Bancários do Rio de Janeiro e Espírito Santo se preparam para a 13ª Conferência Nacional

Foto: Gianne Carvalho

  Nilton (de pé) na abertura da 13ª Conferência Interestadual do RJ e ES


A delegação do Rio de Janeiro e Espírito Santo que vai representar a base da Federação na 13ª Conferência Nacional já está de malas prontas. Na bagagem, a proposta que vem norteando a atuação dos nossos sindicalistas nos últimos anos. “Na nossa conferência interestadual colocamos como prioridade que nossa delegação tenha como palavra de ordem a unidade. Conseguimos respeitar todas as forças políticas, entidades e centrais sindicais. Vamos levar a proposta de manter a negociação unificada, que tem alcançado resultados positivos para a categoria desde que foi adotada”, anuncia Nilton Damião Esperança, representante da Federação no Comando Nacional e coordenador da delegação.


A Conferência Nacional vai construir a minuta de reivindicações que será entregue à Fenaban em agosto. Haverá debates sobre os quatro temas-macro definidos pelo Comando Nacional: emprego e remuneração; saúde e condições de trabalho; igualdade de oportunidades; e sistema financeiro nacional. “Nosso movimento sempre foi pioneiro, alcançando conquistas que serviram de modelo e inspiração para outras categorias. A nossa expectativa é de que a Conferência Nacional defina mais reivindicações que venham a beneficiar os bancários”, deseja Nilton.


O assunto que mais desperta interesse dos bancários é sempre o mesmo: índice de reajuste. E a categoria bancária deve insistir na reivindicação dos últimos anos. “Estamos, mais uma vez, reivindicando aumento real e rechaçamos a ideia de que salário pressiona inflação. Este é um argumento ultrapassado que foi usado muitas vezes para conter a evolução salarial dos trabalhadores brasileiros. Mas nos últimos anos mostramos que foi justamente o contrário: com o aumento do poder de compra do trabalhador, toda a economia cresceu”, argumenta o dirigente. A questão da remuneração dos bancários tem merecido destaque não só no que diz respeito ao índice, mas também na valorização da categoria através da remuneração. “No ano passado já conquistamos um aumento do piso salarial e vamos insistir nesta posição. O piso melhorou, mas ainda não recompôs o poder de compra do bancário que foi reduzido a partir da década de 90”, defende o coordenador da delegação.


A questão da remuneração está intimamente ligada à do emprego, principalmente nesta época de fusões. As demissões estão acontecendo e os banqueiros garantem que se trata apenas de ajustes. Mas os bancários na base estão sofrendo diariamente não só com a sobrecarga de trabalho, mas com o fantasma do desemprego que lhes assombra diariamente. “Os bancos dizem que estão contratando, mas o que há é uma imensa rotatividade, com salários menores para os que são contratados para substituir bancários antigos, com salários mais altos. O número de postos de trabalho se mantém, mas a massa salarial da categoria está diminuindo”, esclarece Nilton.


Regra, saúde e igualdade


A organização do sistema financeiro nacional é uma questão que parece menor – ou tão grande que escapa à influencia do movimento sindical – mas, cada vez mais, tem merecido atenção do movimento. “Precisamos dar ênfase à luta pela regulamentação do artigo 192 da Constituição, que trata do sistema financeiro nacional. o que temos hoje, como Banco Central legislando, não pode continuar. A mudança da legislação sobre correspondentes bancários que pode trazer consequências graves para os bancários”, alerta Nilton. A resolução 3954/11 do Banco Central preocupou os sindicalistas, já que derruba as restrições que havia à criação de correspondentes bancários.


O problema do adoecimento da categoria também preocupa. Além das LER/DORT, que continuam maltratando os bancários, os transtornos mentais também têm se alastrado. “Apesar do acordo assinado no ano passado, continuamos com muitos problemas com relação ao assédio moral. As metas inatingíveis e a pressão das chefias, com conhecimento e aprovação dos executivos, estão levando os bancários a recorrerem a medicamentos de uso controlado, conforme contatamos em pesquisas realizadas com os trabalhadores”, informa o dirigente.


Outro ponto que, apesar de avanços no papel, ainda tem muito a melhorar é a questão da igualdade de oportunidades. “Conquistamos para os companheiros homoafetivos a inclusão dos parceiros nos planos de saúde, mas a discussão sobre igualdade de oportunidades, de maneira gral, não tem se desenvolvido como gostaríamos. Queremos que os bancos façam novamente a pesquisa do Mapa da Diversidade, desta vez incluindo a questão da orientação sexual. Mas é preciso que o formulário não identifique o bancário, para que o trabalhador não se sinta intimidado na hora de preencher a pesquisa”, defende Nilton. A mesa de Igualdade de Oportunidades, que discute este e outros temas, é a que avança mais lentamente, em razão da resistência dos banqueiros à discussão.


Arregaçar as mangas


A programação da 13ª Conferência Nacional é intensa e, desta vez, os trabalhos começam já na tarde do primeiro dia. Os grupos de trabalho vão elaborar as cláusulas da minuta e os pontos polêmicos serão apreciados na plenária final. O documento, construído democraticamente, é o ponto de partida para as negociações. “Nosso objetivo é, mais uma vez, fazer a melhor campanha da história. Temos que esquecer vaidades e divergências em nome do esforço para conquistar cada vez mais para a nossa categoria”, defende Nilton Damião Esperança.

Fonte: Da Redação – FEEB-RJ/ES

Seeb Campos revitaliza sede campestre


 O homenageado, Joaquim de Faria Pereira (ao centro, de boné)


O Sindicato dos Bancários de Campos fez festa em sua sede campestre no dia 23 de julho para reinaugurar o espaço conhecido como Varandão. O novo nome do espaço homenageia o ex-diretor Joaquim de Faria Pereira que, emocionado, descerrou a placa que leva seu nome. A sede campestre do sindicato está passando por reformas que incluíram a revitalização do parque infantil Nilce Jóia, também reinaugurado no último sábado. A festa teve ainda churrasco com música. Os bancários campistas contribuíram com as entidades de apoio aos necessitados, doando um total de meia tonelada de alimentos não perecíveis. Entre as instituições assistidas está a Casa de Solidariedade de Campos, que ampara portadores do HIV.


Na véspera, à noite, a entidade realizou sua tradicional festa julina, com música ao vivo. Entidades assistencialistas do município montaram barracas de comidas típicas, cuja renda foi revertida para a manutenção de suas atividades.

Fonte: Da Redação – FEEB-RJ/ES

Doação de sangue

O bancário Luiz Carlos Viana Pacheco, irmão de Vitor Pacheco, dirigente do Sindicato dos Bancários de Campos, está internado no hospital da Beneficência Portuguesa e precisa receber transfusões de sangue. O hospital não faz exigências quanto ao tipo sanguíneo, mas o doador precisa estar bem de saúde. Para mais informações sobre as condições para doação, ligue para 2224-0945.


Hospital Beneficência Portuguesa
Rua Santo Amaro, 80 – Glória
Paciente: Luiz Carlos Viana Pacheco
Prontuário nº: 66312
Informações: 2224-0945

Fonte: Da Redação – FEEB-RJ/ES

Sindicalismo no berço da humanidade

Foto: Gianne Carvalho

Edwin (de pé, falando ao microfone) na abertura da 13ª Conferência Interestadual dos Bancários do RJ e ES


O tanzaniano Edwin Richard Mwakyembe é funcionário da central sindical TUCTA – Trade Union Congress of Tanzânia e está no Brasil fazendo o estágio do curso de mestrado em Social Economy and Labour. O programa, oferecido pela Universidade Global do Trabalho – GLU, ligada à Organização Internacional do Trabalho, já contou com a participação de vários sindicalistas brasileiros, entre os quais Jô Portilho, diretora da Contraf/CUT, que integrou a primeira turma. Edwin está cursando o programa no Brasil, na Unicamp, e está fazendo estágio sob orientação de Jô, que já orientou também a indiana Nair Vijayalakshmi Manilal no segundo semestre de 2010.


A pesquisa de Edwin envolve uma questão que aflige vários países: a inserção dos jovens no mercado de trabalho. Com expectativa de vida de pouco mais de 52,5 anos e um sistema previdenciário mal estruturado, a Tanzânia é um país onde a aposentadoria é rara e os postos de trabalho são ocupados por trabalhadores mais velhos. Como a geração de novos empregos é lenta, o acesso dos jovens que concluem os cursos universitários é difícil.


Nação jovem


As leis trabalhistas na Tanzânia são recentes, como recente é a organização autônoma do país, que conquistou a independência política somente em 1961, sob a liderança de Julius Nyerere, idealizador do chamado Socialismo Africano. O regime socialista unipartidário foi instaurado em 1977 e mantido até 1995, quando houve eleições livres e democráticas com a participação de mais de um partido político. Estas mudanças, que coincidiram com a onda neoliberal que varreu o mundo e trouxe a globalização, também modificaram a organização sindical.


O sindicalismo na Tanzânia teve três fases: colonial, entre 1920 e 1961, quando todas as leis do país, inclusive as trabalhistas, vieram prontas da metrópole, a Inglaterra. O controle britânico começou quando a Alemanha, primeiro colonizador, entregou o controle da Tanzânia em consequência da derrota na I Guerra Mundial. Nesta época de pouca liberdade, o sindicalismo era incipiente.


Com a instauração do regime socialista unipartidário, os sindicatos se tornaram braços do partido que controlava o governo. “Tudo era estatal e o movimento sindical era engessado por sua relação com o partido”, conta Edwin.


O enfraquecimento do regime socialista, consequência do desmoronamento do bloco comandado pela União Soviética, e a ascensão do neoliberalismo varreram as antigas leis. Em 1998 houve a primeira grande reforma nas leis trabalhistas e a edição do Trade Union Act, a legislação que define a organização sindical. Os sindicatos, não mais atrelados ao partido único do governo, conquistaram independência, mas tiveram que enfrentar as consquências da onda de privatizações que tomou conta da Tanzânia. Os países da Comunidade da África Oriental – Quênia, Uganda e Tanzânia, e mais recentemente, Burúndi e Ruanda – instauraram legislações de mercado e trabalhistas semelhantes, para promover a integração.


Crescendo aos poucos


No setor bancário, por exemplo, os bancos deixaram de ser estatais e passaram a adotar um modelo semelhante ao de economia mista, como é o caso, no Brasil, do BB e da Petrobras, que têm ações no mercado, mas o controle acionário é do governo federal. Dos cinco bancos estatais que havia antes da década de 90, três permanecem sob o controle acionário do governo, atendendo às atividades de microcrédito, fomento e banco comercial. Não há nenhum banco privado nacional e os estrangeiros Barclays (britânico), Citibank (norte-americano), Exim Bank (sul-africano) e alguns indianos respondem pelo serviço bancário no país. Na Tanzânia os serviços bancários são precários e apenas 1 % dos correntistas têm acesso a cartões de crédito. “Tudo é feito em dinheiro, pouquíssima gente usa cartão”, informa Edwin. Os caixas eletrônicos foram introduzidos recentemente e até cinco anos atrás somente podiam ser usados para saque. A tecnologia é baixa e há muitas fraudes que geram prejuízos aos bancos. Mesmo assim, o sistema financeiro é o terceiro maior empregador da Tanzânia, ficando atrás da agricultura e do setor de comércio e serviços não bancários.


Mas a economia tanzaniana já está mudando. A exploração de petróleo no mar e a mineração estão sendo fomentadas desde que o então presidente Lula assinou acordos de cooperação Brasil-Tanzânia e promoveu a aproximação da Petrobras e da Vale. Estes acordos vieram depois da descoberta de uma enorme bacia de petróleo. Também foi descoberto que a Tanzânia está sentada sobre uma grande jazida de urânio, metal radioativo usado como combustível nuclear, o que está fazendo os olhos do mundo se voltarem para o país africano. “O presidente Bush veio à África e passou por vários países em visitas rápidas. Mas na Tanzânia, ele passou quatro dias”, lembra Edwin.


A Tanzânia é considerada o berço da humanidade, já que fica na região onde foi encontrada a maior quantidade de vestígios de antepassados da espécie humana. Mas é uma nação jovem e com muitos desafios pela frente. Num país que passa por transformações, resta saber como as mudanças vão beneficiar os trabalhadores, principalmente aqueles que estão fazendo a transição entre os bancos das universidades e o mercado de trabalho. Esta é resposta que Edwin veio procurar no Brasil.

Fonte: Da Redação – FEEB-RJ/ES

Agenda das mulheres



  • Na sexta-feira, dia 29, a partir das 10h, acontece uma reunião ampliada do Coletivo Estadual de Mulheres da CUT. Em pauta, organização, inscrições e infraestrutura para a Marcha das Margaridas; a plenária estadual de mulheres da CUT, que acontece em agosto; e discussões sobre calendários municipais e estadual da 3ª Conferência Nacional de Mulheres, que será realizada em dezembro, em Brasília.


  • O movimento das mulheres de Cabo Frio já está organizando a 3ª Conferência de Políticas Públicas para Mulheres do município. O evento acontece no dia 11 de agosto. A dirigente do Seeb Niterói e Região, Genir Vicente, é delegada e representa também o sindicato no evento.


  • Nos dias 12 e 13 acontece o II Encontro Estadual da Mulher Bancária do Espírito Santo. A programação inclui debates e painéis e também atividades culturais. Na abertura, será inaugurada uma exposição de fotografias feitas por bancárias capixabas em seus locais de trabalho no banco e em casa. As inscrições serão encerradas no dia 08 de agosto.


  • Acontece dia 26 de agosto, das 14h às 17h a Plenária Estadual de Mulheres, na sede da CUT-RJ. A programação inclui avaliação da pauta de gênero e da atual conjuntura. O evento será seguido da abrtura da Plenária Estadual da CUT-RJ.

Fonte: Da Redação – FEEB-RJ/ES

“Luta de classes médias” ou “FT desqualifica ascenção social brasileira”

 










Editorial do FT , de 27 de outubro de 2010, afirmando que “Serra é a melhor escolha para presidente”

“O sucesso da economia brasileira” ou “A crítica contumaz do Financial Times a Lula”
Um dos grandes capitais políticos do presidente Lula foi promover a ascenção de milhões de pessoas para a classe média, a que comumente é conhecida como a nova classe média brasileira, frutos do acerto econômico e das políticas de valorização salarial e incremento do mercado de trabalho.


O sucesso da economia possibilitou a transformação da pirâmide social, onde a base representada pela grande maioria mais pobre e o topo pela minoria mais rica, para uma espécie de barril, em que o meio está mais povoado, justamente pelas classes médias, e a base e topo estão agora menores. 


Pois bem, o jornalão britânico Financial Times, contumaz crítico do modelo de desenvolvimento econômico e social do Brasil, a partir de 2003, publicou uma matéria em que afirma que apesar de mais de 3 dezenas de milhões de pobres terem ascendidos socialmente, a “classe média tradicional”, segundo a publicação um contingente humano de cerca de 20 milhões, com renda mensal maior que R$ 5.174, foi por demais penalizada por esta política de priorizar a redução da miséria e desigualdade, considerados “o lado perdedor”. 


Enumera que os preços de produtos que consumiam, como carne e combustíveis, tiveram aumento acima da inflação, penalizando por demais este grupo social. Ignoram que isto também afeta a nova classe média, logo o sofrimento não exclusivo.
Afirmam que “o processo tem sido em parte impulsionado pelo maior acesso à educação”, com o aumento da oferta de cursos universitários privados à nova classe média, que passou a competir com a classe média tradicional por empregos. Logo a partir deste ponto percebe-se uma defesa de um nicho de mercado de trabalho incrementado pela competitividade de novos postulantes as vagas, uma queixa de que isso penaliza quem detinha, sem competição, empregos de maior remuneração e qualidade apenas para si.

“Reparação social para um país de todos” ou “Luta de classes médias”

O Financial Times cita ainda o economista da Fundação Getúlio Vargas, Marcelo Neri, pesquisador da classe média, que observou que a renda dos 50 % mais pobres cresceu 68 % em termos reais nos últimos dez anos, enquanto os 10 % mais ricos cresceu somente 10 % no mesmo período.

Neri destaca ainda outro dado importante que mostra que a renda média dos analfabetos brasileiros cresceu 37 % entre 2003 e 2009, enquanto aqueles com estudo universitário tiveram uma perda de 17 % na renda no mesmo período.

O que o jornalão esqueceu de dizer, em sua defesa dos mais ricos e apologia de uma reserva de mercado para quem sempre gozou dos privilégios da economia nacional, é que o objetivo do governo era exatamente este mesmo: reduzir as desigualdades e oferecer novas oportunidades para milhões de pessoas, que só viam a prosperidade crescer no andar de cima, ou melhor, no topo da pirâmide e que ascender socialmente era algo muito difícil de acontecer em suas vidas.

A citação do crescimento da renda dos analfabetos em oposição das pessoas de nível superior, parece ser talhada para desqualificar um período de grandes avanços sociais do Brasil, mas visto por quem defende a mão invisível do mercado e os interesses dos mais ricos, como algo nefasto.

Mas creio estar aí, neste contraponto, somado ao fato de milhões de pessoas puderam também ter acesso ao ensino superior, uma das excepcionais transformações do Novo Brasil, que deve seguir adiante, reparação social, aprofundando ainda mais tais políticas.

Não se trata de uma “luta de classes médias”, tradicionais contra emergentes, mas de justiça social, de reparação de séculos de privilégios para alguns e exclusão para muitos, um país de todos precisa incluir dezenas de milhões de pessoas ao mercado de trabalho e oferecer condições de ascenção social, com possibilidades reais de sucesso, a cada década. Como bem avaliou Neri, ao dizer que as mudanças representam um reordenamento da riqueza no país que estava pendente desde a abolição da escravatura, em 1888.

O jornal afirma ainda que Dilma Rousseff lançou recentemente um programa para retirar mais 16 milhões de brasileiros da pobreza, o Brasil Sem Miséria, para manter apoio e votos entre os mais pobres, mas que, em contrapartida, isso não lhe garantirá os votos da classe média tradicional, concentrada nos Estados industrializados do sul do país, especialmente em São Paulo.

“A coerência editorial do Financial Times” ou “apoiaram Serra em 2010”

Sublinham tal discurso elitista com frases, repletas de preconceitos de classe, como as que ouvimos de políticos da oposição, de jornalões brasileiros e da elite mais insensível do Brasil: “Alguns reclamam que o governo ajuda os pobres por meio de benefícios e aumentos salariais e os ricos por meio de empréstimos subsidiados para suas empresas”.

Ou, como os monetaristas que atualmente culpam os salários dos mais pobres como causa, única e exclusiva da inflação, que diga-se de passagem permanece dentro da meta do governo, e, consequentemente, das altas taxas de juros para combatê-la: “Isso inunda a economia com dinheiro, levando à inflação, a qual o Banco Central tenta então combater com aumentos de juros, penalizando a classe média”.

Concluem afirmando, com tom pessimista, que “enquanto muitos nas classes médias tradicionais do Brasil concordam com a distribuição de renda, eles estão temerosos sobre o quanto isso está lhes custando”.

O Financial Times tenta desqualificar o sucesso construído pelo governo Lula e mantido pelo governo Dilma, ao montar uma matéria em que trata somente do “sofrimento da classe média tradicional” hoje, como se isso de fato ocorresse e não fosse apenas um brado de parcelas sociais que saúdam o Estado para poucos, esquecendo de analisar que o Brasil era apenas um país governado para cerca de um terço da população, a mais rica.


Mas não se deve esquecer que a publicação britânica, às vésperas da eleição de 2010, declarou, em editorial, seu apoio a José Serra, como “a melhor opção para o Brasil”. Em um esforço comovente para legitimar Serra internacionalmente e tentar influenciar a opinião pública brasileira, principalmente, claro e coerentemente, dos cerca de 20 milhões da classe média “tradicional” e dos mais ricos.



Com informações da BBC Brasil

 

 

Fonte: Blog Palavras-Diversas

Internet é um direito de todos


Depois de muita negociação com as empresas de telecomunicações, o governo decidiu por um novo Plano Geral de Metas de Universalização (PGMU) para a telefonia fixa totalmente a favor delas.


O novo PGMU deveria torna possível a imposição de metas de qualidade e serviço para a telefonia fixa capazes de crescer de fato o acesso à internet. Não se levou em conta a importância do crescimento da infraestrutura a ser utilizada também para a banda larga.


Ao invés disso, o governo abriu mão de cláusulas essenciais para garantir metas de ampliação da banda larga, tirou a sociedade civil da decisão e ainda ignorou a sua principal reivindicação: serviço de banda larga prestado em regime público com metas de universalização, qualidade, continuidade e reversibilidade.


O novo PGMU reduziu a cobrança de implantação de telefones públicos e não criou nenhuma medida concreta para fornecer internet para a área rural. Entre os equívocos do plano estão:


• Velocidade baixa de download: franquia crescente para os usuários (para a Telefônica, elas começam em 300 Mb por mês na rede fixa e 150 Mb na rede móvel; para a Oi, começam em 600 Mb) com a previsão equivocada de que apenas até 2014 esse limite chegue até 1 Gb e 500 Mb. Esta velocidade equivale a menos de um filme baixado por mês. Isso sem falar que o serviço poderá ter a velocidade reduzida temporariamente após o uso da franquia. Esses limites impedem o uso satisfatório da internet.


• Limite de velocidade de upload em até 128 kbps – Isso equivale a duas vezes a velocidade de uma conexão em linha discada. Na prática vai dificultar que o usuário publique fotos, vídeos etc, o que censura consideravelmente a sua capacidade de comunicação.


• Venda Casada – Embora o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, tenha afirmado que o pacote de R$35,00 não estaria condicionado à venda casada, o termo de compromisso permite essa prática na banda larga fixa, com teto de R$ 65,00 para o combo (Telefone fixo, internet e TV a cabo). Já o pacote de R$35,00 sem venda casada, só é obrigatório na banda larga móvel.


O Plano Nacional de Banda Larga não pode ser apenas retórico. Defendemos a reativação de espaços de diálogo com a sociedade (como o Fórum Brasil Conectado, formado por representantes de todos os setores da sociedade com o intuito de analisar e ajudar nas decisões do governo sobre o serviço).


É fundamental que a sociedade civil fique atenta e se mobilize para cobrar do Ministério das Comunicações a democratização do serviço e a participação nas decisões sobre os rumos da banda larga no país. Internet é um direito de todos.


 


Fonte: Fale Rio – Frente Ampla pela Liberdade de Expressão e Direito à Comunicação do Estado do Rio de Janeiro

Fonte:

Resolução: CUT na Luta por Ganhos Reais!


pouco tempo, a obsessão do mercado e da mídia se concentrava no aumento da taxa
básica de juros como instrumento para deter a inflação. Agora, com a relevância
dada aos salários, a questão dos juros cede espaço, mas no fundo o descaminho
apontado pelas autoridades monetárias é precisamente o mesmo. A CUT repudia a
campanha de criminalização dos aumentos salariais movida por setores da mídia,
do empresariado e do próprio governo, que têm se expressado em reiteradas
declarações para que o movimento sindical seja mais moderado durante as
campanhas salariais do segundo semestre. O Banco Central aponta a política de
valorização do salário mínimo como produtora de maior inflação, ao reajustar
“acima da produtividade”. Segundo tais análises, os trabalhadores deveriam
ganhar menos para não pressionar as taxas inflacionárias. Esta perversa e mal
intencionada associação penaliza o trabalhador ao transformar o salário, que é
vítima, em vilão.


Na
nossa compreensão, não será com a contenção do mercado interno, com arrocho
salarial e redução dos investimentos, que o Brasil irá se desenvolver. Como
também a desoneração da folha de pagamentos, proposta pertencente ao ideário
neoliberal que aponta para a redução de direitos trabalhistas e previdenciários.
Neste momento, para nos contrapor ao ataque concentrado nos aumentos salariais,
é preciso lembrar que há inúmeros fatores que pressionam, de fato, a inflação,
como os lucros e a distribuição de dividendos, por ser expressão dos interesses
do capital. O fato da estrutura tributária ser regressiva, punindo quem ganha
menos, também causa inflação, pois os impostos incidem majoritariamente sobre o
consumo e são repassados diretamente aos preços. A existência de setores
oligopolizados, especialmente na indústria, faz com que a ausência de
concorrência facilite o repasse para os preços de qualquer aumento nos custos.
Da mesma forma, as altas nas tarifas públicas, muitas regidas por contratos
indexados durante o período de privatização e desnacionalização, ajudam a
ampliar os custos do setor produtivo e a pressionar a inflação.
No ritmo do
crescimento econômico em meio à disputa dos projetos de desenvolvimento, a CUT
defende a redução da taxa de juros permitindo maior investimento em
infraestrutura e em políticas públicas que busquem a redução das desigualdades
sociais, na nossa concepção a inflação deve ser combatida com medidas de
incentivo à produção de alimentos e o câmbio ajustado com medidas defensivas,
como elevação do IOF, cobrança de imposto de renda sobre o lucro dessas
operações, etc.


Para,
além disto, a CUT se posiciona contra a utilização de recursos do BNDES (Banco
Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) em operações de fusão de
empresas do setor privado. É preciso destacar que não é papel do BNDES
patrocinar negócios bilionários repetindo o que ocorreu com a crise da Varig e
com outros processos de privatização no Brasil. O BNDES, financiado, em grande
parte, com recursos do FAT – Fundo de Amparo ao Trabalhador, tem um papel
fundamental que é ser um instrumento de financiamento de longo prazo para todos
os segmentos da economia, especialmente para os setores com políticas realmente
focadas nas dimensões social, regional e ambiental, em conformidade com a função
pública do Banco e considerando as cláusulas e contrapartidas sociais na
destinação dos financiamentos.


A CUT
repudia, juntamente com a FUP os leilões do petróleo, assim como a iniciativa de
privatização dos aeroportos da rede Infraero, seja em relação à atual proposta
de privatização dos aeroportos de Viracopos, Cumbica e Brasília, ou a futuras
iniciativas nesse sentido, por isso a luta contra a privatização dos aeroportos
brasileiros e a entrega ao capital estrangeiro deste setor estratégico deve
estar na agenda de mobilizações da CUT no próximo período, esta luta é para além
dos trabalhadores/as do setor, deve envolver a sociedade brasileira, que será a
grande prejudicada, pois sofrerá com as tarifas aumentadas e com a piora na
qualidade dos serviços.


Nesta
conjuntura, é preciso disputar os rumos do desenvolvimento, a CUT protagonista
da classe trabalhadora no cenário de disputa de projetos, convoca sua militância
para um Dia Nacional de Mobilização da CUT, no dia 6 de julho de 2011, para que
de Norte a Sul, paralisações, atividades de rua e todo tipo de manifestações no
campo e na cidade, nos locais de trabalho, dêem visibilidade à CUT e as nossas
propostas.


Na
agenda de mobilização da CUT e Movimentos Sociais no próximo período deve
constar a luta por: Mais e melhores empregos; Ganhos Reais e Cláusulas Sociais
nas Campanhas Salariais; Redução da Jornada de Trabalho sem Redução de Salários;
Ratificação da Convenção 189 da OIT, que trata do Trabalho Decente para as
trabalhadoras domésticas; Fim do Fator Previdenciário; Igualdade de
Oportunidades; Reforma Agrária; Luta pela produção de alimentos com soberania e
segurança alimentar, e luta contra os agrotóxicos; Combate à Precarização e à
Terceirização; Aprovação do Plano Nacional de Educação em 2011, com aplicação do
Piso Nacional do Magistério por todos os governadores e prefeitos; Reforma
Política com Democratização do Estado; Reforma Tributária, desonerando a classe
trabalhadora, e defenderemos “Liberdade e Autonomia: por uma nova estrutura
sindical”, sendo que nos Estados, os debates preparatórios a nossa 13ª Plenária
Nacional, abrem um importante espaço de reflexão e empenho, no sentido de
garantir a necessária atualização do projeto político-organizativo fortalecendo
a Central Única dos Trabalhadores e afirmando que “Somos Diferentes, Somos
CUT”.


Somos
diferentes das outras Centrais Sindicais e lutamos em todas as frentes, desde o
local de trabalho junto aos trabalhadores/as na base, até a disputa no
Legislativo, no Judiciário e no Executivo, no âmbito federal, Estadual e
Municipal. Em agosto deste ano, na retomada dos trabalhos do Congresso Nacional,
a CUT organizará uma grande ação em Brasília, e nos dias 16 e 17 de agosto de
2011 na Marcha das Margaridas afirmaremos que “Somos Fortes, Somos CUT”.


Essa
agenda de mobilizações tem que continuar!


A
continuidade da nossa pauta inclui a luta contra qualquer tipo de criminalização
ao movimento sindical e social, e denunciamos a violência contra os dirigentes
sindicais e lideranças da cidade e do campo, exigindo a federalização da
apuração desses crimes. Em particular, na região amazônica, exigimos a punição
do assassinato de companheiros/as sindicalistas reafirmando que é necessário
realizar a reforma agrária, com a atualização dos índices de produtividade,
limites para a propriedade da terra, aprovação da PEC 438/2001 – que expropria
terras e as destina à reforma agrária onde houver flagrante de trabalho escravo
– e no fortalecimento da agricultura familiar, e para ampliar a nossa
mobilização, a unidade CUTista em conjunto com a Via Campesina, Central dos
Movimentos Populares (CMP) e Marcha Mundial de Mulheres (MMM), entre outros
parceiros da Coordenação dos Movimentos Sociais (CMS), é estratégica para
avançar com  “a defesa de um projeto nacional e popular de desenvolvimento
com distribuição de renda e valorização do trabalho”.

Fonte: Da Redação – FEEB-RJ/ES

Cloviomar Cararine, do Dieese: “É preciso buscar outros parâmetros para o índice, além da inflação”

O economista Cloviomar Cararine, supervisor técnico do Dieese-RJ, esteve na 13ª Conferência Interestadual dos Bancários do Rio de Janeiro e Espírito Santo e apresentou uma análise de conjuntura. O objetivo da exposição é informar os bancários sobre o panorama em que vai se desenrolar a campanha salarial, para embasar as reivindicações. Após sua fala, Cararine conversou com a reportagem.


Os bancários são uma das categorias mais importantes que negociam no segundo semestre, ao lado dos petroleiros e dos metalúrgicos do ABC, que também têm data-base em 1º de setembro. Mas o Dieese analisa as negociações de muitas categorias e os resultados destes acordos servem de base para outros. “Olhando para as categorias que já fizeram sua campanha salarial, verificamos que a pauta de reivindicações da maioria é sempre a partir do reajuste que tiveram no ano passado. Como cerca de 97 % tiveram aumento real, este ganho ficou como referência para este ano. A maioria dos ganhos reais ficaram na faixa até 2 % , mas houve 15 % das categorias com aumento real que tiveram ganhos acima de 3 % ”, adianta Cloviomar. O economista também destaca que tem havido uma tendência de unificação das pautas de categorias que fazem negociações regionais ou por empresa. “Estamos vendo uma nova fase, um experimento de tentar criar um índice só para todo mundo. E aí, uma categoria ou um sindicato começa a pautar os outros”, informa.


Mas Cloviomar já identifica um “recado” que vem sendo dado pelo governo de não estimular reajustes altos para as categorias fortes de setembro. “Primeiro, acho, por causa do reajuste do salário-mínimo, em janeiro de 2012, que deve ser de 13 % . Outra leitura que se faz é, ainda, de que salário cria inflação. Sabemos que isso não é verdade, mas é tudo uma disputa”, avalia.


Outros parâmetros


Para o economista, a mentalidade de que salário gera inflação vem mudando muito em função da atuação dos sindicalistas, que não a aceitam mais e a vêm combatendo. “O movimento sindical entendeu e comprou essa ideia e tirou isso da pauta, parou de brigar por esta questão”, analisa. Mas o economista também lembra que a memória das altas taxas inflacionárias ainda é recente e influencia o pensamento. “A inflação está estabilizada praticamente desde 1994, quando foi lançado o Plano Real, e a inflação ainda não saiu do centro da meta. Mas se tem uma cultura da inflação e o próprio movimento sindical tem essa cultura e é preciso rompê-la”, analisa Cloviomar. Cloviomar destaca que uma das dificuldades das negociações é que os trabalhadores olham para trás, considerando as perdas, enquanto que os empresários olham para frente, pensando no quanto os reajustes vão onerar seus custos.


O economista entende que é possível discutir os reajustes com base em outros parâmetros, como produtividade do trabalho, os lucros que aquele trabalho gera e mudanças no volume de trabalho. A referência da inflação é geral, para a categoria toda, e as outras podem ser referencias específicas para aquela categoria ou região. O técnico do Dieese informa, por exemplo, que algumas categorias do estado do Rio de Janeiro estão usando a variação do índice regional de custo de vida para reivindicar seus reajustes. Já os bancários, que têm negociação nacional – e também pelo porte da categoria e importância política de sua representação sindical – podem usar, por exemplo, a participação do setor financeiro no PIB (veja gráfico). Além do crescimento puro e simples, o PIB bancário reflete o crescimento da economia, já que há mais dinheiro passando pelos bancos – e, em consequência, o volume de trabalho dos bancários também cresce.



Mercado de trabalho x remuneração


Outro ponto abordado pelo economista em sua exposição diz respeito ao nível de emprego e à remuneração. O mercado de trabalho bancário voltou a crescer desde que atingiu o patamar de pouco mais de 393 mil bancários em 2001. Mas as estatísticas mostram que a massa salarial média não teve aumento compatível com os reajustes da categoria no período, o que demonstra claramente que está havendo substituição de trabalhadores mais antigos por novos bancários, com remuneração inferior. Quanto à questão das fusões no setor bancário, que estão gerando demissões, Cloviomar aponta que há, sim, dispensas provocadas pela redundância, ou seja, a nova empresa passa a ter mais trabalhadores do que cargos. Mas o economista também pondera que a situação mais comum é a companhia aproveitar a fusão para enxugar a folha de pagamento. Cloviomar sugere que os sindicatos façam um trabalho de identificar a necessidade de trabalhadores por local de trabalho, com base no porte e no volume de trabalho de determinada agência ou departamento para, então, poder combater as demissões.


O economista defende que a produtividade e a lucratividade não são refletidas pelo valor de PLR pago pelos bancos. O que reflete estes indicadores é a meta definida pelos bancos. O que acontece é que a produtividade é definida antes de ser realizada, mas a remuneração por ela não acompanha o ritmo de crescimento das metas. “A intensificação do trabalho não está voltando para o trabalhador como salário, mas como gratificação – os programas próprios de remuneração variável.


Mesmo considerando todos os aspectos conjunturais, o economista ressalta que o mais importante fator que define o sucesso de uma campanha salarial não pode ser medido em números. “Tem tudo a ver com a capacidade de mobilização. Pode-se escolher  a melhor referencia possível, mas se não conseguir mobilizar a categoria, vai ganhar reposição da  inflação e mais nada, se conseguir ganhar a inflação. Cloviomar ressalta, ainda, que é preciso escolher uma referência que tenha vínculo com a relação do trabalho. “Sempre alertando que em período de baixa inflação, estabilidade de preços, é hora de discutir outras questões. “É possível, por exemplo, usar custos que estão fora da média. Trouxemos, na nossa exposição, a variação do custo de alimentação fora do domicílio, que aumentou muito, e pode ser uma referência para discutir o tíquete-refeição. Portanto, pode ser interessante negociar índices diferentes para salário e para benefícios”, exemplifica o técnico. Cloviomar dá o exemplo dos petroleiros, que costumam adotar esta estratégia para o tíquete-refeição e para o auxilio-educação.


Perigo lá fora


O detalhe difícil para as campanhas salariais do Brasil é a crise na Europa, já que os países do continente são grandes consumidores de produtos brasileiros. Com a redução do consumo pelos europeus, as exportações caem e influem no desempenho geral da economia. Com relação aos bancos, a questão também é severa, já que temos no Brasil bancos estrangeiros que vão usar os resultados do Brasil para compensar as perdas nos outros países, e isso ainda pode gerar ainda mais pressão por produtividade sobre os bancários brasileiros. “A crise não passou, ainda há muita coisa em disputa, alerta Cloviomar.


Mesmo com a crise internacional, é preciso olhar para a economia brasileira. ”Não temos mais o chamado “vôo da galinha”, que voa um pouquinho e cai, e voa novamente e torna a cair. Agora há uma certa estabilidade e estamos mudando de patamar. O Brasil vai se tornar uma potência. Agora a grande questão é distribuir a renda”, conclui o economista.

Fonte: Da Redação – FEEB-RJ/ES

Seeb-Macaé comemorou 20 anos


Os trabalhadores dos estabelecimentos bancários de Macaé e Região tiveram uma noite de muita festa nesta quinta (21/07), face as comemorações dos 20 anos de fundação do Sindicato dos Bancários de Macaé e Região. Os bancários acompanhados de seus parceiros/as lotaram o salão de eventos da sede Social do Tênis Clube de Macaé. Estiveram presentes 407 pessoas, dentre elas, o Presidente e o Vice Presidente da FEEB RJ/ES, Fabiano Junior e Nilton Damião Esperança, o representante dos bancos Federais na FEEB RJ/ES, Ricardo Maggi, o Secretário Geral da FEEB RJ/ES, José Nilton, além dos presidentes dos Sindicatos de Nova Friburgo (Max Bezerra), Teresópolis (Aluísio), Campos dos Goytacazes (Rafanele Pereira), Niterói (Fabiano), Três Rios (Niltinho) e seus respectivos diretores.


No evento também foram homenageados os bancários fundadores do Sindicato e registrada a presença do vereador de Macaé, Danilo Funke e da presidente da OAB Macaé, Drª. Andréa Meirelles.

Fonte: Seeb-Macaé