Funcionários da Caixa encerram greve e agências abrem mais cedo nesta segunda-feira

Funcionários da Caixa no Rio de Janeiro resolveram suspender a greve. A categoria reunida em assembleia na galeria dos Empregados do Comércio votou a favor da volta aos trabalhos a partir de segunda-feira (14).

A decisão foi tomada um dia após os funcionários dos bancos privados e do Banco do Brasil decidirem, também em assembleias, a suspensão do movimento. Os bancários da Caixa entenderam que o movimento é nacional, e em virtude da aceitação em outros locais e para seguir em unidade com a categoria, resolveram suspender a greve.

Nas bases da Baixada Fluminense, Niterói e Três Rios a greve também foi encerrada com a aceitação da proposta em assembleias realizadas na última sexta-feira. Angra dos Reis realiza assembleia na segunda-feira pela manhã.

A exemplo do que já aconteceu em todo o país em 07/10, as agências da Caixa abrem 1 hora mais cedo na manhã desta segunda-feira para atender à população.

RH 184

Os trabalhadores vão continuar em luta contra a normativa RH 184, que impõe os descomissionamentos arbitrários, com redução salarial, e possibilita a extinção de funções. A ameaça de privatização da Caixa também é uma preocupação para a categoria.

No Rio de Janeiro a assembleia autorizou o Sindicato a entrar na Justiça contra as medidas previstas na normativa, na forma como está em vigor pela Caixa, caso sejam frustradas as tentativas de acordo na Comissão Paritária prevista na proposta da empresa. Para subsidiar as negociações, o Sindicato também formará um comitê com um representante da entidade, um da associação dos gestores e um de cada superintendência regional do Rio (Sul, Norte e Oeste).

Dias parados

Em negociação com representantes dos trabalhadores, a Caixa havia concordado com o abono integral de todos os 31 dias parados, caso as agências voltassem a funcionar na última sexta-feira. Em negociação, os representantes das bases em que a greve se estendeu por mais um dia conseguiram que o acordo fosse mantido e os empregados terão que compensar somente um dia de paralisação.

 

Fonte: Fetraf-RJ/ES, com Seeb-Rio