Vereadores de Barra Mansa concedem medalha “Juarez Antunes” a sindicalistas

Os presidentes dos Sindicatos da Construção Civil, Dejair Martins, e dos Bancários do Sul Fluminense, Cláudio José da Silva Barbosa, receberão da Câmara de Barra Mansa a Medalha de Mérito Sindicalista José Juarez Antunes. Os nomes dos sindicalistas foram aprovados por unanimidade na sessão de quinta-feira, 27.


 


A medalha de mérito Juarez Antunes foi criada em maio deste ano, por iniciativa do vereador José Abel Mariano (PMDB), autor também das indicações de Dejair e Cláudio para receberem a medalha pela primeira vez. A medalha será entregue anualmente, até o dia 9 de novembro, a duas pessoas que tenham se destacado no meio sindical. Em 9 de novembro de 1988, em uma das maiores greves da história do Brasil, comandada por Juarez, o Exército invadiu a Companhia Siderúrgica Nacional, matou três trabalhadores, Willian, Valmir e Barroso, e deixou outros 46 feridos.


 


– Escolhemos o Dejair, que foi um dos sindicalistas mais atuantes nesse ano e conseguiu importantes ganhos para a sua categoria e o Cláudio, do Sindicato dos Bancários, que é uma das categorias mais organizadas do Brasil e conseguiu na Região uma adesão maciça ao movimento de greve. Sabemos que as greves às vezes podem causar transtorno para nós, que somos clientes, mas os profissionais estão exercendo um direito constitucional – afirmou Zé Abel.

JUAREZ ANTUNES – Ex-deputado federal e ex-prefeito de Volta Redonda pelo PDT, Juarez Antunes dirigiu o Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense entre 1983 e 1989 e até hoje é o maior nome do movimento sindical da região. José Abel, que conheceu Juarez no movimento sindical e também foi seu companheiro de partido, diz que a criação da medalha é um reconhecimento à pessoa que mais lutou pelos direitos dos trabalhadores não só em Volta Redonda, mas em todo o Sul Fluminense.

Fonte: Câmara Municipal de Barra Mansa

Contraf-CUT parabeniza bancários pela participação na Campanha Nacional

A Contraf-CUT, que coordena o Comando Nacional dos Bancários, divulgou na segunda-feira (31) uma mensagem parabenizando as bancários e os bancários de todo Brasil pela participação na Campanha Nacional. Na saudação, a entidade “deseja apresentar ao conjunto de dirigentes sindicais, militantes, enfim companheiras e companheiros, os parabéns pela exemplar condução desse movimento, que garantiu a realização de mais uma campanha vitoriosa”.

“Fomos à luta e enfrentamos todas as adversidades, alimentados pela certeza de que a nossa causa era justa e merecia nosso esforço. Mais uma vez a nossa unidade foi determinante”, destaca o texto, assinado por Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional.

“Nunca é demais repetir que a nossa luta, a nossa garra, a nossa determinação, a nossa ousadia e a nossa unidade foram essenciais para as conquistas que tivemos e por isso nos estimulam a enfrentar os novos desafios na batalha cotidiana por emprego decente, por um sistema financeiro cidadão e por uma vida melhor”, salienta.

Leia a íntegra da mensagem:

Caras companheiras, caros companheiros!

Mais uma campanha nacional chegou ao fim com a certeza de que avançamos na busca de emprego decente e um mundo mais justo para todos.

Logo no início de nossa campanha já pudemos ver quão dura ela seria. O governo federal, os patrões e a grande mídia, uníssonos, ameaçavam a classe trabalhadora quanto às suas reivindicações. Lutar por aumento real, novos direitos etc seria colocar o País no rumo do abismo, do desequilíbrio, das perdas sociais.

Fomos à luta e enfrentamos todas as adversidades, alimentados pela certeza de que a nossa causa era justa e merecia nosso esforço.

Mais uma vez a nossa unidade foi determinante. O Comando Nacional dos Bancários apontou o calendário e os sindicatos e as federações o seguiram, demonstrando a confiança na condução do processo.

Iniciamos as negociações buscando avanços sociais nas áreas de emprego, saúde, segurança e igualdade de oportunidades. Debatemos temas caros a todos nós, como o emprego, o fim da rotatividade, o combate ao assédio moral, o fim das metas abusivas e chegamos às questões financeiras, brigando por aumento real, valorização do piso e melhor distribuição dos lucros.

Como nos anos anteriores, outra vez faltou aos banqueiros sensibilidade e respeito aos seus trabalhadores, que deveriam vir traduzidos em uma proposta digna. Frustrado o processo negocial, fomos novamente à greve. Iniciamos no mesmo momento numa demonstração de união, maturidade e organização. A cada dia o movimento mais se fortalecia ante o silêncio da Fenaban, que continuou por três semanas e igualmente a nossa greve. Trabalhadores de bancos públicos e privados unidos na busca de uma proposta digna e decente.

Com firmeza, o Comando Nacional cobrou dos bancos e do governo federal uma proposta que permitisse às assembleias dos sindicatos a avaliação e aprovação, retornando ao trabalho com dignidade.

A força da greve e a determinação de cada dirigente sindical, de cada militante e de cada trabalhador e trabalhadora fizeram com que arrancássemos uma proposta com aumento real de salário, valorização do piso da categoria, melhoria na PLR e avanços na segurança com a proibição de transporte de numerário por bancários e no combate ao assédio moral com o fim da divulgação dos rankings individuais de vendas de produtos.

Também os maiores bancos federais, Caixa e BB, apresentaram suas propostas complementares para avaliação das assembleias. Após debates, o Comando Nacional orientou os sindicatos e as federações que, de forma madura e séria, defenderam as propostas, sendo aprovadas nas assembleias e permitindo que a greve terminasse de maneira unida e vitoriosa, ao mesmo tempo em todo o Brasil.

Nos dias que se seguiram, os trabalhadores arrancaram propostas específicas das direções dos bancos estaduais, que também trouxeram avanços, fazendo com que a campanha igualmente terminasse de forma vitoriosa. Os funcionários do Banco do Nordeste do Brasil (BNB) precisaram de mais enfrentamento, mas também obtiveram conquistas importantes após 29 dias de greve.

A Contraf-CUT, na qualidade de coordenadora do Comando Nacional, deseja apresentar ao conjunto de dirigentes sindicais, militantes, enfim companheiras e companheiros, os parabéns pela exemplar condução desse movimento, que garantiu a realização de mais uma campanha vitoriosa.

Mais do que os números, conquistamos uma vitória política sem precedentes. Derrotamos a união da grande mídia, do capital e do governo federal que desejavam impor o fim do aumento real e dos avanços sociais. O resultado da Campanha Nacional passa a balizar o movimento de inúmeras outras categorias em lutas salarias no segundo semestre em todo o Brasil.

Nunca é demais repetir que a nossa luta, a nossa garra, a nossa determinação, a nossa ousadia e a nossa unidade foram essenciais para as conquistas que tivemos e por isso nos estimulam a enfrentar os novos desafios na batalha cotidiana por emprego decente, por um sistema financeiro cidadão e por uma vida melhor.

Parabéns a todas as bancárias e a todos os bancários do Brasil!

Carlos Cordeiro
Presidente da Contraf-CUT
Coordenador do Comando Nacional dos Bancários

Fonte: Contraf-CUT

As mentiras que nos contam sobre a economia mundial

Por Eduardo Febbro – Correspondente da Carta Maior em Paris


 


Conforme a hora do dia, o analista, o colunista ou o canal de televisão, os argumentos para explicar a crise mundial variam como a cor do céu. Qual é a verdade? Na realidade, a verdade é um acúmulo de mentiras que se disparam de todas as partes: o Fundo Monetário Internacional mente, as agencias de qualificação mentem, os analistas financeiros mentem, as instâncias de regulação mentem. A mentira, ou sua exposição, é a trama do ensaio dos economistas franceses Olivier Pastré e Jean-Marc Sylvestre. Em seu livro “Nos mentem!”, Pastré e Sylvestre elaboraram uma espécie de catálogo da mentira em economia política ao mesmo tempo que evidenciam os erros monumentais dos organismos de crédito multilaterais, das agencias de qualificação e da mídia, que dão crédito às mentiras travestido-as de verdade.


 


Não escapam às análises os dirigentes políticos e os grupos como o G20, todos amordaçados e paralisados até que o incêndio cerca a casa. Mas como destaca nessa entrevista o professor Olivier Pastré, uma vez que o incêndio se afasta, o sistema volta a reproduzir os mesmos problemas.

Seu livro é uma espécie de catálogo das mentiras que os atores econômicos expandem pelo mundo seja para explicar a crise, seja para ocultá-la. Por acaso pode se dizer que o capitalismo parlamentar nos mentiu para manter as coisas no mesmo lugar?

Como dizia Lampeduza, tem que mudar tudo para que nada mude! Mas acredito que não se deva ter visões simplificadoras. Com isso quero dizer que é muito provável que um segmento importante dos dirigentes não tenha nenhum desejo de que as coisas mudem. Sendo assim, mentem a si mesmos primeiro e depois mentem ao seu público. Contudo, para explicar a cegueira do sistema, também há que mencionar uma espécie de mecanismo de auto-sugestão. Há uma frase muito conhecida na bolsa que diz “as árvores não sobem até o céu”. Até há pouco, os dirigentes da economia de mercado acreditaram que as árvores subiam sim até o céu.

Lembro que existe uma referência recente desta com a bolha internet, a bolha das novas tecnologias. Em 2000, a valorização das empresas que operavam na rede chegou à loucura total. Contudo, os dirigentes políticos, os bancos, os analistas financeiros, os meios de comunicação, todo o mundo dizia que a internet havia criado um novo modelo e que uma empresa podia valer 500 vezes seus lucros anuais. Aqui está uma prova de inconsciência que foi sancionada pelos mercados. O mesmo acontece agora. A inconsciência de 2005, 2006 e 2007 está sendo agora sancionada pelos mercados, mas de uma forma muito mais grave. Hoje, diferente do que ocorreu com a bolha das novas tecnologias, todos os setores e todos os países estão envolvidos. Nisso radica a gravidade da crise atual.

Existem outros emissores de mentiras que detém um poder considerável: as estatísticas, as agências de qualificação e o FMI.

Se observarmos as previsões do FMI constatamos que desde muito tempo são errôneas. O FMI não antecipou a crise e hoje este organismo nos diz com certa dificuldade que a crise se instalou. E, contudo, apesar de que as previsões do FMI são largamente falsas, continuam considerando-as com uma devoção quase religiosa. E com as agencias de qualificação acontece exatamente a mesma coisa. Nenhuma agencia antecipou a crise. Quero lembrar que as agencias de qualificação haviam dado aos créditos sub prime um triple A, o que é muito preocupante. Aqui também se segue escutando as agencias de qualificação como se fossem uma Virgem Santa.

Mas a devoção e a idolatria não têm nenhuma justificativa. Se trata agora de saber a quem há que criticar: as estatísticas, as agências de qualificação, aqueles que lhe dão uma importância maior? Todo o mundo é responsável do que está acontecendo. Os bancos centrais são responsáveis, em particular o banco central norte americano, as autoridades bancárias são responsáveis, os bancos, as agências de qualificação, os analistas financeiros, os Estados são igualmente responsáveis. De fato, não há que destacar um culpável nem procurar um bode expiatório. A responsabilidade é global. A responsabilidade da crise não é só das estatísticas ou das agências de qualificação. A responsabilidade é inescapavelmente coletiva.

Outra das mentiras que você assinala e que se transformou num mito desde 2008 é o da regulação financeira. Você afirma que o G20 é em realidade papel molhado.

Sobre o G20 é preciso dizer três coisas. A primeira é que a criação do G20 foi uma muito boa idéia. Antes da criação do G20 a economia mundial estava governada pelos países mais endividados: Estados Unidos, França, etc. Além disso, haviam sido deixados de fora os países que criavam mais valores, ou seja, Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul. A criação do G20 é então, uma evolução extremamente positiva em matéria de governo econômico mundial.

Em segundo lugar, na cúpula do G20 que se celebrou em Londres em 2009 se tomaram decisões corretas no que concerne ao papel do FMI, os paraísos fiscais ou as bonificações dos traders. Mas em terceiro lugar, e aqui está o problema, desde esta cúpula de Londres o G20 deixou de tomar decisões. Por quê? Pois porque o G20, como todas as demais instâncias de regulação, só toma decisões quando se espalha o medo. Tem que acontecer o que vimos com Lehman Brothers para, seis meses depois, tomar as decisões necessárias.

O problema radica em que, uma vez que passou a tormenta, nos esquecemos de que tivemos medo e tudo volta a começar igual: a especulação, as bonificações surrealistas destinadas aos traders, etc., etc. Prova disso, foi necessário que explodisse a crise grega para que os reguladores tivessem medo e voltassem a regular. Por conseguinte, se pode dizer que o governo mundial só progride com a crise. Só quando os reguladores têm medo se botam a regular.

Mas como se pode explicar tal recurso à mentira em economia política. Economistas, dirigentes políticos, organismos internacionais, todos mentem.

É lamentável mas esta é a triste realidade. Há três tipos de mentiras: a mentira voluntária, esta que se apoia atrás do argumento segundo o qual esconder a realidade é um bom princípio; a mentira involuntária que se funda sobre uma análise errônea da situação e conduz a difundir falsas informações quase de boa fé: e a mentira que se conta a si mesmo, ou seja, quando se dispõe de uma boa análise da situação mas como não se quer reconhecer a validade da mesmo se acaba dissimulando a realidade.

Nos três casos se emitem enunciados falsos e quase ninguém questiona o discurso dominante. Há vários elementos para explicar isso. Um deles é o chamado pensamento único. Às pessoas gostam pensar o que pensam os demais. Na sociedade atual contar com um pensamento heterodoxo não é algo fácil. Por outra parte, os meios de comunicação têm uma marcada tendência a acentuar este fenômeno. Os meios se focalizam no instantâneo, no espetacular. Assim terminam difundindo a mesma análise sem profundidade.

Você é um dos poucos analistas econômicos que afirma sem ambiguidade que os Estados Unidos estão em processo de quebra.

Se os Estados Unidos fossem uma empresa já tinham declarado falência. Não há nenhuma dúvida a respeito. Os Estados Unidos viveram acima de seus meios, se endividando além do razoável e desindustrializando-se em excesso. Isso dura 20 anos! A situação norte americana é muito, muito má.

Entretanto, pese ao inocultável marasmo, você sugere que não tudo está perdido. Como se sai deste pântano? Por acaso há que terminar com a tão comentada globalização?

Eu sou um crítico das teses que propõem o fim da globalização. De fato, a globalização teve muitos defeitos, é obvio que aprofundou as desigualdades, mas, globalmente, a economia mundial nunca conheceu um crescimento tão forte como com o processo de globalização. Não há, então, que se jogar tudo no lixo. A desglobalização poderia acarretar uma perda dos benefícios adquiridos. Não quero dizer com isso que, por exemplo, a situação dos operários chineses que trabalham no setor industrial graças à globalização seja boa, não, nada disso. O que digo, sim, é que a globalização foi um fator de crescimento inquestionável, em particular para os países do sul.

Os excessos da globalização devem ser criticados. Nesse sentido, se continuo sendo otimista é precisamente porque se admitimos que todos somos responsáveis da situação atual, tanto as empresas, os bancos, os dirigentes políticos, as instâncias de regulação como as pessoas em geral, podemos mudar o curso das coisas. Se cada um destes atores econômicos se reforma é possível desembocar num governo econômico mundial mais satisfatório. Lamentavelmente, as reformas só se realizam quando não cabe outra saída. Provavelmente fará falta que a crise se agrave mais para que os dirigentes e os dirigidos aceitem as reformas.


Tradução: Libório Junior

Fonte: Carta Maior

Contraf-CUT dá encaminhamento à mesa de Igualdade de Oportunidade

Como parte dos desdobramentos da mesa temática de Igualdade de Oportunidade, a Contraf-CUT terá como representante no curso de formação de líderes, promovido pela Febraban, o dirigente sindical Jair Sanches, da Fetec Paraná e membro da Comissão de Gênero, Raça e Orientação Sexual (Cegros/Contraf-CUT).

A participação do dirigente é em decorrência da demanda apresentada pelos bancários na mesa de negociação de inclusão da visão do movimento sindical sobre igualdade de oportunidades.

“É muito importante incluir na grade deste curso que é oferecido para gestores e executivos essa visão do movimento sindical. Isso porque historicamente temos acumulado informações e análises sobre o assunto e queremos socializar este conhecimento”, explica Deise Recoaro, secretária de Políticas Sociais da Contraf-CUT.

Foram abertas três vagas para os bancários, que participarão em três momentos diferentes. “Nosso compromisso como participante é de conhecer a dinâmica e metodologia aplicadas para apresentar, ao final do curso, um projeto de grade que contemple nossa reivindicação”, afirma Jair.

Fonte: Contraf-CUT

Banco do Brasil tem terceiro maior lucro da história, diz Economatica

O Banco do Brasil superou o Bradesco e na lista dos maiores lucros da história dos bancos brasileiros no acumulado dos nove primeiros meses do ano.

Segundo levantamento da consultoria Economatica, os R$ 9,2 bilhões de lucro obtidos pelo Banco do Brasil são o terceiro maior ganho de bancos da história.

O resultado supera os R$ 8,30 bilhões do Bradesco em igual período deste ano.

O maior lucro, entretanto, é o do Itaú Unibanco, com R$ 10,9 bilhões entre janeiro e setembro deste ano.

O segundo lugar da lista também é do Itaú Unibanco, com R$ 9,43 bilhões, referentes aos nove primeiros meses de 2010.

Fonte: Coluna de Guilherme Barros -Portal IG

Contraf-CUT discute Igualdade de Oportunidades em curso da Febraban

Como parte dos desdobramentos da mesa temática de Igualdade de Oportunidade, a Contraf-CUT terá como representante no curso de formação de líderes, promovido pela Febraban, o dirigente sindical Jair Sanches, da Fetec Paraná e membro da Comissão de Gênero, Raça e Orientação Sexual (Cegros/Contraf-CUT).

A participação do dirigente é em decorrência da demanda apresentada pelos bancários na mesa de negociação de inclusão da visão do movimento sindical sobre igualdade de oportunidades.

“É muito importante incluir na grade deste curso que é oferecido para gestores e executivos essa visão do movimento sindical. Isso porque historicamente temos acumulado informações e análises sobre o assunto e queremos socializar este conhecimento”, explica Deise Recoaro, secretária de Políticas Sociais da Contraf-CUT.

Foram abertas três vagas para os bancários, que participarão em três momentos diferentes. “Nosso compromisso como participante é de conhecer a dinâmica e metodologia aplicadas para apresentar, ao final do curso, um projeto de grade que contemple nossa reivindicação”, afirma Jair.

Fonte: Contraf-CUT

Eleições Cabesp: Por uma gestão voltada para os banespianos

A Afubesp, o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Contraf-CUT, federações e sindicatos cutistas apóiam a chapa mãos dadas pela Cabesp nas eleições estatutárias da associação que ocorre de 28 de outubro a 21 de novembro.

Com um histórico de luta comprovado, os nossos candidatos são os únicos que se comprometem a realizar reuniões regionais com os associados a fim de estudar as demandas e atender as necessidades locais durante toda a gestão. Eles também foram alguns dos responsáveis pela criação do grupo de discussão da Cabesp com o objetivo de propor medidas e buscar melhorias para a caixa de assistência médica.

Vote em:

Diretor Administrativo – Mario Raia
Diretor Financeiro – Wagner Cabanal
Conselho Fiscal – Carmen Meireles






Propostas

Para que a Cabesp volte a ser aquela entidade forte do passado, com profissionais satisfeitos, é necessário um projeto de gestão comprometido com os banespianos. A chapa mãos dadas pela Cabesp apresenta propostas concretas para fortalecer a nossa Caixa Beneficente e torná-la mais atrativa tanto para os prestadores de serviço quanto para os associados.

Melhoria no atendimento, gestão participativa e mais dinâmica nos investimentos. Saiba mais sobre o projeto da chapa mãos dadas pela Cabesp, clique aqui.

Vote

Diferente do Banesprev que já utiliza a opção de voto pela internet, os associados da Caixa Beneficente só poderão manifestar a sua escolha por meio da cédula de papel que deverá ser enviada pelo correio. Ou votar na urna que estará disponível na sede da Cabesp apenas no último dia da eleição.

Com isso, a direção da Cabesp mostra mais uma vez a sua apatia e falta de vontade de prestar um serviço de qualidade até mesmo na eleição estatutária da associação. Embora o voto pela internet seja mais prático e coíba a possibilidade de extravio, a entidade mostrou-se inflexível e preferiu descartar esta opção de votação. A quem isso beneficia?  Certamente não são os associados que saem lucrando. VOTE consciente. Não deixe que uma minoria decida o que é melhor para o futuro da nossa Cabesp.

Por Gabriela Allegrini

Fonte: Afubesp

Financeiras oferecem 1,56 % de aumento real e piso de R$ 1.370

 A negociação da última sexta-feira entre a Contraf-CUT e a Fenacrefi, entidade patronal das financeiras, teve bom resultado. Os patrões ofereceram um aumento de 8 % , o que significa aumento real de 1,56 % , já que a data-base dos financiários é em 1º de junho. O piso salarial também foi valorizado, chegando a R$ 1.370, o que significa um ganho real de 4,28 % . A PLR terá um valor fixo: R$ 1.600, distribuídos para todos os funcionários. A novidade é que, ao contrário dos 50 % do valor que eram antecipados até o ano passado, em 2011 a antecipação será de 60 % .

Outro avanço importante é a concordância da Fenacrefi em elaborar e assinar um Acordo de Prevenção de Conflitos no Ambiente de Trabalho, a exemplo do que ocorreu com os bancários em 2010. Este documento deverá prever as medidas para evitar a ocorrência e punir os responsáveis por assédio moral nas empresas.

Diante dos avanços oferecidos pela Fenacrefi, a comissão de negociação orienta os sindicatos a recomendarem a aprovação da proposta. As assembleias devem ocorrer até o próximo dia 08 e a assinatura da Convenção Coletiva está marcada para 11 de novembro. Até o dia 09 os sindicatos filiados à Federação devem enviar à secretaria geral da entidade os valores do desconto assistencial.

Para 2012 a Fenacrefi já sinalizou que é favorável à discussão de equiparar o piso dos financiários ao dos bancários e estender a concessão de tíquetes para licenciados, dos atuais 150 dias para 180, como garante a convenção dos trabalhadores dos bancos. O modelo de PLR, considerado obsoleto por patrões e empregados, deverá ser revisto a partir de março de 2012.

Ramo

As conquistas recentes dos financiários demonstram que o empresariado está considerando uma antiga reivindicação dos bancários: a unificação das datas-base e equiparação de salários e benefícios. Estas reivindicações, que os trabalhadores das financeiras colocam em mesa há muitos anos, podem promover a mudança que os trabalhadores desejam, a construção do ramo financeiro. A principal medida que vai permitir esta transformação é a unificação da data-base dos financiários, que passaria a ser em1º de setembro, junto com os bancários. “A cada ano, os bancários e financiários conseguem aumento real para recuperar seu poder de compra. A tendência é que cheguemos à equiparação salarial das duas categorias. Quanto mais iguais, mais benefícios teremos. A unificação das duas categorias vai contribuir para a construção do Ramo Financeiro, como sempre defendemos”, destaca Paulo Garcez, representante da Federação na comissão que negocia com a Fenacrefi.

Veja aqui alguns dos ítens da proposta:





















Reajuste 8 % (aumento real de 1,56 % )
Piso R$ 1.370 (aumento real de 4,24 % )
Portaria: 948,92 Tesouraria: R$ 1.447,01
PLR R$ 1.600 (linear)
ATS R$ 19,68
Tíquete-refeição R$ 20,37
Cesta alimentação R$ 321,46 com 13ª cesta no mesmo valor

Fonte: Da Redação – FEEB-RJ/ES

Empregados do BNDES fazem ato para pressionar por proposta

O horário de almoço da última quinta-feira foi agitado na sede do BNDES, no Centro do Rio de Janeiro. Uma manifestação convocada pelas associações de funcionários e pelo Sindicato dos Bancários do município protestou contra a postura do governo. Depois de seis rodadas de negociação, a direção do banco não atendeu às reivindicações do funcionalismo, nem apresentou contraproposta. Para coroar a atitude de descaso, a direção do banco cancelou a reunião que estava marcada para a última terça-feira, dia 25, alegando que o presidente, Luciano Coutinho, ainda estava em Brasília tentando costurar uma proposta.

O diretor do Sindicato Carlos Souza lembra que o impasse no BNDES tem a mesma natureza do que aconteceu nas negociações específicas do BB e da Caixa. “A orientação do governo é de não conceder aumento real para funcionários das estatais. No BB e na Caixa, a força da greve conseguiu mudar a tendência. O ato de hoje foi uma forma de pressão e reuniu cerca de 400 pessoas. Isto demonstrou que o funcionalismo do BNDES está mobilizado”, relata o dirigente. Carlos informa que haverá uma assembleia de funcionários na próxima segunda-feira, dia 31, às 14h. Caso a direção do banco não apresente nenhuma proposta até o início da plenária, os empregados vão intensificar a mobilização e podem decretar estado de greve.

Os funcionários do BNDES reivindicam reajuste salarial de 12,8 % , aumento do piso com reflexo sobre toda a curva salarial e abono de 1,5 salário. Apesar do jogo duro nas negociações, o banco está numa situação bastante confortável. O lucro líquido de janeiro a junho de 2011 chegou a R$ 5,3 bilhões, sendo o mais alto já obtido pelo banco no primeiro semestre. Este resultado é 47,8 % superior ao do mesmo período de 2010.

Fonte: Da Redação – FEEB-RJ/ES

Plataforma de Eike Batista será financiada por consórcio de bancos

O Banco do Brasil faz parte de um consórcio de bancos internacionais que vai captar recursos para financiar R$ 850 milhões para a OSX, empresa do grupo EBX, de Eike Batista, construir e instalar uma plataforma de exploração de petróleo. O segmento, dedicado à produção de equipamentos e prestação de serviços para a prospecção de óleo e gás no mar, vai arrendar o nova plataforma para a OGX, a petroleira do grupo. O prazo de arrendamento é de 20 anos e o equipamento será instalado na Bacia de Campos. O início da produção deve acontecer em 2013.

O grupo de bancos é encabeçado pelo banco de investimentos germano-holandês ING Bank, pelo Santander e pelo Itaú-BBA, segmento responsável por operações de investimentos e tesouraria do grupo brasileiro. Outros membros do consórcio são HSBC, Citibank, ABN Amro Bank e o alemão NIBC, além do BB. Os três cabeças do consórcio já aprovaram o financiamento.

Fonte: Da Redação – FEEB-RJ/ES