Petrópolis: Sindicato se reúne com BB sobre dotação de agências

Em reunião na Gepes/BB nesta segunda-feira, 27, a direção do Sindicato dos Bancários de Petrópolis ouviu do gerente regional Esaú Borba o compromisso de as passar informações e as demandas dos sindicalistas à Diren, diretoria que está responsável pelas mudanças na dotação de funcionários.

A reunião foi marcada a pedido da Gepes depois que o sindicato paralisou por 24 horas a agência Cidade Imperial, no centro de Petrópolis, (veja matéria aqui) em protesto contra a redução de dotação. A unidade recebeu uma grande carteira de Pessoa Jurídica e teve aumento de apenas dois funcionários em seu quadro. Mas um deles, um escriturário, foi colocado como excedente depois que o BB decidiu reduzir o número de trabalhadores por local.

Embora o bancário não tenha sido demitido, sua posição como excedente o põe em risco de ser transferido a qualquer momento. “Esaú Borba garantiu que os bancários não precisam se preocupar com essa possibilidade, mas não é este o problema. As agências já estão com número reduzido de funcionários, o que prejudica o atendimento e provoca sobrecarga de trabalho. Se um bancário se aposentar, a unidade fica com menos bancários ainda. O mesmo acontece quando alguém tira férias ou se afasta por licença-maternidade ou por problemas de saúde”, critica Marcos Alvarenga, funcionário do BB e presidente do Sindicato dos Bancários de Petrópolis.

O BB começou a reduzir a dotação das agências em resposta a uma determinação do DEST – Departamento de Controle das Estatais publicada em dezembro de 2015. O órgão determinou que o número de empregados em todas as empresas públicas na ocasião da publicação seja mantido até segunda ordem. Além de não convocar concursados aprovados, o banco está reduzindo a dotação, certamente para aproveitar os funcionários que estão sendo atingidos pelas reestruturações em áreas-meio. “Somos contra a readequação das dotações, mas, se for mesmo necessário fazer, que seja nas agências maiores, onde há mais empregados, para que as unidades com poucos bancários não fiquem numa situação tão difícil”, opina Alvarenga.