Sistema Diretivo: Convocatória

O Sistema Diretivo da Federação se reúne no próximo dia 13, às 14h, no auditório da entidade. Em pauta, Campanha Nacional dos Bancários 2011/2012; Campanha Salarial dos Financiários 2011/2012; e informes gerais.

Fonte: Da Redação – FEEB-RJ/ES

Nota de Falecimento

A Federação comunica o falecimento de Manoel Marques Valverde Filho, pai de Jorge Valverde, diretor do Sindicato dos Bancários de Angra dos Reis. O óbito ocorreu no último sábado, dia 03, e o sepultamento foi realizado no domingo, dia 04, no Convento São Bernardino de Sena. A diretoria e os funcionários da Federação enviam suas condolências à família do companheiro.

Fonte: Da Redação – FEEB-RJ/ES

Lançamentos: novo romance de Frei Betto e livro sobre terceirização

A História e as histórias de Minas Gerais segundo Frei Betto


O novo romance de Frei Betto terá lançamento no Rio de Janeiro no próximo dia 06 no Esch Café do Leblon. “Minas do Ouro” conta a saga da família Arienim, tendo como pano de fundo cinco séculos da história de Minas Gerais. As entradas e bandeiras, a Guerra dos Emboabas e Triunfo Eucarístico, a exploração do ouro e dos diamantes, Tiradentes e Aleijadinho e muitas histórias familiares, temperadas com a volúpia e a beleza do barroco, na linguagem sempre sofisticada de Frei Betto.
 
 
As Minas do Ouro, de Frei Betto
06 de setembro, terça-feira, às 19h
Esch Café (R. Dias Ferreira, 78-A – Leblon
2512-5651


 


 


Livro debate terceirização nos bancos


A assessoria jurídica da Federação recomenda a palestra com o Juiz do Trabalho Grijalbo Fernandes Coutinho, que vem ao Rio de Janeiro no próximo dia 08, às 17:30, para falar sobre terceirização bancária no plenário da CAARJ. Além de palestrar, Coutinho lança seus dois últimos livros: Terceirização Bancária no Brasil, de sua autoria, e “O que estão fazendo da Nova Competência da Justiça do Trabalho?”, do qual é organizador, em parceria com Marcos Neves Fava. No segundo, há um artigo escrito pela advogada Sayonara Grillo, assessora jurídica da Federação e de vários sindicatos filiados. O evento é promovido pela OAB/RJ, Sindicato dos Advogados do RJ, CAARJ e LTr Editora.


“Terceirização Bancária no Brasil”
“O que estão fazendo da Nova Competência da Justiça do Trabalho”
08 de setembro, às 17:30
Plenário da CAARJ
Av. Marechal Câmara, 210 – 6º andar

Fonte: Da Redação – FEEB-RJ/ES

Seminário sobre planos de saúde reúne dirigentes do Bradesco

A ContrafCUT e COE Bradesco promoveram um seminário sobre planos de saúde no auditório da Federação neste quinta-feira, dia 1º. O evento contou com palestras proferidas por representantes da Agência Nacional de Saúde Suplementar, que apresentaram aos sindicalistas detalhes sobre a legislação do setor, inclusive normas editadas recentemente. Além de dirigentes do estado do Rio de Janeiro, também participaram sindicalistas da base da Fetraf-MG.

Estima-se que cerca de 60 milhões de brasileiros sejam clientes de planos de saúde, sendo que 70 % são usuários de planos coletivos. Nesta situação estão incluídos os bancários, já que todos os bancos oferecem assistência médica suplementar a seus funcionários. Diante da variedade de planos oferecidos – sempre um problema para as COEs – é preciso que o movimento sindical esteja atento. “Mesmo que a empresa pague integralmente, os trabalhadores e os sindicatos têm que fiscalizar. Se vocês não atuarem na fiscalização dos planos, não há Diretoria de Fiscalização da ANS que dê conta”, destacou Jorge Jardineiro, Gerente Geral de Relações de Consumo da ANS.

Logo após a fala de Jardineiro, Dalton Callado, Diretor Adjunto de Fiscalização da ANS falou sobre A Regulação e Fiscalização em Saúde Suplementar, esclarecendo detalhes sobre a agência reguladora. Foi seguido pela médica Karla Coelho, Gerente de Assistência à Saúde, que discorreu sobre a Cobertura Assistencial, e pela advogada Cristiane Arruda, Especialista em Regulação Suplementar da agência, que falou sobre o direito dos demitidos e aposentados à cobertura dos planos de saúde de suas empresas de origem. Na parte da tarde, Francisco Telles falou sobre a regulação dos planos coletivos.

Elaine Cutis, coordenadora da COE Bradesco, ressalta o caráter formativo do evento. “O Bradesco oferece aos empregados um seguro saúde que não contempla coberturas importantes, porque o contrato é antigo. A ampliação das coberturas tem sido pauta constante nas negociações. É muito importante que os dirigentes se informem, porque vamos continuar buscando numa solução negociada para as pendências do Saúde Bradesco. Esperamos que o banco corrija esta distorção, adequando o plano às novas regras da ANS”, pondera Elaine. O seminário, a princípio, foi construído para os dirigentes do Bradesco, mas sindicalistas de outros bancos também participaram. Compareceram representantes dos sindicatos fluminenses de Angra dos Reis, Baixada Fluminense, Campos, Itaperuna, Macaé, Niterói, Nova Friburgo, Petrópolis, Rio de Janeiro, Teresópolis e Três Rios. De Minas vieram sindicalistas da Fetraf-MG e dos sindicatos de Belo horizonte, Divinópolis, Ipatinga, Juiz de Fora e Patos de Minas. A ContrafCUT foi representada pelo secretário de Organização, Miguel Pereira, e pelo diretor Jorge Geraldo Palermo Ferraz.

Regular é preciso

A ANS é uma agência reguladora, órgão do governo federal criado para regular e fiscalizar esta atividade específica, da Saúde Suplementar, assim como a ANP trata do petróleo, a ANATEL, das telecomunicações, a ANEEL do setor elétrico. Vinculada ao Ministério da Saúde, a ANS foi criada em janeiro de 2000, atendendo às determinações da lei 9.656, de junho de 1998, que instituiu a regulamentação da saúde privada.

Fonte: Da Redação – FEEB-RJ/ES

Comemoração dupla em Niterói e Petrópolis

Em Niterói a festa terá dois motivos: do Dia do Bancário e do aniversário do sindicato, que completa 65 anos em 05 de setembro. A festa vai ser no dia 02 de setembro, a partir das 21h, na Associação Brasil, na Vila Progresso (Av. Thomas Edson de Andrade Vieira, 71 – Pendotiba). É preciso comparecer pessoalmente à sede do sindicato para fazer a inscrição. Cada bancário sindicalizado pode levar um dependente. Haverá coquetel e música ao vivo, com a banda Pingos e Gotas.


O Sindicato dos Bancários de Petrópolis convida para a festa do Dia do Bancário, que terá também a posse da nova diretoria da entidade. A cerimônia comemorativa será no dia 03 de setembro no clube Petropolitano (Av. Roberto Silveira, 82, Centro), a partir das 20h. Os interessados devem confirmar presença até o dia 26 de agosto, para que a organização possa dimensionar corretamente a festa.

Fonte: Da Redação – FEEB-RJ/ES

Começam negociações da campanha dos financiários

A Contraf-CUT, federações e sindicatos realizaram nesta terça-feira, dia 30, a primeira rodada de negociação da Campanha Nacional dos Financiários com a Fenacrefi, entidade patronal do setor, em São Paulo. A reunião marcou o início da Campanha Nacional de 2011 da categoria, que tem data-base no dia 1º de junho.


 


Os destaques ficaram por conta do combate à terceirização, fim das metas abusivas e a discussão sobre a Participação nos Lucros e Resultados (PLR). A próxima rodada acontece no dia 12 de setembro.


 


A luta pelo emprego foi aprovada pelos financiários como uma das principais bandeiras da campanha salarial deste ano, especialmente com foco nas terceirizações, a partir da edição das novas resoluções do Banco Central (3954 e 3959, de 24 de fevereiro e 31 de março de 2011, respectivamente) que, apesar de proibirem a forma de franquia, autorizaram os bancos e financeiras a constituírem seus próprios correspondentes para atuarem na concessão de crédito.


 


Outro ponto, foco da categoria na Campanha Nacional, é a abrangência da convenção coletiva para todo o país. Os trabalhadores defendem que o acordo assinado pela Contraf-CUT com a Fenacrefi seja cumprido em todo o território nacional e válido para todos os trabalhadores que prestam serviços às financeiras.


 


Os financiários cobram um reajuste salarial que contemple a reposição da inflação acumulada entre 1º de junho de 2010 e 31 de maio de 2011 (projetada em 7,27 % segundo o ICV/Dieese) e um aumento real de 5 % .


 


A categoria reivindica ainda um modelo de PLR equivalente ao definido na Convenção Coletiva dos Bancários. Da mesma forma, cobram a criação de um acordo de combate ao assédio moral nos moldes do conquistado pelos bancários.


 


Assédio moral


 


Os trabalhadores cobraram que as financeiras também assinem o aditivo ao acordo coletivo que estabelece um instrumento de combate ao assédio moral, da mesma forma como aconteceu entre os bancários e a Fenaban. Os representantes Fenacrefi sinalizaram que deverão também assinar a cláusula nos mesmos moldes que fizeram os bancos.


 


PLR


 


Durante a reunião ficou acertado também que será criado um grupo de trabalho – composto por representantes dos empregados e das financeiras – para discutir um novo modelo de PLR.


 


“Os trabalhadores merecem ser reconhecidos e valorizados pelo bom desempenho das empresas. Por isso, merecem uma PLR maior e o aumento real nos salários”, disse Jair Alves, diretor da Contraf-CUT.


 


Recuos e avanços


 


O representante da Federação na negociação das financeiras, Paulo Garcez, ressalta que a discussão das terceirizações é um dos pontos capitais da discussão. “A Fenacrefi não admite que a prática é usada somente para reduzir custos. Eles alegam, por exemplo, que muitos terceirizados que trabalham com financiamento de veículos somente coletam os dados dos clientes, mas não são funcionários nem da loja, nem da financeira. Os patrões alegam que  não há condição de remunerar estes trabalhadores no mesmo padrão dos financiários. Mas, afinal, eles estão captando clientes e viabilizando o financiamento, não podem ser tratados de outra maneira”, argumenta Garcez.


 


O dirigente também informa que a negociação como um todo demonstra uma intenção da Fenacrefi de retroceder no acordo coletivo. “Eles já sinalizaram que pretendem excluir o anuênio, mudar a redação da cláusula que trata de estabilidade pré-aposentadoria e extinguir a opção com efeito retroativo”, informa Garcez.


 


Os únicos pontos em que pode haver algum acordo dizem respeito ao ponto eletrônico, que os patrões já se mostraram dispostos a discutir, e a vigência da Convenção Coletiva por dois anos, exceto para as cláusulas econômicas.


 


A negociação do dia 12 vai tratar exclusivamente do modelo de PLR. Para as demais questões, ainda não há reuniões agendadas.

Fonte: Contraf-CUT com Seeb São Paulo e Feeb RJ/ES

Na primeira rodada de negociação, banqueiros negam garantia de emprego

No primeiro dia desta rodada inicial de negociações, o tema discutido foi emprego. E o resultado não podia ser pior: os banqueiros negaram as principais reivindicações dos trabalhadores e usaram as piores justificativas. No caso da garantia do emprego, uma demanda fundamental dos bancários, o negociador da Fenaban, Magnus Apostólico, alegou que só haverá contratações se houver demissões. “Magnus alegou que qualquer tipo de estabilidade que sirva para fechar a porta de saída também serve para fechar a porta de entrada. E alegou também que a rotatividade do setor bancário é menor que em outros setores”, relata Nilton Damião Esperança, representante da Federação no Comando Nacional.


 


A discussão sobre garantia no emprego ocupou quase 90 % do debate na parte da manhã, mas os banqueiros foram irredutíveis. Segundo Nilton, o negociador dos patrões citou uma pesquisa feita pelos departamentos de RH dos bancos que revelou que, para os trabalhadores, a garantia no emprego não é uma prioridade. “Nossas consultas e pesquisas indicam o contrário, que os bancários estão muito preocupados com o emprego, e deixamos claro que não será possível fechar acordo este ano sem resolver essa questão”, argumenta Carlos Cordeiro, presidente da ContrafCUT e coordenador do Comando Nacional. A Fenaban também alegou que a estabilidade não faria bem ao sistema financeiro. No entendimento dos patrões, garantir a estabilidade dos trabalhadores engessaria as empresas.


 


A argumentação dos bancários na defesa da garantia de emprego se baseou na Pesquisa do Emprego Bancário, realizada pela ContrafCUT em parceria com o Dieese, a partir de dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – CAGED. Segundo a pesquisa, no primeiro semestre deste ano foram contratados 30.537 bancários e demitidos 18.559. O saldo revela a criação de 11.978 novos postos de trabalho nos bancos. Mas a notícia não é boa, já que, apesar de ter contratado mais do que demitido, o sistema financeiro usa a rotatividade para rebaixar os salários, dispensando empregados com salários mais altos e admitindo outros com vencimentos em valores bem inferiores. A remuneração média dos admitidos é 38,38 % menor que a dos dispensados. Para Carlos Cordeiro, presidente da ContrafCUT, a estratégia não serve somente para cortar custos, mas também como mais uma forma de obter maior produtividade. “A ameaça de demissão paira sobre as cabeças dos bancários e serve como pressão para o cumprimento de metas abusivas e de combustível para o assédio moral”, entende o dirigente.


 


Correspondente


 


A parte da tarde foi marcada pela discussão dos correspondentes bancários e da terceirização. Os patrões insistem em defender o modelo de capilarização dos correspondentes, destacando suas vantagens. Mas os sindicalistas continuam firmes na reivindicação de que estes postos só sejam instalados em regiões remotas, onde não há agências bancárias para atender à população. Os sindicalistas entendem que a atuação de correspondentes tem servido para afastar das agências bancárias os clientes e usuários de renda menor e para precarizar o trabalho, usando não bancários para desempenhar tarefas tipicamente bancárias. O representante dos banqueiros afirmou que os trabalhadores que realizam operações de pagamentos de contas, depósitos e saques não necessitam de qualificação aprofundada e que as operações. Para a Fenaban, estas tarefas, consideradas menores, podem ser desempenhadas por qualquer trabalhador, não havendo necessidade de pagar um bancário, com piso, PLR e benefícios, para realizar este trabalho. “Magnus fez uma comparação entre os caixas de banco e os caixas de outros setores, dizendo que eles ganham 1/3 do salário dos bancários. Isso mostra claramente que os banqueiros pretendem insistir no modelo de correspondente bancário que existe hoje e na precarização do trabalho. Essa intransigência da Fenaban numa discussão tão relevante como esta, da garantia no emprego poderá atrapalhar a discussão de outros temas”, avalia Nilton Damião Esperança.


 


Os banqueiros também negaram a extensão de abono-assiduidade a todos os bancários e se recusaram a assinar a Carta de Vendas Responsáveis apresentada pelo Comando Nacional. “A Fenaban disse que não assina carta nenhuma que discuta assessoramento financeiro, pois, na visão deles, os bancos já praticam vendas responsáveis”, relata o dirigente.


 


A negociação a respeito Emprego e sobre as cláusulas sociais continua neste dia 31.

Fonte: Da Redação – FEEB-RJ/ES

Banqueiros se recusam a discutir melhoria das condições de atendimento

Na reunião do dia 31, ainda sobre o tema Emprego, a discussão não evoluiu como os bancários desejavam. As discussões trataram de questões que afetam diretamente o dia a dia da categoria, mas, mais uma vez, a Fenaban se manteve irredutível, não permitindo que o debate levasse a avanços importantes. Foram levantados os temas das contratações, fim das terceirizações e igualdade de oportunidades. Os sindicalistas só ouviram negativas.


 


O Comando Nacional ressaltou a relação direta que existe entre a qualidade do atendimento e o conceito de trabalho decente, que vem dando a tônica das reivindicações relativas a emprego. Os sindicalistas reivindicam a extensão do horário de atendimento, que passaria a ser feito das 09h às 17h, com adoção de dois turnos de trabalho; instalação de, no mínimo, cinco guichês de caixa por agência; a adequação do número de bancários por unidade ao de clientes e serviços prestados. Todas estas medidas forçariam os bancos a contratar mais bancários, o que permitiria o respeito à lei de permanência nas filas e a diminuição da sobrecarga de trabalho. “Isso acarretaria em uma melhora na saúde do trabalhador, porque, além do grande volume e ritmo acelerado de trabalho, o bancário que lida diretamente com o público também sofre com as reclamações dos clientes e usuários, que ficam irritados por terem que esperar tanto pelo atendimento”, argumenta Nilton Damião. O Comando também apontou que há desvio de função tanto de menores aprendizes, quanto de gestores, que trabalham constantemente no caixa. No que diz respeito aos aprendizes, o desvio de função fere o acordo sobre Primeiro Emprego firmado com o Ministério do Trabalho.


 


Em resposta, os patrões alegaram que cabe ao Banco Central regular sobre o atendimento prestado pelos bancos e que o movimento sindical não tem nada a ver com esta questão. Portanto, no entender dos banqueiros, não há motivos para incluir estas cláusulas na CCT, documento que trata estritamente de questões trabalhistas. Magnus Apostólico argumentou que nem mesmo a Fenaban tem autonomia para tomar esta decisão e que esta mudança engessaria os bancos. “Propusemos, então, a realização de um seminário sobre o sistema financeiro, ouvindo bancos, bancários e clientes, mas a Fenaban respondeu que esta iniciativa caberia à Febraban. Na minha avaliação o que ocorre é que os banqueiros estão se recusando a discutir a melhoria no atendimento prestado”, analisa Nilton. “Uma boa forma de pressionar seria levar este assunto a uma edição especial do Jornal do Cliente, mostrando à população o descaso dos bancos”, propõe o dirigente.


 


Igualdade de oportunidades


 


O Comando cobrou dos patrões a continuidade da mesa de Igualdade de Oportunidades para incluir na Convenção Coletiva as cláusulas já acumuladas. O negociador da Fenaban, Magnus Apostólico, refutou a proposta, alegando que não há ainda nada de concreto para ser apresentado e que os bancos que não participam da mesa seriam obrigados a cumprir as cláusulas, se entrassem na CCT. O Comando também propôs que fosse realizado um novo censo para avaliar a igualdade de oportunidades dentro dos bancos, alegando que a única pesquisa com este objetivo, o Mapa da Diversidade, foi realizado há três anos, em 2008. Mas o negociador da Fenaban não deu nenhuma resposta objetiva, limitando-se a informar que levaria a reivindicação aos bancos.


 


“Os banqueiros estão querendo ganhar a sociedade dizendo que estão discutindo o assunto, que é de grande apelo. Mas não aceitam incluir nenhuma cláusula relativa à igualdade de oportunidades na convenção coletiva. Acreditamos também que os bancos se recusam a realizar novo censo porque as atitudes tomadas desde a última pesquisa são tímidas e não apresentaram resultados significativos. Numa nova consulta, esta situação ficaria evidente”, avalia Nilton Damião.


 


Terceirização


 


Após quatro reuniões sobre o tema em 2010, e apenas duas este ano, o Comando propôs manter a mesa, temática, já que manter o debate aceso é uma vitória, ainda que tímida. O objetivo da mesa é buscar a reversão das terceirizações que, além de promoverem precarização do trabalho, também diminuem a qualificação do trabalhador terceirizado, já que a rotatividade é muito alta. “Também mencionamos que, quando o trabalho é feito por terceirizados, os clientes e usuários ficam vulneráveis, já que não há garantia de sigilo dos dados. Mas a discussão só será aprofundada na mesa temática”, relata Nilton.


 


Próximas


 


A próxima rodada de negociações está marcada para os dias 05 e 06 de setembro e vai tratar de Saúde e Condições de Trabalho. Na semana seguinte, no dia 13, haverá a discussão sobre Remuneração.

Fonte: Da Redação – FEEB-RJ/ES

:: DIEESE ::__ Nota técnica__ A crise econômica mundial e as turbulências recentes

Há quatro anos – desde agosto de 2007, quando o DIEESE divulgou a Nota Técnica 48, “A turbulência financeira mundial e a conjuntura dos próximos meses”, os problemas econômicos internacionais têm sido observados pela equipe do Departamento. Esta nota técnica tem como objetivo analisar brevemente a situação da economia mundial no período recente e fazer algumas considerações sobre como o novo aguçamento dessa crise pode afetar a trajetória da economia brasileira no próximo período.


 


Este texto retoma a linha de análise de duas notas técnicas anteriores – 48, de agosto de 2007 e a de número 78, de novembro de 2008, intitulada “A crise financeira recente: fim de um padrão de funcionamento da economia mundial?”, que trouxe considerações sobre a crise financeira no segundo semestre de 2008, evidenciada a partir da quebra do banco de investimentos norte americano Lehman Brothers.  Seguindo essa linha de análise, a crise atual não é uma novidade, mas a continuação de uma situação explicitada a partir de 2007, e que teve o seu momento mais agudo, até aqui, ao longo do segundo semestre de 2008.


 


Acesse a íntegra do trabalho aqui ou direto no site do DIEESE: www.dieese.org.br.

Fonte: Dieese

Campanha Salarial dos bancários é lançada no Espírito Santo


Foto: Sérgio Cardoso


 


Só a união de todos os trabalhadores conseguirá reverter o quadro de exploração e de desigualdade social imposto pelo capital financeiro. Essa foi a tônica do ato de lançamento da Campanha Salarial 2011 dos bancários, que aconteceu na manhã desta sexta-feira, 26, e percorreu às ruas do Centro de Vitória. A atividade, que também integra a Jornada Nacional de Lutas no Espírito Santo, contou com a presença dos trabalhadores do campo e da cidade, que se utilizaram de alegorias circenses e do teatro para evidenciar os problemas e os desafios enfrentados pela classe trabalhadora.

O agente financeiro, Marcos Salazar, 51 anos, era um dos que passava na rua durante a manifestação e se mostrou favorável ao ato. “Lá no Chile, as pessoas estão indo às ruas e as coisas estão acontecendo. Aqui no Brasil parece que a maioria se acomodou. Esses atos são importantes porque fazem a gente parar um pouco para refletir”, declarou. Altas taxas de juros, filas nos bancos, baixos salários, educação e saúde de má qualidade, corrupção, falta de segurança, morosidade na política de reforma agrária e avanço dos agrotóxicos e do agronegócio foram alguns temas abordados durante a manifestação.

“Enquanto quase 45 % do Orçamento Geral da União é utilizado para pagar a dívida pública do país e garantir o lucro dos banqueiros, o resto da população fica abandonada à própria sorte. E mais, ainda é forçada a pagar altos juros e ser mal atendida nos bancos. Essa lógica do parasitismo e da agiotagem legalizada tem que acabar. O capital financeiro não pode continuar sugando o nosso sangue”, defendeu Carlos Pereira de Araújo, secretário geral do Sindicato dos Bancários/ES.

“Só com a união do campo e da cidade conseguiremos construir uma sociedade mais justa e igualitária. Nós, da Via Campesina, declaramos aqui nossa condição e disposição de continuar a construir essa aliança com os bancários e com todos os outros trabalhadores urbanos presentes. E que todos os capitalistas nos ouçam, sejam eles do setor financeiro ou do agronegócio, porque a gente está nas ruas para lutar”, afirmou Dione Albani da Silva, da direção do MPA.

Arthur Moreira, representante do Conselho de Diretos Humanos do ES, também participou da atividade e parabenizou os presentes. “É com o trabalhador na rua que a gente consegue resistir às investidas do grande capital. A luta pelo crédito, pela terra, pelo salário digno, pelo acesso à saúde e à educação de qualidade é uma luta pela garantia dos direitos humanos. Esse é um momento fundamental para a democracia capixaba”, disse.

Comissão entrega minuta específica do Banestes


 


Reunidos na Praça Oito, os manifestantes percorreram a Avenida Princesa Isabel rumo ao edifício Pallas Center, onde uma comissão formada pelos diretores do Sindicato dos Bancários e por representantes dos movimentos sociais se reuniram com o diretor administrativo do Banestes, Bruno Curty Vivas, para entregar a minuta específica dos banestianos.

“Em 2009, estávamos todos juntos na luta vitoriosa contra a venda do Banestes. Só que essa luta não termina aqui. Não basta o banco ser estadual, ele tem que ter um caráter público, ampliando os recursos e o crédito subsidiado para os pequenos agricultores, ao invés de gastar fortunas financiando as grandes empresas que já têm isenção fiscal do governo. Por isso, nada mais justo que os movimentos sociais entregarem com a gente a minuta, reforçando nossa pauta social”, declarou Jessé Alvarenga, coordenador geral do Sindicato.

Curty Vivas se comprometeu a entregar a minuta ainda hoje ao presidente do Banestes, Bruno Negris, – que estava em outra reunião – e marcar uma a primeira reunião de negociação com o Sindicato no início de setembro. “O Banestes é o único banco público que não tem acordo específico no Brasil. Apostamos na seriedade e no compromisso dessa nova direção do banco para conseguirmos avançar nas negociações”, ressaltou Idelmar Casagrande, representante do Espírito Santo no Comando Nacional dos Bancários. 


 


A minuta do Banestes incluiu cláusulas como a reposição das perdas ocorridas no período de setembro de 1994 a agosto de 2011; revisão e reformulação da Estrutura de Cargos e Remuneração (ERC), visando à correção de distorções existentes e o pagamento retroativo de todas as verbas devidas; suspensão da implantação de qualquer processo de terceirização; garantia da eleição de um diretor representante (DIREP) dos empregados com assento na Diretoria Executiva; seleção interna; aumento da contribuição do banco para a Fundação Baneses (15 % ); o retorno da contribuição patronal para os aposentados na Banescaixa, entre outras.

Bandes



A minuta dos bancários do Bandes também seria entregue durante o lançamento da Campanha Salarial 2011. No entanto, devido ao falecimento de João Vitor Oliveira Balestrassi, filho do presidente do banco, Guerino Balestrassi, ocorrido nesta semana, o ato de entrega foi adiado.

Pauta Nacional


 


A pauta nacional de reivindicações da categoria foi entregue à Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) no dia 12 de agosto, em Brasília. Os bancários reivindicam reajuste salarial de 12,8 % , PLR de três salários mais R$ 4.500, piso do Dieese, aumentos nos vales refeição e alimentação e no auxílio-creche/babá para R$ 545 cada, cesta-alimentação de um salário mínimo, Plano de Cargos e Salários para todos, preservação do emprego, respeito à jornada de seis horas, mais segurança nas agências e regulamentação do Sistema Financeiro Nacional.

Além do Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA), do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) e do Conselho Estadual dos Direitos Humanos (CDDH-ES), também participaram do ato o Sindicato dos Trabalhadores e Servidores Públicos do ES (Sindipúblicos) e o Comando de Greve do Ifes (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo).

Fonte: Seeb-ES