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Previ: despesas administrativas caem 26% em 11 anos

Nos últimos 11 anos, a Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ) conseguiu reduzir em 26% as despesas administrativas, ou seja, os custos com a gestão dos investimentos e dos planos de benefícios, que caíram de R$ 512 milhões, em 2013, para R$ 378 milhões, em 2023.

“Com isso, a Previ se consolida com o menor custo para a gestão dela própria e dos planos de benefícios em todo o mercado”, explica o diretor eleito de Administração da Previ, Márcio de Souza. “Segundo o último relatório de despesas administrativas da Previc [órgão fiscalizador das entidades fechadas de previdência complementar], o percentual das despesas sobre os ativos totais é de apenas 0,13%, o menor do sistema considerando as entidades que realizam a gestão plena dos planos de benefícios”, acrescenta.

Para a coordenadora da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), Fernanda Lopes, essa notícia traz mais segurança para as trabalhadoras e trabalhadores do BB, associados à Previ.

“A gestão correta dos recursos, e isso inclui dos investimentos e dos planos de benefícios, significa garantir um benefício maior para os futuros aposentados e pensionistas do Previ Futuro e manutenção do equilíbrio dos atuais aposentados e pensionistas do Plano 1, porque, graças a essa eficiência administrativa, desde 2010 a Previ reduziu a taxa de carregamento de 6% para 3,5%”, explica.

Taxa de carregamento é a cobrança percentual realizada sobre as contribuições mensais em um plano de previdência, por isso a sua redução tem impacto direto no saldo de contas das associadas e associados que estão na fase de acumulação e no equilíbrio dos planos no geral.

Modelo de gestão

“A Previ é uma entidade de 120 anos, com um patrimônio de R$ 288 bilhões e mais de 197 mil associados, o que faz dela a maior entidade fechada do país é um dos maiores fundos de pensão da América Latina. Isso só foi possível, por conta do modelo de gestão, que conta com a participação dos próprios associados, eleitos periodicamente, para cargos nas diretorias e nos conselhos, e que são funcionários do Banco do Brasil, com experiência na área de mercado e finanças”, reforça Fernanda Lopes.

Além da queda nos custos administrativos, ela destaca, como resultado do modelo de gestão, os resultados positivos alcançados pela entidade. Em 2023, a Previ fechou o Plano 1 com superávit de R$ 14,5 bilhões e rentabilidade de 13,5% ao ano (a.a.), o melhor resultado dos últimos dez anos. Enquanto o Previ Futuro registrou em 2023 rentabilidade de 16,1%, alcançando R$ 32,8 bilhões em ativos totais.

Fonte: Contraf-CUT

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Caixa: velhos problemas prejudicam atendimento

O programa Pé-de-Meia, do Governo Federal, que beneficiará 2,5 milhões de estudantes, com recursos que chegam a 7,1 bilhões ao ano, tem gerado filas enormes nas imediações das agências da Caixa Econômica Federal em todo o país.

“O programa é excelente! Visa combater a evasão escolar no ensino médio e, com isso, reduzir a desigualdade social a partir da melhora na educação da juventude”, disse a coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa e representante eleita pelos trabalhadores para representá-los no Conselho de Administração do banco, Fabiana Uehara Proscholdt.

Leia mais abaixo:

  • falta de planejamento, dados incompletos e problemas de sistemas geram filas enormes nas imediações das agências da Caixa;
  • problemas são semelhantes aos vistos durante a pandemia de covid-19, para pagamento aos beneficiários do Auxílio Emergencial
  • imagem da Caixa e do Governo Federal são “arranhadas” desnecessariamente;
  • movimento sindical cobra planejamento antes do lançamento destes programas; aumento do efetivo de trabalho; solução dos problemas nos sistemas da Caixa; investimento em tecnologia; suspensão das metas comerciais;
  • esclarecimentos e informações sobre o programa.

“País das maravilhas”

“Estão vendendo um mundo maravilhoso de facilidades aos beneficiários. Dizem que os estudantes sequer precisam ir às agências, basta baixar e utilizar o aplicativo Caixa Tem e que sequer é preciso fazer qualquer tipo de cadastro, pois a habilitação é realizada com informações da matrícula na rede pública de educação e do Bolsa Família”, observou.

Fabi, como a coordenadora da CEE é chamada pelos colegas de trabalho no banco, alerta que, na realidade, este “mundo maravilhoso” não existe. “Nada disso está funcionando direito e tudo acaba estourando nas agências da Caixa. Os empregados, que já estavam sobrecarregados e tendo que se virar para superar os problemas de sistemas da Caixa, cumprir suas tarefas e as metas de vendas de produtos estipuladas pelo banco, agora têm que resolver os problemas para que os estudantes tenham acesso ao benefício do programa Pé-de-Meia”, observou. “O fato é que o atendimento leva mais tempo e as filas se prolongam”, completou, ao explicar que, para atender o público, as empregadas e empregados estão sendo submetidos a jornadas abusivas e extenuantes de até 12 horas diárias, que os levam a exaustão e ao adoecimento.

Veja vídeos das filas geradas pelo Pé-de-Meia

https://youtu.be/aYrL7kBoB14

“Este ‘mundo maravilhoso’, inventado pelos bancos privados para justificar a redução de pessoal e o fechamento de agências, com a venda dos serviços de mobile bank e o direcionamento dos clientes para os serviços nos caixas de autoatendimento, esconde que nem todo mundo tem smartphones e planos de internet em seus celulares, que a população não tem conhecimento adequado para o uso destas ferramentas e que os clientes continuam preferindo o atendimento caloroso de um ser humano, não a frieza de uma máquina”, observou Fabi.

A coordenadora da CEE lembra que, durante a pandemia já havia ocorrido situação semelhante. “Já tínhamos visto que a fake news criada pelos bancos para escamotear a política de redução de custos, na busca incessante do aumento da rentabilidade e do lucro, em detrimento dos clientes e dos empregados, torna-se visível na Caixa. Porque a Caixa não é banco privado! Ela cumpre seu papel social de atendimento às necessidades da população, principalmente da mais carente. E isso precisa ser levado em conta antes do lançamento deste tipo de programa”, observou.

Imagem arranhada

Para Fabi, apesar dos inúmeros benefícios sociais, o programa acaba sendo maculado pela falta de planejamento, por problemas nos sistemas da Caixa e pelo aumento da sobrecarga de trabalho.

Além dos empregados, a população também sofre as consequências da falta de planejamento. “É uma desnecessária exposição negativa da imagem do banco e do governo. Lançam o programa sem que a operacionalização seja organizada. Nada disso estaria acontecendo se o movimento sindical tivesse sido ouvido para contribuir no planejamento. Já vínhamos cobrando melhorias nos sistemas, investimentos em tecnologia, ampliação do quadro de pessoal e melhores condições de trabalho. Isso é bom para os empregados, mas principalmente para a população”, reforçou.

>>>>> Perguntas e respostas sobre o Pé-de-Meia
>>>>> Veja quem tem direito

Fabi reforça que quem faz a gestão da Caixa precisa conhecer o banco, seu funcionamento e seu papel para a sociedade. “Se tem uma demanda desse tamanho, precisa direcionar os esforços para o atendimento social e suspender as metas comerciais até que a demanda seja atendida. Por isso, defendemos a Caixa 100% pública”, disse.

Na terça-feira (2), a coordenadora da CEE, o presidente da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae), Sergio Takemoto, e o diretor-presidente da Associação do Pessoal da Caixa do Estado de São Paulo, Leonardo Quadros, encontraram os vice-presidentes da Caixa das áreas de Logística, Operações e Segurança, Marcelo Campos Prata, e de Tecnologia e Digital, Laércio Roberto Lemos de Souza, e aproveitaram para cobrar soluções para:

  • os problemas nos sistemas da Caixa;
  • investimentos em tecnologia;
  • recomposição do quadro de pessoal na rede de agências e em diversas áreas que foram desmontadas em gestões anteriores;
  • suspensão das metas comerciais, para que seja possível a priorização do atendimento à grande demanda gerada pelo programa Pé-de-Meia;
  • divulgação em massa;
  • da priorização do atendimento aos beneficiários do Pé-de-Meia;
  • da necessidade de inserção, pelas secretarias de educação, dos dados dos estudantes elegíveis ao programa;
  • da suspensão das metas comerciais;
  • do calendário de atendimento escalonado.

Fonte: Contraf-CUT

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Sindicato dos Bancários de Macaé faz ato contra demissões e fechamento de agências no Bradesco

Na última quarta-feira, 3 de abril, o Sindicato dos Bancários de Macaé e Região, filiado à Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), realizou protesto em agências do Banco Bradesco contra as demissões e fechamento de agências, quem vem acontecendo nos últimos meses.

O protesto ocorreu nas duas agências de Macaé, onde os dirigentes sindicais distribuíram panfletos informativos e conversaram com funcionários, clientes e usuários do banco, sobre a situação que vem ocorrendo.

Para o Sindicato, estas ações geram sobrecarga de trabalho e penalizam os clientes, que sofrem com um atendimento demorado e esperam horas em filas para serem atendidos.

“O Sindicato dos Bancários de Macaé cobra do Bradesco que o plano estratégico apresentado, não traga prejuízo aos trabalhadores bancários. Hoje, a realidade dentro da instituição é outra, com o banco fechando agências e realizando demissões imotivadas, acarretando medo, insegurança, estresse em todo o quadro de funcionários e, sobretudo, um aumento considerável da carga de trabalho. É de vital relevância que este plano estratégico não traga prejuízo a ninguém. Chega de demissões! Queremos mais contratações.”, declarou Paulo Alves, Presidente do SEEB Macaé.

Fonte: SEEB Macaé

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Caixa adia, mais uma vez, negociação com trabalhadores

A Caixa Econômica Federal cancelou a reunião de negociações com a representação sindical das empregadas e empregados que seria realizada nesta quinta-feira (4). A princípio, a reunião estava marcada para a semana passada (28/3), mas o banco também cancelou a reunião no dia em que a mesma seria realizada. Segundo o banco, adiamento visa a conclusão da proposta para pais de PcD.

“É muito ruim o cancelamento de reunião de mesa de negociação. Esses cancelamentos causam transtornos para os representantes dos empregados, que se preparam para participar da reunião e trazem as expectativas dos colegas em resolver problemas. Por sorte, esta reunião de hoje era totalmente online e acredito que não houve prejuízos financeiros, somente a perda de agenda de atividades, que poderiam ser realizadas, mas foram desmarcadas pois a prioridade é a reunião de negociação”, criticou a coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE), Fabiana Uehara Proscholdt, a Fabi.

Para Fabi, trazer proposta para solucionar demandas é sempre um avanço. “Mas esperamos que o banco traga uma proposta robusta, que atenda nossas reivindicações e os anseios dos colegas que têm filhos com deficiência”, disse.

Outras demandas

“Além disso, existem outras tantas demandas que estão sem respostas que não precisam ficar congeladas para que se solucione a pauta das PcD, como o pagamento dos deltas referente a promoção por mérito de 2023”, disse. “Esperamos que na próxima reunião haja solução também para este ponto e, dado o tempo, que a Caixa traga proposta de um delta linear pra todos os colegas elegíveis”, completou.

A reunião foi reagendada para a próxima terça-feira (9), em formato remoto, com horário ainda indefinido.

Fonte: Contraf-CUT

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Bancários pedem suspensão e abertura de diálogo sobre a transferência das Loterias da Caixa para uma subsidiária

Representantes da categoria bancária e especificamente das empregadas e empregados da Caixa Econômica Federal foram unânimes, nesta quarta-feira (3), em audiência pública realizada pela Comissão de Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados, no pedido de suspensão do processo e abertura de diálogo com a sociedade para se debater a necessidade, ou não, da transferência das Loterias da Caixa para uma empresa subsidiária.

“Diante da importância das loterias e dos recursos que elas destinam para diversas políticas sociais, pedimos que esta transferência seja suspensa e se abra um processo de diálogo com a sociedade, o movimento sindical e o parlamento, para que sejam colocadas sobre a mesa todas as questões sobre o tema”, disse a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira.

>>>>> Veja a íntegra da audiência

A falta de informações foi confirmada pela secretária adjunta de Prêmios e Apostas do Ministério da Fazenda, Simone Aparecida Vicentini, que disse que o ministério não tinha conhecimento sobre a proposta de transferência. “Solicitamos que a Caixa nos mandasse informações e esclarecimentos sobre a proposta, quando recebemos o convite para a participação na audiência pois não tínhamos recebido nenhuma informação até aquele momento”, disse a representante do Ministério da Fazenda.

Juvandia apresentou dados que mostram que a arrecadação das Loterias Caixa chegou a R$ 23,4 bilhões em 2023, e que 39,2% deste total (R$ 9,2 bilhões) foram destinados a programas sociais do Governo Federal. “Entre eles o Fies, que permite que filhos de brasileiros consigam fazer um curso universitário graças aos recursos das loterias destinados à educação”, ressaltou a presidenta da Contraf-CUT.

Ela lembrou ainda que o presidente Lula retirou todas as privatizações da pauta do governo, mas, na hipótese de um governo liberal, pode haver o risco de perda destes recursos caso haja a transferência das Loterias da Caixa para uma subsidiária, pois a privatização de empresas subsidiárias pode ser feita sem a necessidade de aprovação pelo Congresso Nacional.

Os dados apresentados pela presidenta da Contraf-CUT também mostram que a importância das loterias também se deve à capilaridade da rede de lotéricas. “Por meio das mais de 13 mil lotéricas, a Caixa oferece serviços bancários e promove a bancarização dos brasileiros de quase todo o país”, observou Juvandia.

Para a deputada federal Erika Kokay (PT-DF), uma das autoras do requerimento da audiência, nada justifica a falta de transparência. “E, se queremos que a Caixa tenha condições de concorrência com as empresas de apostas, as chamadas bets, temos que investir e dar condições para que ela possa concorrer com estas empresas”, ressaltou a deputada, antes de lembrar que, no passado, as loterias no Brasil eram geridas por uma empresa dos Estados Unidos. “A Caixa internalizou esse processo e deu conta. Se existem problemas, basta a gente listar quais são que a Caixa encontra a solução”, completou.

O deputado federal Tadeu Veneri (PT-PR), que coordenou os trabalhos, listou as tarefas que precisam ser encaminhadas a partir desta audiência. “Precisamos convidar o presidente da Caixa para que ele esclareça este processo”, disse. “Além disso, duas situações precisam ser ressaltadas. A primeira é que não há transparência na arrecadação das bets. A outra é que a informação da possível transferência da Caixa não veio por nenhum meio oficial, mas pela imprensa. E se um veículo de comunicação tem a informação, muito bem detalhada, como o Ministério da Fazenda não tinha essa informação? Por isso, temos que fazer essa resistência e exigir que haja transparência nesta proposta de transação”, completou.

Agilidade operacional e defasagem tecnológica

Foto: Bruno Spada / Câmara dos Deputados

Diante do argumento de que a transferência é necessária para que haja maior agilidade operacional e melhoria na área de tecnologia, o presidente da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae), Sergio Takemoto, lembrou que a defasagem tecnológica da Caixa causa problemas não apenas na área de loterias, mas em todas as demais áreas. “O programa Pé-de-Meia, por exemplo, que acabou ser lançado pelo Governo Federal, tem causado filas enormes nas imediações do banco, e uma das causas é justamente o problema nos sistemas do banco. Então, é preciso sim se investir em tecnologia, pois nos últimos anos houve um sucateamento do banco, mas este investimento precisa resolver problemas em todas as áreas, não apenas os que estão relacionados às loterias”, disse.

Foto: Bruno Spada / Câmara dos Deputados

A coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE), Fabiana Uehara Proscholdt, ressaltou que os empregados e seus representantes sindicais são talvez o segmento que mais cobra investimentos em tecnologia. “Mas, para além dos investimentos, é preciso que haja um debate sobre a gestão da Caixa”, pontuou.

“Além disso, justificar que colocar as loterias da Caixa em uma subsidiária vai melhorar e agilizar os processos não é uma verdade. Um exemplo disso é a Caixa Seguridade, que agora é administrada por uma subsidiária, tem problemas de sistema que acabam gerando retrabalho para os empregados do banco”, afirmou.

Fonte: Contraf-CUT

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Pé-de-Meia foi pauta de reunião com a Caixa

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) se reuniu, nesta terça-feira (2), com o vice-presidente de Pessoas da Caixa Econômica Federal, Francisco Egidio Pelúcio Martins. A reunião foi solicitada pela presidência da Contraf-CUT para explicar como funciona o Comando Nacional dos Bancários, reforçar a importância do diálogo, discutir sobre o calendário de negociações e cobrar soluções para reivindicações pendentes.

“Esse é um ano de negociações para a renovação da nossa Convenção Coletiva de Trabalho e do acordo específico da Caixa. É muito importante que o novo vice-presidente tome pé de como funcionam as negociações e das demandas dos trabalhadores, para que o andamento das negociações flua mais tranquilamente e a gente possa chegar ao melhor acordo para a categoria e para os empregados da Caixa”, disse a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro e coordenadora do Comando Nacional dos Bancários, Juvandia Moreira, ao ressaltar que a reunião foi muito positiva.

Pé-de-Meia

Presente na reunião, a coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, recém-eleita representante dos trabalhadores no Conselho de Administração do banco, Fabiana Uehara Proscholdt, aproveitou a ocasião para pautar os problemas que são enfrentados pelas empregadas e empregados para o atendimento dos beneficiários do Programa Pé-de-Meia, do Governo Federal.

“A sobrecarga de trabalho, os constantes problemas nos sistemas do banco e a falta de condições de trabalho, que afetam o cotidiano de trabalho das empregadas e empregados estão escancarados para todo mundo ver”, afirmou Fabi, como é chamada a coordenadora da CEE pelos seus colegas de banco, ao se referir às enormes filas que estão se formando nas imediações das agências da Caixa em todo o país, devido a mais uma demanda para atendimento a beneficiários de programas sociais do Governo Federal, o Pé-de-Meia. “A população e os empregados não podem sofrer toda a vez que uma nova demanda social é criada”, completou.

Fabi também ressaltou os problemas que são criados para o cumprimento das metas estipuladas pela Caixa. “Por isso, pedimos que não haja cobrança de cumprimento de metas comerciais dessas agências, para permitir que os empregados atendam esse público de forma adequada, sem que tenham que se preocupar em vender os produtos estipulados pelo banco”, completou.

O presidente da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae), Sergio Takemoto, também presente na reunião, ressaltou a importância do Pé-de-Meia e de outras políticas públicas do Governo Federal que têm a Caixa como principal executora. “O programa é extremamente positivo! Garante uma renda mínima para evitar que haja evasão escolar de jovens do ensino médio. Mas a Caixa precisa ter condições de prestar um bom atendimento à população, sem adoecer seus empregados e nem expor a população a situações degradantes”, disse. “Por isso, insistimos na necessidade de investimentos em tecnologia e reforçamos o pedido para que se aumente o número de contratações previstas no concurso público”, completou.

A previsão é que a Caixa contrate mais 4 mil novos empregados entre os que forem aprovados na prova que será realizada em maio. A Contraf-CUT, a Fenae e o Sindicato de Bancários de Brasília oferecem um cursinho gratuito para ajudar bancários sindicalizados, ou não, seus dependentes e indicados a serem aprovados no concurso (leia mais sobre o cursinho).

Fonte: Contraf-CUT

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Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense percorre agências de Vilar dos Teles (RJ)

Nesta quarta-feira, 3 de abril, o Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense, filiado à Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), percorreu agências bancárias de Vilar dos Teles, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense (RJ), dando continuidade à campanha de sindicalização e recadastramento de trabalhadores e trabalhadoras bancárias de sua base de atuação, que se iniciou ano passado (2023).

Além disso, as diretoras e diretores do Sindicato aproveitaram para falar da Campanha Nacional dos Bancários do ano de 2024.

Os dirigentes sindicais conversaram com os trabalhadores sobre a importância de ser sindicalizado, sobre seus direitos, descontos, convênios de cultura e lazer, vantagens, cursos, entre outras coisas, das quais os sindicalizados tem direito.

Além de contribuir para garantir direitos, manter a estrutura e serviços do Sindicato, quem se associa à entidade, também dispõe de atendimento jurídico, tratamento dentário para os bancários e seus dependentes, são auxiliados na emissão de CAT e recursos junto ao INSS (B91, B94, reconhecimento de incapacidade, contestações, entre outros).

SINDICALIZE-SE!

Só tem direitos quem se organiza, participa e fortalece seu sindicato.

Fonte: SEEB Baixada Fluminense (RJ)

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Loterias: Empregados são contra retirada da operação da Caixa

A Comissão de Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados vai realizar na quarta-feira (3), a partir das 14h, uma audiência pública para debater a proposta de transferência das operações das loterias federais para uma empresa subsidiária da Caixa Econômica Federal. A audiência foi solicitada pela deputada Erika Kokay (PT-DF) e pelo deputado Tadeu Veneri (PT-PR) a pedido da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro da CUT (Contraf-CUT) e da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae).

Leia também:
>>>>> Deputada fala sobre a transferência das Loterias para subsidiárias

“Cerca de 40% do lucro da Caixa com as Loterias são destinados para o investimento em educação, saúde e outros diversos projetos sociais. Transferir a operação para uma subsidiária facilita a privatização, o que levará a perda de investimentos nestas áreas”, observou a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e vice-presidenta da CUT, Juvandia Moreira, que será uma das debatedoras da audiência.

Em 2023, dos 23,4 bilhões arrecadados em Loterias, 9,2 bilhões foram para destinação social.

Para a empregada da Caixa e diretora executiva da Contraf-CUT, Eliana Brasil, a transferência das operações das Loterias para uma subsidiária pode interferir, inclusive, no poder de decisão dos deputados e senadores sobre estas operações.

“Os brasileiros precisam estar cientes que pode haver perda de investimentos e precisam ser chamados a decidir se querem esta transferência. Mas, caso ela ocorra, nem os deputados e senadores poderão mais opinar, pois o STF (Supremo Tribunal Federal) já autorizou a privatização de subsidiária sem a necessidade de autorização do Congresso Nacional, o que não acontece no caso de manutenção das operações pela Caixa”, explicou Eliana, ao lembrar que, após ação da Contraf-CUT e da Fenae, o Supremo proibiu a privatização de empresas públicas sem autorização do Congresso, mas liberou a privatização de subsidiárias.

A Contraf-CUT já enviou um ofício ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, manifestando sua preocupação com a possibilidade de transferência das Loterias da Caixa Econômica Federal para uma subsidiária e solicitando o auxílio do ministro para suspensão da pauta, pois a medida pode comprometer o papel social do banco.

“Essa transferência é desnecessária, a própria Caixa pode entregar o que está sendo projetado para a Caixa Loterias, se a área tiver mais investimento de estrutura e tecnologia. Nosso foco é sempre fortalecer a Caixa e valorizar os empregados”, disse a coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) e representante recém-eleita pelos trabalhadores para representá-los no Conselho de Administração da Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt, que também participará do debate.

Fonte: Contraf-CUT

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Bradesco atende Movimento Sindical e lança vacinação para funcionários e dependentes

O Banco Bradesco atendeu uma reivindicação do Movimento Sindical Bancário e está lançando uma campanha de vacinação contra a gripe para seus funcionários, dependentes cadastrados no plano de saúde, estagiários e aprendizes.

A Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), no dia 6 de março, solicitou que a Febraban (Federação Brasileira de Bancos) antecipasse a vacinação da gripe para funcionárias e funcionários do Bradesco, além da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil. O Santander já havia anunciado que faria campanha de vacinação contra a gripe.

O cronograma de vacinação, incluindo agências e prédios administrativos, estará disponível para consulta no Portal Corporativo a partir de 15 de abril de 2024. O atendimento em clínicas credenciadas será iniciado em 22 de abril de 2024. A campanha começa em 13 de abril e vai até 29 de junho.

Para os dependentes, o valor da vacina será de R$ 75,20. Em localidades onde não houver clínicas credenciadas próximas da região de trabalho do funcionário, ele poderá tomar a vacina em clínica particular e solicitar o reembolso, que pode chegar a até R$ 150,00.

A vacina oferecida nesta campanha é a Quadrivalente Contra a Gripe/2024, que protege contra quatro subtipos do vírus da gripe: H1N1, H3N2 e dois tipos de influenza B.

*com informações da Contraf-CUT

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Depois de cobrança do movimento sindical, Mercantil aumenta limite para saque diário

Em janeiro de 2024, entidades sindicais de bancários de todo o Brasil receberam denúncias de que a instituição financeira havia reduzido, para R$1.000,00, o limite de saque dos aposentados que recebem o pagamento do INSS em suas unidades. A medida obrigava os beneficiários a terem que ir mais vezes na unidade bancária, o que gerava revolta e indignação.

Para Marco Aurélio Alves, funcionário do Mercantil e coordenador Nacional da Comissão dos Empregados, valeu toda a pressão dos sindicatos sobre o banco. “Denunciamos e cobramos uma providência urgente a favor dos aposentados e funcionários, que eram muito questionados pelos clientes. Mesmo que não exista uma resolução do Banco Central que proíba o limite de saque diário, como o foi imposto pelo Mercantil, o que permite que cada banco estabeleça suas regras, a antiga limitação de R$ 1.000,00 prejudicava ainda mais os beneficiários que recebem apenas um salário-mínimo e que teriam de gastar mais com transporte e locomoção para sacar o resíduo salarial. Um verdadeiro absurdo”, observou.

“A decisão pelo saque parcelado deveria ser de cada um, não uma coisa forçada pelo banco. O aumento do limite para R$ 1.450,00 irá amenizar a situação dos aposentados que recebem apenas o salário e que poderão sacar todo o benefício de uma só vez”, afirmou Vanderci Antônio da Silva, funcionário do Mercantil e dirigente sindical.

Fonte: Contraf-CUT