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Itaú inicia campanha de vacinação

O Itaú começou a sua campanha de vacinação contra a gripe nesta segunda-feira (15). A ação vai até o dia 26 nos polos administrativos e dia 30 nas agências/clínicas conveniadas.

O coordenador da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú, Jair Alves, lembra que a campanha de vacinação contra a gripe nos bancos é uma conquista do movimento sindical bancário. “É muito importante que todos se vacinem e orientem seus familiares a também se imunizarem.”

Fonte: Contraf-CUT

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Caixa: vacinação contra a gripe começa nesta segunda-feira (15)

Com o objetivo de promover a imunização contra as cepas virais da gripe em circulação no Brasil, a Caixa Econômica Federal começa, nesta segunda-feira (15), a vacinação das suas empregadas e de seus empregados da ativa. O banco divulgou o calendário de vacinação na última sexta-feira (12), por meio de comunicado interno

A coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt, lembra que a vacinação contra a gripe é uma conquista da categoria bancária, em sua luta pela saúde dos trabalhadores. “Principalmente na rede de agências, temos contato com muita gente. É importante a vacinação para evitarmos casos graves e a propagação da doença para nossos colegas de trabalho, clientes e familiares”, disse. “Por isso o movimento sindical reivindicou e a Caixa e os demais bancos cumprem essa exigência”, completou.

“Lamentamos apenas que, mesmo tendo cobrado informações antes e reforçado a cobrança na reunião de negociação de terça-feira (9), tenhamos que ficar sabendo do calendário de vacinação por meio do comunicado geral. Se soubéssemos antes, poderíamos ajudar mais na divulgação, para que o maior número possível de empregados se imunize”, lamentou Fabi, como a coordenadora da CEE é chamadas por seus colegas de banco.

Vacinação da Caixa

A data da vacinação difere entre os estados, de acordo com o calendário (abaixo) estabelecido pela Caixa.

Fonte: Contraf-CUT

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Eleições da Funcef: Amanhã começa a votação

A partir desta terça-feira (16), os participantes dos planos de previdência da Funcef começam a votar para definir quem vai ocupar a diretoria de Administração e Controladoria, o Conselho Deliberativo e o Conselho Fiscal da entidade. A votação, que será realizada por meio de sistema eletrônico, com acesso por CPF e senha pessoal do eleitor, pelo site (https://www.funcef.com.br/), ou aplicativo móvel da Funcef, segue até sexta-feira (19).

“Mas sabemos como são os sistemas da Caixa. De uma hora para a outra pode dar algum problema. Por isso, orientamos que todos os participantes votem o quanto antes para não haver risco de ficar sem exercer seu direito de voto por causa de um problema de sistema”, disse a coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa Econômica Federal, Fabiana Uehara Proscholdt, que é conhecida como Fabi por seus colegas de trabalho no banco.

Todos os participantes ativos e assistidos maiores de 18 anos, inscritos nos planos de benefícios da Funcef até 31 de janeiro de 2024, têm direito a voto.

“É importante que todas as empregadas e empregados da Caixa que participam dos planos da Funcef, tanto da ativa quanto aqueles que já recebem assistência, exerçam seu direito de voto”, disse Fabi. “Eu apoio e recomendo o voto nos candidatos apoiados pela Contraf-CUT porque são pessoas íntegras, capacitadas para os cargos que disputam e compromissadas na defesa dos participantes e da própria Funcef”, completou.

Além da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), a Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae) e a grande maioria das entidades de representação e associativas das empregadas e empregados da Caixa apoiam a eleição de:

  • Leonardo Quadros, que concorre ao cargo de diretor de Administração e Controladoria com o número 12;
  • Maria Gaia (titular) e Amanda Leite(suplente), que concorrem ao Conselho Deliberativo com o número 31; e
  • Wagner Ferreira (titular) e Mizaki Mitiue (suplente), que concorrem ao Conselho Fiscal com o número 21.

>>>>> Leia o boletim com mais informações sobre os candidatos e suas propostas

Fonte: Contraf-CUT

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Santander divulga calendário de vacinação

A campanha de vacinação contra a gripe para todos os funcionários do Santander começa na segunda-feira (15). A vacina oferecida na campanha é a Quadrivalente, desenvolvida para atuar contra 4 cepas do vírus Influenza: A/Victoria/4897/2022 (H1N1), A/Thailand/8/2022 (H3N2), B/Austria/1359417/2021 (B/Victoria lineage) e Phuket/3073/2013 (B/Yamagata lineage), uma a mais que a vacina trivalente, que protege contra 3 subtipos diferentes do vírus influenza.

“De acordo com a Organização Mundial da Saúde, a Influenza é uma doença grave e imprevisível, afetando, todos os anos, a saúde de cerca de um bilhão de pessoas ao redor do mundo. Os casos graves acometem de 3 a 5 milhões de indivíduos, com um número de mortes respiratórias que varia de 290 mil a 650 mil por ano. A melhor maneira de se prevenir é vacinando”, declarou Wanessa de Queiroz, coordenadora da Comissão de Organização de Empresa (COE) do Santander.

Fonte: Contraf-CUT

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Eleição Previ: começou nesta sexta (12)

Começou nesta sexta-feira (12) o período de votação das Eleições Previ que, neste ano, definirá os ocupantes para cargos no Conselho Deliberativo, Conselho Fiscal e Diretoria de Seguridade. A votação termina dia 26 de abril, mas as entidades que apoiam o funcionalismo do Banco do Brasil orientam não deixar para a última hora.

Quem pode participar e como votar

Participantes e assistidos, maiores de 18 anos, inscritos nos planos de benefícios da Previ até o dia 31 de janeiro deste ano podem participar das votações.

O voto pode ser feito nas seguintes plataformas: site da Previ, aplicativo (app) da Previ no celular, terminais de autoatendimento (TAA) ou SISBB (este, exclusivo para funcionários da ativa).

Para votar no site da entidade, acesse: https://votacao.previ.com.br/votacaoweb/

Contraf-CUT e sindicatos apoiam Chapa 1

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e entidades representativas dos trabalhadores da ativa e aposentados apoiam a Chapa 1 “Previ para os Associados”.

Em sua conta no Instagram, a presidenta da Contraf-CUT, Juvandia Moreira, escreveu que, a entidade apoia a Chapa 1 “porque é formada por trabalhadores e trabalhadoras do BB com competência e história na gestão da entidade”. Ela segue dizendo que a “Previ é um patrimônio dos funcionários do BB e referência para todo o sistema de previdência fechada, por causa do seu modelo de gestão transparente e que entrega resultados todos os anos. Por tudo isso, eu peço o seu voto na Chapa 1, para que a Previ continue segura e no caminho certo”.

A coordenadora da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), Fernanda Lopes, por sua vez, explicou que a Chapa 1 “é composta por associados que sempre estiveram comprometidos com o fortalecimento da Previ, na defesa dos interesses dos associados e do BB como instituição pública”.

Fernanda completou que é muito importante a participação de todos e todas na votação: “Vamos exercer este direito, conquistado, ao longo da história da Previ, que é poder ter representatividade de associados e associadas em conselhos e diretorias. Esse modelo de gestão é o que garante a Previ forte e segura, contra interesses que não são os dos trabalhadores do BB, por uma aposentadoria digna e segura para nós e nossos familiares”, concluiu.

Clique aqui e conheça todas as propostas e os candidatos da Chapa 1.

Alguns dos compromissos da Chapa 1

• FGTS na mão dos associados mais rápido: agilizar a utilização do fundo de garantia para amortizar prestações do financiamento;
• Melhorar a satisfação dos associados e das associadas em sua experiência nos canais de relacionamento com a Previ;
• Pela filiação dos funcionários oriundos dos bancos incorporados ao Previ Futuro e pela administração dos seus planos de benefícios;
• Pelo fim do voto de minerva no Conselho Deliberativo e a volta dos direitos do corpo social;
• Contra a norma de “contabilização dos títulos públicos e do passivo a mercado”, que traz incertezas sobre os planos de investimentos;
• Manutenção da estrutura de governança paritária e do corpo técnico composto por associados dos planos e contra o PL 268, que ameaça a representação dos trabalhadores nos fundos de pensão;
• Digitalização dos processos para agilizar o atendimento e diminuir a burocracia;
• Melhorar a comunicação com pensionistas e fortalecer a Ouvidoria.

Fonte: Contraf-CUT

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Contraf-CUT realiza 4º Seminário Jurídico Nacional

A Secretaria de Assuntos Jurídicos da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) realiza, nos dias 23 e 24 de abril, o 4º Seminário Jurídico Nacional. Dirigido a secretárias e secretários da área jurídica de federações e sindicatos filiados, bem como a suas assessorias ligadas ao tema. O evento será presencial na cidade de São Paulo. As inscrições devem ser feitas até o dia 19, conforme orientação encaminhada às entidades.

Entre os participantes estão a presidenta da Contraf-CUT, Juvandia Moreira, e a presidenta do Sindicato dos Trabalhadores do Ramo Financeiro de São Paulo, Osasco e Região (Seeb-SP), Neiva Ribeiro, que são coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários; o secretário de Assuntos Jurídicos da Contraf-CUT, Lourival Rodrigues; o assessor jurídico da entidade, Jefferson Oliveira; a assessora jurídica do Seeb-SP, Lúcia Noronha; o advogado especialista em direitos humanos Nilo Beiro, diretor do Instituto Lavoro; e a procuradora do Trabalho, vice-coordenadora da Coordenadoria Nacional de Promoção da Liberdade Sindical e do Diálogo Social (Conalis), do Ministério Público do Trabalho (MPT), Priscila Moreto.

O ex-presidente da CUT Nacional e atual ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, também deve participar, com a palestra “Governo Lula 3: as perspectivas do mundo do trabalho”. No evento também será lançado o caderno Teletrabalho – direitos e conquistas da categoria bancária, publicação da Contraf-CUT com todas as informações da negociação feita com os bancos na Campanha Nacional de 2022, que resultou em um acordo consistente, que garante, a bancárias e bancários, direitos trabalhistas e condições dignas de atuação na modalidade.

O secretário Lourival Rodrigues pontua que “o evento tem grande importância, pois antecede a Conferência Nacional dos Bancários, em junho, e a Campanha Nacional, que começa logo em seguida”. O secretário afirma que, “por isso, a programação privilegia temas relacionados à conjuntura nacional, regulação do teletrabalho, perspectivas das negociações, atualização técnico-jurídica da pauta de reivindicação, perspectivas do governo Lula e pejotização das relações de trabalho”.

Para Lourival, “o objetivo maior do 4º Seminário Jurídico Nacional da Contraf-CUT é aprofundar a discussão das questões contemporâneas de interesse da categoria bancária, de forma a contribuir com os debates nos sindicatos e federações, com a organização da categoria e com o fortalecimento da luta dos trabalhadores em geral”.

Fonte: Contraf-CUT

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Financiários aprovam pauta de reivindicação em assembleia

A pauta de reivindicações de financiárias e financiários foi aprovada em assembleia da categoria, realizada de modo virtual, nesta terça (9) e quarta-feira (10). Agora, a partir da deliberação, será formalizada a minuta com os termos de negociação, que será apresentada pela representação dos trabalhadores à Fenacrefi, o sindicato patronal que representa as financeiras.

Esse é o início da Campanha Nacional dos Financiários 2024, quando os trabalhadores de financeiras como Nubank, Portoseg, Alfa, Easycred, JBCred, BRK, Midway, Crefisa, CCB e Aymoré, entre outras, se organizam e se mobilizam junto aos sindicatos para reivindicar aumento de salário e PLR e a manutenção de todos os direitos incluídos na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), além de lutar pela ampliação de direitos.

Dos participantes, 82,04% votaram a favor da aprovação da minuta aprovada e 11,38% contra, além de 6,59% que se abstiveram. “Agora, com a aprovação, vamos preparar a minuta e definir as cláusulas prioritárias, para, em seguida, agendar a data de entrega do documento para a Fenacrefi. Nessa ocasião, também vamos tirar um calendário da mesa de negociações”, diz Jair Alves, coordenador do Coletivo Nacional dos Financiários da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).

Jair também informa que “o objetivo de nossa Campanha, este ano, é a renovação da CCT, na qual estão clausulados todos os direitos, benefícios e condições da categoria dos financiários, além da luta para a conquista de novos direitos”.

Fonte: Contraf-CUT

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Presidente da Fetraf RJ/ES participa de mesa com Fenaban para apresentar resultados da pesquisa de saúde

Nilton Damião Esperança, Presidente da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), participou nesta quinta-feira, 11 de abril, de uma reunião entre o Comando Nacional dos Bancários, juntamente com o Coletivo Nacional de Saúde da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), para apresentar os resultados da pesquisa “Avaliação dos Modelos de Gestão e das Patologias do Trabalho Bancário”, realizada pela Secretaria de Saúde do Trabalhador da Contraf-CUT, em colaboração com pesquisadores do Instituto de Psicologia da Universidade de Brasília (UNB).

Entre muitos dados impactantes, os que mais chamam atenção é que cerca de 80% dos trabalhadores do ramo financeiro declaram ter tido pelo menos um problema de saúde relacionado ao trabalho no último ano. Deles, quase metade está em acompanhamento psiquiátrico. O principal motivo declarado para buscar tratamento médico foi o trabalho. Entre os que estão em acompanhamento psiquiátrico, 91,5% estão utilizando medicações prescritas pelo psiquiatra, um percentual que cai para 64,4% entre os que estão em outros tipos de acompanhamentos médicos.

“Esse estudo mostra a importância de estarmos atentos ao modelo de gestão dos bancos, principalmente, em relação aos assuntos relacionados a saúde mental dos trabalhadores. É necessário que se implemente medidas que assegurem um ambiente de trabalho seguro e saudável para bancárias e bancários.”, comentou Nilton Damião.

Segundo a pesquisa, o atual modelo não apenas dita as condições laborais, mas também é identificado como uma fonte substancial de psicopatologias, que potencialmente distorcem a subjetividade e os laços sociais dos funcionários, o que resulta em sintomas de adoecimento e agravos à saúde mental.

Cultura do produtivismo adoece

A coordenadora da pesquisa, doutora Ana Magnólia Mendes, explicou que as análises indicam a presença intensa de discursos e práticas de controle, caracterizadas pelo foco nas metas, o controle exacerbado, a despersonalização dos trabalhadores, a presença de uma hierarquia rígida e o uso de ameaças como ferramentas de gestão intensifica, por sua vez, a competitividade e o produtivismo nas relações de trabalho e a presença de vivências de violência no trabalho e de sobrecarga. “Também a presença intensa de relações competitivas, marcadas pela exclusão dos funcionários na tomada de decisão da organização, pelo cerceamento da autonomia no trabalho, pela distribuição injusta, pela indefinição de tarefas e pela presença de disputas profissionais no local de trabalho estimuladas pela chefia, intensificam a violência no trabalho”, completou Ana Magnólia.

De acordo com a doutora, a presença intensa de relações produtivistas, por sua vez, intensifica a sobrecarga no trabalho. “Essas relações produtivistas, conforme descrito pela amostra, são caracterizadas pelo foco em metas, pela cobrança por resultados, pela pressão intensificada pela vigilância de resultados e também pela insuficiência de pessoas para realizar as tarefas que contribui para um ritmo de trabalho excessivo”, afirmou.

“Essas relações produzem as patologias da violência e da sobrecarga, caracterizadas pela presença intensa de vivências de cansaço, desgaste, sobrecarga, frustração, desmotivação, falta de liberdade de expressão e de opções no trabalho, indiferença entre colegas e desconfiança entre chefia e subordinados, as quais aumentam a presença de sintomas de adoecimento marcados por características de transtornos ansiosos”, completou Ana Magnólia Mendes.

O estudo, que contou com a participação de 5.803 bancários em todo o Brasil, revelou a presença intensa de fatores de risco do trabalho bancário, bem como uma alta ocorrência de sintomas de adoecimento entre os trabalhadores. Para o secretário de Saúde da Contraf-CUT, Mauro Salles, os resultados trouxeram à tona preocupações significativas sobre os impactos do modelo de gestão adotado pelos bancos na saúde mental dos trabalhadores. “Diante desse cenário, torna-se imperativo agir de forma imediata sobre os fatores críticos, buscando modificá-los, e melhorar as condições laborais”, avaliou Salles.

Repostas às reivindicações

Os representantes dos trabalhadores aproveitaram o encontro para cobrar algumas respostas das reivindicações apresentadas à Fenaban no último encontro, como a modernização da cláusula 61 da Convenção Coletiva de Trabalho, que trata de prevenção de conflitos, e o fluxo de acolhimento aos trabalhadores adoecidos.

Os bancos pediram um prazo maior para os retornos. “Na última reunião eles haviam se comprometido a nos retornar e, agora, pediram um prazo maior. Isso frustrou nossa expectativa, mas daremos mais um voto de confiança”, lamentou Mauro. “Os dados apresentados hoje reforçam a importância das reivindicações apresentadas aos bancos em reação às metas abusivas, assédio moral e a necessidade de um acolhimento humanizado aos trabalhadores adoecidos”, finalizou Mauro.

A próxima reunião deve ser marcada ainda em abril.

*com informações da Contraf-CUT

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Funcef precisa de diretoria e conselheiros capacitados

Nos últimos anos, a Funcef e os participantes de seus planos têm enfrentado inúmeras dificuldades e ataques, com projetos de lei e resoluções de órgãos de controle que reduzem as responsabilidades das empresas públicas e retiram direitos dos participantes. Tais medidas reduzem os custos operacionais e aumentam ainda mais o interesse do sistema financeiro privado nas carteiras de planos da Funcef.

São ações que vão desde tentativas de acabar com os planos de benefício definido (BD), que garantem renda mensal vitalícia, até a retirada de patrocínios e a expulsão dos participantes da administração das entidades de previdência. Tais ações afetam não apenas os planos da Funcef, mas também os de outras empresas públicas.

Para reverter as duras medidas, precisamos de pessoas capacitadas para exercer suas funções, articuladas com representantes eleitos de outras empresas públicas, com as entidades de representação sindical dos trabalhadores e com o Congresso Nacional. A ideia é fazer bem o trabalho interno e somar forças para exigir, no Conselho Nacional de Previdência Complementar, que sejam feitas as mudanças necessárias para se evitar perdas aos trabalhadores.

Por isso, a Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), assim como a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), apoiam e pedem o voto dos participantes da ativa e assistidos pelos planos de previdência da Funcef para os candidatos do Movimento em Defesa da Funcef.

Compromisso e capacidade

“São pessoas capacitadas e que têm compromisso com a luta em defesa da Funcef, de seus participantes e das empregadas e empregados da Caixa de forma geral”, disse a coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt, a Fabi, como é chamada por seus colegas de trabalho no banco. “Estas pessoas vão dar o melhor de si para fazer a melhor gestão na Funcef”, completou.

Fabi ressalta a importância da capacitação técnica e da representatividade e articulação dos candidatos do Movimento em Defesa da Funcef. “Nada melhor do que ter um contador com especialização em controladoria, que luta em defesa dos trabalhadores, para representá-los na diretoria da Funcef”, disse ao fazer referência a Leonardo Quadros, que é presidente da Apcef/SP, diretor de Saúde e Previdência da Fenae, e é formado Ciências Contábeis pela USP, com especialização em Controladoria, Auditoria e Perícia Contábil. “Mas todos são comprometidos com a luta dos trabalhadores e altamente capacitados”, completou.

Veja abaixo o currículo resumido das candidatas e candidatos do Movimento em Defesa da Funcef, todos apoiados pela Contraf e pela maioria das entidades de representação e associativas das empregadas e empregados da Caixa.

Diretoria de Administração e Controladoria

Leonardo dos Santos Quadros
Empregado da Caixa há mais de 20 anos. Já exerceu diversas funções na Caixa, sendo a última como Gerente de Carteira PF. Foi dirigente da Fetec/SP, atuando na mesa de negociação permanente entre 2017 e 2022 e fazendo parte de diversos grupos de trabalho. Desde 2020 é diretor-presidente da Apcef/SP e, desde 2023, diretor de Saúde e Previdência da Fenae.

Formado em Ciências Contábeis pela Faculdade de Administração e Economia da USP (FEA-USP), possui especialização em Controladoria, Auditoria e Perícia Contábil. Atualmente, cursa pós-graduação em Gestão de Projetos pelo Instituto Federal de São Paulo (IFSP).

Conselho Fiscal

Wagner Ferreira – Titular
Empregado da Caixa há 35 anos. Exerce função gerencial há mais de 20. É gestor da equipe de Inovação e Apoio à Gestão na Centralizadora Nacional de Conciliação Contábil e Qualificação de Dados.

Graduado em Análise e Desenvolvimento de Sistemas. Pós-graduado em Gestão, Contabilidade e Finanças Empresariais e pós-graduando em Gestão Previdenciária e Regimes Próprios de Previdência.

Membro licenciado do Comitê de Investimentos da Funcef 2023-2024.

Diretor Financeiro na Apcef/ES.

Mizaki Toshio – Suplente
Empregado da Caixa há 34 anos. Já trabalhou em diversas agências do interior de São Paulo, exerceu a função gerencial por 15 anos e atualmente é Gerente de Carteira.

Formado em Direito e pós-graduado em Gestão Empresarial. Desde 2022 participa da Comissão de Negociação Caixa/Contec. Participa das Comissões Bipartites Fenaban/Contec: Saúde no Trabalho e Relações Sindicais.

Atualmente é presidente Sindicato Bancários de Jaú. É membro da Agecef e Apea.

Conselho Deliberativo

Maria Gaia – Titular
Empregada da Caixa há 34 anos. Já exerceu funções nas áreas de Recuperação de Crédito, Pessoas e Governo. Foi representante Caixa no município de Santarém/PA. Desde 2014 mora em Brasília, tendo trabalhado em áreas da VIGOV.

Atualmente exerce os mandatos de conselheira do Instituto Cooperforte, diretora de Relações Institucionais da Fetec-CN e suplente eleita pelos participantes no Conselho Deliberativo da Funcef.

É formada em Direito e pós-graduada em Direito Previdenciário, Finanças Corporativas e Mercado Financeiro; certificada CPA-20.

Amanda Leite – Suplente
Empregada Caixa desde 2012. Trabalhou como assistente pessoa física e gerente de carteira, no Rio de Janeiro. Exerce função gerencial em Curitiba, com foco em carteira de investimentos e crédito habitacional.

Em 2021 foi eleita para o Conselho Deliberativo da Apcef/PR e recentemente foi eleita para Conselho Fiscal da entidade. É diretora de Eventos da Agecef/PR.

Especialista em Gestão de Negócios e Produção de Eventos, com ênfase em Administração pela PUC-PR. Pós-graduanda em Gestão de Pessoas e Administração, Finanças e Geração de Valor, pela PUC-RS.

>>>>> Conheça mais sobre os candidatos e suas propostas

Fonte: Contraf-CUT

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Negociação conquista avanço na promoção por mérito

O pagamento dos deltas referentes à promoção por mérito de 2023 foi a notícia mais animadora da mesa de negociação entre a Caixa Econômica Federal e a Comissão Executiva dos Empregados (CEE) do banco, ocorrida na tarde de terça-feira (9). “Finalmente tivemos uma definição! O banco aceitou pagar um delta para todas empregadas e empregados elegíveis, seguindo as mesmas regras utilizadas para pagar os deltas de 2022”, informou a coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt, que é conhecida como Fabi por seus colegas de trabalho. O ajuste será feito neste mês.

Não receberá o delta quem:

  • Está na última referência salarial (248)
  • Trabalhou menos do que 180 dias em 2023
  • Possui penalidades (suspensão, censura ética)
  • Teve advertência em 2023 e já tenha recebido outra nos últimos 5 anos
  • Possui uma ou mais faltas não justificadas
  • Está com contrato de trabalho suspenso no mês de pagamento

A representação dos trabalhadores alertou, no entanto, que a falta de agendamento de mesa de negociações sobre promoção por mérito impediu o debate sobre os critérios e a forma de pagamento do segundo delta e cobrou que a Caixa já retome o GT e dê início às negociações para a promoção deste ano.

Pais de PcD

A proposta da Caixa Econômica Federal sobre direitos de pais de PcD frustrou a representação dos trabalhadores.

“Condições especiais” – PcD/TEA oferecida pela Caixa

  • Transformar as APIP* em horas (pra todos os empregados)
  • Priorização do trabalho remoto
  • Flexibilização da jornada de trabalho
  • Redução da jornada com redução proporcional da remuneração (lei 14457/22 e CLT 58 A)

*Ausência Permitida para Tratar de Interesse Particular

“Na proposta do banco, somente há possibilidade de redução da jornada com a proporcional redução salarial. Ou seja, com todos os custos adicionais que os cuidados de uma criança com deficiência demandam, qual pai, ou mãe, pode abrir mão de parte de seu salário? Isso não é avanço!”, criticou Fabi.

A representação dos trabalhadores lembrou que a redução da jornada de trabalho de empregadas e empregados que sejam cuidadores de pessoas com deficiência é um direito garantido às servidoras e servidores públicos federais pela Lei nº 8.112/90 e que o Supremo Tribunal Federal (STF) tem reconhecido que a redução da jornada deve ser feita sem alteração remuneratória e sem compensação de horário.

“Transformar as APIPs em horas é uma questão que precisa ser debatida, porém, descolada da pauta de PcD, ou pais de PcD. Vincular a questão, é como impor a perda do direito às APIPs, para utilização em questões específicas desses colegas, o que seria equivalente a retirar a possibilidade de acesso a um direito que Justiça, muitas vezes, tem garantido”, observou a representante da Federação dos Bancários da CUT do Estado de São Paulo (Fetec/SP), Vivian Sá, ao explicar que a pessoa ter que gastar as horas de APIP para os cuidados com PcD, na verdade, impede que ela acesse esse direito de outra maneira, enquanto os outros colegas podem gastar no seu interesse específico, inclusive de lazer. “Aí, novamente, a pessoa é penalizada, porque vai ter que gastar com essa situação”, continuou.

Sobre a flexibilização da jornada, a representante da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro do Rio Grande do Sul (Fetraf/RS), Sabrina Muniz, diz ser algo que pode ser interessante. “Mas, até pela realidade que vemos na empresa, quando a Caixa diz que existem critérios para a concessão, entendemos que o colega que for buscar o seu direito terá dificuldades em conquistá-lo. Por isso, temos que aprofundar esse debate e termos possibilidade de acompanhar os desdobramentos”, disse.

Próxima reunião

Uma nova reunião será marcada para a semana que vem, para a continuidade do debate e das negociações sobre pais de PcD, além de avançar em outras demandas urgentes de interesse dos trabalhadores.

Fonte: Contraf-CUT