, já que muitos colegas se sentem intimidados pelas chefias e têm receio de participar das atividades. Não podemos deixar que o assédio moral nos deixe imóveis, é preciso combatê-lo no dia a dia e também nas mobilizações da campanha salarial. Devemos reivindicar não só as questões econômicas, mas todas as mudanças que podem deixar nosso ambiente de trabalho mais justo e mais saudável. Tivemos um exemplo recente de que só a mobilização arranca resultados: os bombeiros do nosso estado se uniram para reivindicar melhores salários, apesar de restrições regimentais à organização e aos movimentos reivindicatórios. A exemplo dos bombeiros, temos que resistir até conquistar os avanços necessários.


 



 


 


* Sérgio Farias é representante titular da Federação na Comissão de Empresa do BB


 

Fonte: Da Redação – FEEB-RJ/ES

Angra dos Reis: de saída, Jorge Valverde avalia gestão!

O Sindicato de Angra dos Reis terá eleições para nova diretoria nos próximos dias 21 e 22. Jorge Valverde, que ocupou a presidência por dois mandatos consecutivos, vai agora ficar responsável pela Secretaria de Imprensa e Comunicação. Em seu período à frente da entidade, o dirigente deu destaque a eventos de formação e à divulgação das atividades do sindicato, sem descuidar da luta e da atuação junto à base.


 


A gestão também foi marcada pela volta dos eventos desportivos e pela informatização, com instalação de computadores na sub-sede de Itaguaí e a contratação de profissionais para elaboração de um site, que será lançado em breve. “Também fortalecemos o departamento jurídico, com a contratação de um escritório de advocacia especializado em Danos Morais, Acidente de Trabalho e Direito Previdenciário”, relata Valverde.


 


Para o próximo período, fica o caixa recheado pelo dinheiro da venda dos terrenos doados pela Associação dos Bancários de Angra dos Reis, que está inativa. Respeitando a decisão tomada pela base em assembleia, os recursos serão empregados na aquisição da sede própria, velho sonho dos bancários da região.


 


O aumento da participação feminina nas atividades sindicais, estimulado na gestão de Valverde, já mostra seus frutos: na diretoria que sai, são duas mulheres – Elizete e Telma, ambas do HSBC. “Na chapa que pleiteia a eleição, há mais três bancárias: Ângela (CEF), Olívia (Itaú) e Rita (Itaú)”, informa o presidente.


 


O intenso trabalho de base também mostra resultados: o sindicato atingiu a marca de 72 % de sindicalização dos trabalhadores bancários. “Procuramos fazer sempre um bom trabalho ao longo desta gestão e sabemos que, para os próximos quatro anos, com o companheiro Clóvis à frente do sindicato, não será diferente. Mas quem tem que fazer avaliação da gestão é a base. É nas próximas eleições que desempenho da diretoria será avaliado pelos bancários de Angra, Itaguaí, Mangaratiba, Paraty e Seropédica”, conclui Valverde.


 

Fonte: Da Redação – FEEB-RJ/ES

Fenaban anuncia mais câmeras para monitoramento contra “saidinha de banco”

Foto: Jailton Garcia – Contraf/CUT



 


A pressão dos bancários para combater o crime da “saidinha de banco” começa a surtir efeito sobre os bancos. Na terceira rodada da Mesa Temática de Segurança Bancária em 2011 com a Contraf-CUT, federações e sindicatos, ocorrida nesta quinta-feira, dia 2, em São Paulo, a Fenaban anunciou a ampliação das câmeras de vídeo para reforçar o monitoramento das agências.


 


Segundo Ademir Wiederkehr, secretário de imprensa da Contraf-CUT e coordenador do Coletivo Nacional de Segurança Bancária, “a medida atende uma das reivindicações dos bancários, porém outras iniciativas são necessárias para impedir a visualização dos saques por olheiros e evitar que clientes continuem sendo vítimas”. A Fenaban disse que as demais demandas dos bancários ainda não são consensuais entre os bancos e permanecem em estudo.


 


Propostas dos bancários


 


“Defendemos a instalação de biombos ou tapumes entre a fila de espera e a bateria de caixas, bem como de divisórias entre os caixas, inclusive os eletrônicos, visando impedir o acesso visual e garantir o sigilo e a privacidade das operações”, frisou o diretor do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Daniel Reis. Os bancários também reiteraram a importância da colocação de portas giratórias antes do autoatendimento, com armários para guardar objetos e volumes.


 


A proposta de isenção das tarifas de transferência de recursos (DOC, TED, ordens de pagamento, etc), como forma de desestimular os saques que muitos clientes efetuam para não pagarem tarifas, foi reforçada pelos bancários, a fim de reduzir a circulação de dinheiro na praça e evitar que clientes sejam alvos de assaltantes.


 


“Propomos aos bancos para que não esperem chegar ao consenso, mas já implantem as medidas defendidas pelos bancários, pois o número de mortes e ocorrências é assustador”, frisou Ademir.


 


15 mortes em assaltos envolvendo bancos em 2011


 


Segundo levantamento da Contraf-CUT, com base em notícias da imprensa, houve 15 mortes em assaltos envolvendo bancos nos primeiros cinco meses de 2011, uma média de três por mês, dos quais 7 são casos de “saidinha de banco”.


 


Leonardo Fonseca, diretor do Sindicato dos Bancários de Belo Horizonte e da Fetraf-MG, alertou para a responsabilidade dos bancos e lembrou que “a última vítima foi um policial militar, morto na terça-feira, dia 31 de maio, na capital mineira”.


 


Operação Saque Seguro


 


O presidente da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro, e a presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Juvandia Moreira, que coordenam a mesa de negociações do Comando Nacional com os bancos, participaram da reunião e criticaram duramente a parceria entre a Febraban e a Polícia Militar de São Paulo.


 


“A ronda de policiais dentro das agências e nos estacionamentos é uma medida inaceitável, pois não são áreas de segurança pública e isso contraria a lei federal nº 7.102/83, que prevê segurança privada nos estabelecimentos bancários”, disse Carlos Cordeiro.


 


“Os bancos podem pagar pela própria segurança. Quando retiram efetivos das ruas para cuidar das agências, eles acabam prejudicando os cidadãos que tanto precisam de segurança”, apontou Juvandia.


 


A Fenaban disse que aderiu à Operação Saque Seguro, dizendo que se trata de um projeto da PM para enfrentar a “saidinha de banco”, através de visitas de policiais aos bancos e distribuição de folders aos clientes.


 


A Contraf-CUT e o Sindicato informaram que enviaram na terça-feira, dia 31 de maio, uma carta à Polícia Federal, solicitando um posicionamento sobre a legalidade dessa operação, uma vez que está transferindo parte da segurança das instituições financeiras para a segurança pública.


 


Proibir uso do celular não resolve


 


Os bancos também anunciaram a decisão de proibir o uso do celular nas agências, através da afixação de cartazes e orientações aos clientes. Os bancários frisaram que essa iniciativa não integra a pauta de reivindicações da categoria e que não resolve.


 


“Essa medida não impede a visualização dos saques por olheiros e agride o direito do cidadão de utilizar o seu celular, que hoje virou um bem essencial para a vida das pessoas”, alertou o diretor do Sindicato dos Bancários de Porto Alegre e da Fetrafi-RS, Lúcio Paz.


 


Além disso, a fiscalização é impraticável. “Zelar pela segurança não é atribuição dos bancários, mas sim dos vigilantes que, no entanto, não podem descuidar de suas tarefas cotidianas sob pena de fragilizarem a segurança de bancários e clientes”, observou.


 


Para o representante da Federação na mesa temática, Pedro Batista, o encontro do último dia 02 foi produtivo. “Foi a reunião mais positiva que já fizemos sobre segurança. Esperamos que haja outra reunião em breve”, declarou Pedro. Para o dirigente, o único senão foi a postura reticente da Fenaban quanto a algumas questões. “A Contraf insistiu no corte do contato visual entre os clientes, com o uso dos biombos, mas isso não é ponto pacífico para os banqueiros”, relata. E, quanto às câmeras, apesar da ampliação do uso, o dirigente ressalta que esta medida ainda não atinge todas as unidades. “É inadmissível que haja alguma agência sem monitoramento. Nas últimas ocorrências de assalto no estado do Rio de Janeiro, o ponto em comum era a ausência de câmeras”, lembra Pedro.


 


Acesso às estatísticas semestrais da Febraban


 


Em resposta à reivindicação dos bancários de acesso às estatísticas semestrais de assaltos, consumados ou não, conforme prevê a convenção coletiva, a Fenaban propôs abrir os números até o final dos meses de janeiro e julho, a partir de 2012.


 


Quanto ao primeiro semestre deste ano, por se tratar da primeira vez, ficou definido que o levantamento nacional dos bancos será apresentado para as entidades sindicais no próximo mês de agosto.


 


Os bancários reivindicaram também o acesso ao número dos casos de arrombamento, que atualmente é o principal ataque feito contra os bancos, sobretudo com uso de explosivos. A Fenaban, porém, não aceitou.


 


Solicitação de nova rodada


 


Ao final, as entidades sindicais reivindicaram o agendamento de uma nova reunião da Mesa Temática de Segurança Bancária, para o início de julho.


 


“Queremos realizar mais uma rodada antes das negociações da campanha nacional deste ano, a fim de discutir também propostas para melhorar a assistência às vítimas de assaltos e sequestros e as medidas indenizatórias e preventivas, a exemplo do ano passado, buscando novos avanços para inclusão na convenção coletiva e trazer mais segurança e proteção à vida das pessoas”, justificou Ademir.


 


A Fenaban ficou de responder à solicitação em até 10 dias.


 

Fonte: Contraf/CUT, com Feeb RJ/ES

Bancários apoiam bombeiros

A crise no Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro está mobilizando a população e os bancários manifestam abertamente seu apoio ao movimento. Na capital, a grande passeata realizada no último domingo (12), na orla de Copacabana, contou com a presença de diretores do Sindicato dos Bancários do Município do Rio de Janeiro. Em Angra dos Reis, os bancários participaram de um ato público no Terminal Marítimo da Baia da Ilha Grande – TBITG, da Petrobras, pela manhã e de uma passeata pelas ruas do município à tarde, no último dia 09. No mesmo dia houve uma manifestação em Três Rios, também com a participação de dirigentes do sindicato dos bancários local.


 


 


 


 


Nota pública do Seeb-Rio:


 


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Foto: Paulo d´Tarso


 


 


Bancários apoiam a luta dos bombeiros


 


Os bancários do Rio de Janeiro não poderiam se calar frente à postura intransigente e truculenta do governador Cabral Filho, que tem tratado as justas reivindicações salariais dos bombeiros do estado como caso de polícia. Se recusa a negociar, manda o Bope desocupar a tiros e bombas de gás lacrimogêneo o quartel da corporação e chama de vândalos aqueles que são, na verdade, os heróis que trabalham salvando vidas.


 


Vale a pena lembrar que os bombeiros participaram, entre outros, do resgate às vítimas da tragédia da Região Serrana. E que, entre os 439 presos, está um bombeiro que esteve no Haiti, ajudando a salvar a população atingida pelo terremoto.


 


São mais que justas as reivindicações da categoria: piso salarial de R$2 mil e vale-transporte. Hoje, os bombeiros do Estado do Rio recebem os piores salários do país: R$1.031, três vezes menor que os de Brasília, R$4.129,73. Os de Sergipe recebem R$3.012; os de Goiás, R$2.722; e os de São Paulo, R$2.170. Não há, portanto, por que não atendê-los.


 


Diante de toda esta situação, a diretoria do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro decidiu prestar apoio irrestrito à luta destes trabalhadores, exigir do governo do estado a libertação e anistia dos 439 presos e negociações salariais sérias. Lutar não é crime, é um direito legítimo de todo o trabalhador.



 


Sindicato dos Bancários do Município do Rio de Janeiro


 


 


 


 


Moção do Seeb Três Rios:


 


http://www.bancariosrjes.org.br/site/unidade/imagens/bombeiros3Rios_02-peq.jpg


 


Moção de apoio ao movimento dos Bombeiros do RJ


 


O Sindicato dos Bancários de Três Rios e Região, que representa os/as trabalhadores/as bancários/as dos municípios de Três Rios, Paraiba do Sul, Areal, Sapucaia, Levy Gasparian, Miguel Perira e Paty Dos Alferes, vem, pelo presente, manifestar o seu apoio ao movimento reivindicatório dos bombeiros do estado do Rio de Janeiro.


 


Assim como outras categorias de servidores estaduais, tais como os profissionais da educação, da saúde e policiais militares, os bombeiros vêm encontrando dificuldades de negociação com o governo do estado, que, através da manifestação do Governador Sérgio Cabral, busca sempre desqualificar as legítimas reivindicações dos trabalhadores organizados.


 


É urgente que o estado do RJ ofereça um plano de cargos e salários que estimule seus servidores a continuarem prestando um serviço tão relevante e fundamental para a população fluminense.


 


No caso específico dos bombeiros, algumas de suas atribuições os expõem a riscos imensos, sempre em benefício da população. E esses valorosos servidores sempre desempenharam suas funções com extrema dedicação e eficiência, recebendo da população o reconhecimento de verdadeiros HERÓIS!


 


Não compactuamos com atitudes radicalizadas que exponham a riscos a população ou contribuam para a dilapidação do patrimônio da instituição, que é de todo o povo do RJ, mas entendemos que a intransigência dos representantes do governo do estado em não reconhecerem a legitimidade do movimento reivindicatório e não estabelecerem um canal efetivo de negociação com os representantes da categoria pode levar ao recrudescimento do movimento, já desgastado pelas ofensas proferidas publicamente pelo governador.


 


Pelo reconhecimento da legitimidade das reivindicações dos bombeiros, pela retomada das negociações e pela libertação dos trabalhadores presos, os/as bancários/as da base do Sindicato dos Bancários de Três Rios & Região manifestam o seu irrestrito apoio ao movimento reivindicatório dos bombeiros do RJ.


 


Sindicato dos Bancários de Três Rios e Região


 

Fonte: Da Redação – FEEB-RJ/ES

Funcionária do Santander é reintegrada pelo Sindicato em Campos

O Sindicato dos Bancários de Campos obteve na Justiça do Trabalho mais uma vitória contra a irresponsabilidade dos banqueiros. Demitida sem justa causa em novembro de 2009 uma funcionária do Banco Santander lotada na Agência 1471 (Campos dos Goytacazes – Centro) foi reintegrada definitivamente na última terça-feira, dia 07, através de decisão judicial.


 


Após a sua demissão a funcionária procurou o Departamento Jurídico do Sindicato, já que é portadora de LER/DORT. Na ocasião foi ajuizada uma Ação de Reintegração. Apesar da decisão favorável para o Sindicato, a funcionária não foi reintegrada, já que o Juiz não concedeu liminar neste sentido. O Banco então impetrou dois mandados de segurança contestando a decisão judicial, tendo sido ambos negados pela Justiça, que determinou a imediata e definitiva reintegração da bancária.


 


Apesar de ser uma vitória, Reynaldo Tavares, diretor responsável pelo Departamento Jurídico do Sindicato, lembra que o mérito da Ação está em grau de recurso junto ao TRT Rio (1ª Região). Já para a funcionária, apesar do longo tempo de espera, a vitória significa o despertar de um pesadelo que durou 18 meses.

Fonte: SEEB-Campos

SEEB Macaé reverte demissão no Itaú




 



A truculência dos banqueiros é algo que conhecemos bem, entretanto, o Sindicato dos Bancários de Macaé e Região conseguiu uma importante vitória.


Admitida em 1991, a funcionária do Banco Itaú-Unibanco, Maristela M. C. Anselmo, foi sumariamente dispensada pelo banco sem justa causa em 12/05/2011. Após ser dispensada, procurou o Sindicato, que não mediu esforços para conseguir reverter a demissão através da participação ativa do departamento jurídico que prestou todas as orientações necessárias, a fim de reverter sua demissão.


Nesta sexta feira (10/06), teve fim o sofrimento da bancária que foi até a agência acompanhada de representantes do Sindicato, os diretores Artur Gebara e Cícero Nocchi, que lhe deram às boas vindas e promoveram a acolhida junto aos demais funcionários da agência.


A bancária conta emocionada que esse período de quase um mês foi bastante difícil e de muitas dificuldades, mas, Maristela acredita que o apoio do Sindicato foi decisivo e de extrema importância. “Hoje sou muito agradecida ao Sindicato que sempre me apoiou não desistindo de lutar pelo meu retorno.”, diz.


 

Fonte: Seeb Macaé

Sindicato de Petrópolis reintegra bancária do Itaú

No dia 29 de abril o Itaú efetuou a dispensa da funcionária Jaqueline Heinen Ferreira (ag. 8062). De imediato, a companheira nos procurou tendo em vista ser portadora de Lesão por Esforço Repetitivo – LER. Os sintomas da doença apareceram em 2009. Na época, orientamos a funcionária quanto ao tratamento e a necessidade de afastamento, inclusive para pleitear um benefício acidentário junto ao INSS. Ocorre que, como é normal no caso, a companheira preferiu não se expor, estava com medo de uma possível demissão e de sofrer perseguição no ambiente de trabalho.


 


Porém, após o tratamento a trabalhadora não obteve melhora. Inclusive devido ao trabalho frenético e à contínua exposição aos fatores de risco. Fato que só fez piorar sua situação clínica e profissional, haja vista sua queda de produção devido à doença.


 


Após a demissão, mais uma vez orientamos Jaqueline a buscar seus direitos. Ela obteve atestado e laudo médico com a licença do trabalho e o diagnóstico de todo o tratamento feito desde 2009. Com isso em mãos, dirigiu-se à unidade do INSS, onde foi constatada a incapacidade laboral com nexo causal – o trabalho – sendo concedido o benefício acidentário. Com essa documentação, procuramos o departamento de Relações Sindicais do Itaú e conseguimos reintegrar a trabalhadora.


 


“Essa foi mais uma vitória da categoria. O importante é se cuidar para evitar a LER, porém, sempre que o trabalhador sentir os sintomas da doença, deve procurar o sindicato para ser orientado e, assim, resguardar seus direitos e tratar a doença. É imprescindível o bancário perceber que as instituições financeiras buscam apenas os lucros incessantes, pouco se importam com a saúde de seus trabalhadores”, comentou Iomar Torres, Secretário de Saúde e Condições de Trabalho do sindicato.

Fonte: SEEB Petrópolis

Bombeiros só voltam a negociar salários quando os 439 presos forem anistiados

Acampados em frente à Assembleia Legislativa desde sábado (04), bombeiros fluminenses só voltam a se sentar à mesa de negociações com o governo do estado depois que os 439 presos forem anistiados. Para eles, não adianta que os colegas sejam soltos para responder ao processo em liberdade, exigem a extinção do processo para retomar as negociações salariais. Enquanto os que estão de folga permanecem acampados em frente à Alerj, os que estão trabalhando continuam prestando socorro à população.


 


A situação chegou ao impasse porque o governo do estado – e alguns setores da mídia – insistem em acusar os bombeiros de terem invadido o Quartel Central e dar razão ao governador. Sérgio Cabral, que, no passado, já chamou os médicos da rede pública de vagabundos, chamou os bombeiros de vândalos e mandou o Batalhão de Operações Especiais – BOPE para retirá-los do quartel.


 


O bombeiro Nascimento participou da entrada ao Quartel Central – chegou a ser atingido por uma bala de borracha – e contesta as quatro acusações que foram feitas sobre os colegas presos: crime de motim, dano a viatura, dano a instalações e impedimento a socorro e salvamento. Para começar, não houve invasão, já que, como militares, todos têm direito de entrar a qualquer momento nos quartéis da corporação. “Quem invadiu foi o BOPE, por ordem do governo, para nos tirar de lá”, contesta o bombeiro. Por este motivo, também não haveria motim, já que os bombeiros e suas famílias simplesmente entraram no quartel, não desacatando nenhuma ordem.


 


Nascimento também informa que não houve impedimento a socorro e salvamento, já que o portão do QC só foi fechado depois que o BOPE avisou que entraria. Durante a permanência dos bombeiros o quartel recebeu um chamado para extinguir um princípio de incêndio e o pedido foi retransmitido ao quartel mais próximo. “Nós nunca deixamos de atender a um chamado, não houve omissão de socorro. O que aconteceu foi que outro quartel enviou o carro. Este tipo de coisa acontece sempre que um quartel está impossibilitado de atender a um chamado. Como o carro não saiu, um carro de outro quartel foi atender. Nós mesmos ligamos para os quartéis próximos para pedir que mandassem o socorro”, esclarece. O bombeiro informa ainda que as acusações de dano a viatura e dano a instalações também são falsas, já que os estragos foram causados pela ação do BOPE, que, ao invadir o quartel, disparou vários tiros que atingiram viaturas e instalações do prédio.


 


Somos todos trabalhadores


 


O movimento sindical bancário entende que toda a crise é resultado da condução errada de uma negociação trabalhista. “Em toda campanha salarial dos bancários criticamos a inércia dos banqueiros nas negociações e o que aconteceu no caso dos bombeiros foi isso. O governador foi inerte e não apresentou uma proposta satisfatória para a categoria. Abominamos a postura do governador. É inadmissível prender chefes de família como se fossem bandidos”, declarou Almir Aguiar, presidente do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro. “Se houve irresponsabilidade, como o governador disse, não foi dos bombeiros, mas do próprio Sérgio Cabral, que foi para a TV e deu aquelas declarações”, acrescenta Marcelo Silva, diretor do Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense.


 


A CUT-RJ também já se manifestou a respeito do movimento. “Estamos preparando o estado para a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos e os bombeiros têm que estar inseridos neste esforço. A Secretaria de Segurança precisa pensar não só na necessidade de policiamento, mas também da ação do Corpo de Bombeiros, que é essencial principalmente em caso de emergência. Não dá para pensar nestes eventos sem melhorar as condições de vida, trabalho e dignidade dos bombeiros”, defende Darby Igayara, presidente da CUT-RJ. O sindicalista também avalia que todo o problema foi causado pela falta de jogo de cintura do governador do estado. “A CUT espera que haja um recuo na intransigência, no endurecimento, de um lado e de outro, para que haja uma mediação, que os companheiros presos sejam anistiados e que as duas partes se sentem novamente para negociar e que cheguem a um resultado positivo. Eu falo não só pela CUT-RJ, mas também pela CUT nacional. Estamos solidários e querendo contribuir. Podemos, inclusive, ajudar no processo de mediação”, oferece Darby.


 


 

Fonte: Da Redação – FEEB-RJ/ES

“Faltou jogo de cintura ao governador”, diz presidente da CUT-RJ

 


Para o presidente da CUT-RJ, Darby Igayara, “faltou jogo de cintura” ao governador Sérgio Cabral (PMDB), ao ordenar a prisão de 439 bombeiros na manhã do sábado (4). Os trabalhadores tomaram o quartel central do Corpo de Bombeiros, no centro do Rio, na noite da sexta-feira (3), em uma manifestação por melhores salários. Os trabalhadores protestam por terem o menor salário do país, com piso de R$ 950,00.


 


Igayara analisa que após sucessivos erros do governo fluminense e acirramento por parte dos bombeiros, o momento é de “distensionar” as relações. “Do ponto de vista do trabalhador, a situação preocupa e nossa missão é ver como efetivamente ajudar, como mediar o conflito para distensionar nesse primeiro momento em que os dois lados estão radicalizados”, afirmou o dirigente cutista, em entrevista à Rede Brasil Atual.


 


Os trabalhadores pedem revisão de acordo fechado em 2010 entre governo do estado e funcionalismo público estadual. O acordo prevê reajuste salarial de 1% por mês até 2014. “Não houve sinalização do governo de reabrir negociações, então é mais do que natural o movimento dos trabalhadores”, defende o presidente da CUT-RJ. “A corporação é muito querida e bem vista pela população. Não justifica eles terem o menor salário do país”, critica.


 


Segundo ele, um grave erro partiu do próprio comando do Corpo de Bombeiros, que não teria encaminhado ao governo do estado as reivindicações do trabalhador. “Pelo que sabemos, quando a demanda do movimento chegou ao governador o movimento já estava endurecido.”


 


A resolução do conflito vai exigir dos negociadores, num primeiro momento, “acalmar os ânimos”, indica Igayara. “Nossa experiência demonstra que para mediar o conflito não dá para ser aventureiro nem oportunista, e a hora é de acalmar os ânimos”, propõe. “O apoio no momento não é apenas ser solidário, é preciso buscar uma saída em conjunto.”


 

Fonte: Rede Brasil Atual

Senado aprova MP do cadastro de bons pagadores

 


O país vai contar com um cadastro de bons pagadores, uma espécie de lista que vai reunir os consumidores brasileiros que têm um histórico positivo de pagamentos. O Senado aprovou nesta quarta-feira medida provisória que cria o cadastro positivo e o texto segue para sanção da presidente Dilma Rousseff –que tem 15 dias para analisar a matéria.

Como o cadastro positivo era uma das prioridades do governo federal no Congresso este ano, a expectativa é que o cadastro vire lei sem nenhum veto da presidente à matéria.

O país não tinha nenhum cadastro de bons pagadores, apenas listas com informações referentes à inadimplência e falta de pagamentos dos consumidores.

Pelo texto aprovado no Congresso, o consumidor incluído no cadastro positivo poderá ter acesso a juros mais baixos em operações de crédito –uma vez que as empresas que oferecem crédito poderiam baixar os juros com base em informações positivas dos clientes.

Cada consumidor vai ter que autorizar, previamente e por escrito, a inclusão do seu nome na lista de bons pagadores. Uma única autorização pelo cadastrado permite a inclusão de vários tipos de dados–como histórico de pagamentos de contas de água, luz e telefone. A exceção, por enquanto, vale para as contas de telefone celular pós-pago, que ainda não farão parte do cadastro.

O texto aprovado no Congresso permite que o consumidor solicite a retirada do seu nome do cadastro a qualquer momento. Também é possível ao consumidor consultar suas informações por telefone e pela internet uma vez a cada quatro meses, de forma gratuita.

A MP determina que a fiscalização e a aplicação de punições serão feitas pelos órgãos de proteção e defesa do consumidor. Empresas privadas vão ser responsáveis pelo controle da lista–e terão o prazo de dez dias para cancelar as informações ou retirar o nome do contribuinte depois de recebido o seu pedido de saída.

Também é obrigatório que a atualização dos dados seja feita em no máximo dois dias úteis pelos gestores do cadastro.

Demora

No ano passado, a Câmara e o Senado chegaram a aprovar o projeto que criava o cadastro positivo. O governo, porém, vetou integralmente o texto por considerar que poderia abrir brechas para contestações judiciais por falta de clareza. Após o veto, o governo enviou a MP para análise do Congresso.

A medida provisória foi aprovada pela Câmara na semana passada. Como perderia a validade no dia 1º de junho, foi aprovada pelos senadores em menos de sete dias.

Não houve mudanças no texto durante sua tramitação no Senado uma vez que o texto teria que retornar à Câmara se houvesse qualquer alteração na MP–o que faria a medida perder a validade.

Fonte: Folha.com

Fonte: Folha