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Negociações com o HSBC sinalizam avanços, mas banco precisa ir além

   Crédito: Dino Santos


Na segunda rodada de negociações específicas da Contraf-CUT, federações e sindicatos com o HSBC, realizada nesta quarta-feira 31 em São Paulo, o banco inglês sinalizou com pequenos avanços econômicos, mas ainda tímidos para satisfazer as expectativas dos bancários. Nova rodada de negociação está marcada para o dia 20 de agosto.


Houve avanços nas negociações a respeito dos seguintes temas:


• Continuidade da bolsa educacional, aumentando de 1.100 para 1.300 bolsistas, com majoração dos valores para R$ 460,00 a partir de janeiro de 2014, que serão acrescidos dos percentuais da Campanha Nacional dos Bancários.
• O banco sinaliza com ajustes no atual modelo do fundo de previdência complementar. Na próxima rodada de negociação, no dia 20, o movimento sindical apresentará proposta para o fundo de pensão, visando a construção conjunta das melhorias no plano de previdência.
• Constituição imediata de uma comissão paritária de saúde e condições de trabalho.
• O banco ratificou a garantia de que não descontará de seus programas próprios de remuneração (PPR) os valores da PLR a serem conquistados na Campanha Nacional dos Bancários.
• Fim das metas para a área de atendimento.
• Manutenção das duas operadoras de planos de saúde e odontológico.
• Treinamento interno (treinet) somente durante a jornada de trabalho.
• Abono das folgas nas datas de aniversário de vida e de tempo de casa.


Banco tem condições de avançar


“Diferentemente do que vinha acontecendo, diante da mobilização do funcionalismo em todo o país o banco finalmente começa a negociar com efetividade. Mesmo alegando as dificuldades por conta de orçamento e da projeção do impacto da Campanha Nacional em suas contas, nós trabalhadores acreditamos que o HSBC tem condições e deve avançar no processo negocial para atender às reivindicações dos bancários”, afirma Alan Patrício, secretário de Assuntos Jurídicos da Contraf-CUT. Rubens Branquinho, representante da Federação na COE, entende que o banco tem condições de ceder avanços nos conflitos relacionados à saúde do trabalhador, com a criação do grupo de trabalho e da comissão paritária de saúde. “Também é possível fazer melhorias no fundo de pensão recém-instituído pelo banco”, acredita o sindicalista.


“Para a próxima reunião, em 20 de agosto, esperamos uma resposta positiva do banco nas questões pendentes, como a garantia de benefícios da NR 279 da ANS no plano de saúde, vale-cultura, atualização do CPK, extensão do parcelamento do adiantamento de férias em até dez parcelas, acesso ao sistema de aplicativo do RH para os funcionários afastados e licenciados, participação na discussão dos programas próprios de remuneração, além de garantia no emprego”, afirma Carlos Kanak, coordenador da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do HSBC. “Embora o resultado ainda esteja muito aquém da necessidade dos funcionários, queremos acreditar que esteja encerrada a era das reuniões com café gelado, água quente e nenhum avanço”, conclui Rubens.


A base da Federação foi representada na reunião por Rubens Branquinho, Renata Soeiro e por Marcelo Rodrigues, pelo Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro.

Fonte: Fetraf-RJ/ES, com Contraf-CUT

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Santander não comparece a mesa redonda sobre homologações

A prática do Santander de enviar terceirizados para homologar demissões foi motivo de uma mesa redonda na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego, solicitada pelo Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro. Mas o banco ignorou a convocatória e não compareceu, limitando-se a enviar uma correspondência justificando sua ausência.


A alegação do banco foi de que o Comitê de Relações Trabalhistas seria a instância adequada para resolver problemas desta natureza. Mas os representantes dos trabalhadores já haviam acionado o CRT sobre o assunto, sem sucesso.


As homologações por terceirizados têm ocorrido em várias regiões e trazem problemas para os bancários. “Já tivemos casos em nossa base de que o trabalhador demitido foi até a CEF para sacar FGTS e seguro-desemprego, mas não recebeu seu dinheiro. Isso acontece porque o caixa só tem autorização para pagar se a assinatura na homologação for de preposto do empregador. O mediador da SRTE informou que esta prática foi adotada pela CEF para evitar fraudes. Com a homologação por terceirizado, além de demitido, o trabalhador fica sem dinheiro”, critica Paulo Roberto Garcez, diretor do departamento jurídico da Fetraf-RJ/ES.


A Contraf-CUT enviou correspondência às entidades filiadas informando que esta prática é ilegal. Segundo a súmula 377 do Tribunal Superior do Trabalho, somente um empregado com vínculo empregatício pode figurar como preposto em documentos de homologação. O enunciado do TST define que as únicas exceções aceitas são para demissões de empregados domésticos e funcionários de microempresas e empresas de pequeno porte.

Fonte: Da Redação – Fetraf-RJ/ES

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ENTREVISTAS: Rafanele Pereira e Hugo Diniz










Rafanele Pereira: Deixando a casa arrumada

Hugo Diniz: O desafio é continuar avançando


 


 
Foto: Paulo d’Tarso


 


Rafanele Alves Pereira deixa a presidência do Sindicato dos Bancários de Campos na próxima sexta-feira. Foram quatro anos muita atividade, em greves, manifestações e vitórias importantes. Já prestes a entregar o cargo a seu sucessor, Hugo Diniz, Rafanele concedeu esta estrevista à nossa reportagem:


 


Quais foram as situações mais difíceis da sua gestão?
As demissões irregulares, que exigem o esforço do sindicato para reintegrar os bancários. Mas nossos departamentos de saúde e jurídico têm orientado bem os trabalhadores. Ainda há muita dificuldade no INSS, os peritos nem olham para o trabalhador. Tivemos o caso de um banco que pediu uma junta médica para avaliar os casos de LER e o próprio consultor contratado informou que, se não houvesse uma mudança no mobiliário, todos os funcionários ficariam doentes. Chegaram a dizer que nosso sindicato estava se transformando numa indústria de CATs, mas demos a resposta com as reintegrações. O sindicato tem que estar nos locais de trabalho, olhando o bancário. A gente nunca consegue tudo, mas ver o bancário ser reintegrado é a coisa mais importante para o sindicato. Dos que foram demitidos, 90 % foram reintegrados.

Tivemos também a greve dos vigilantes, que nos exigiu muito, foi difícil e recebemos críticas, muitos disseram que agora fazemos greve duas vezes por ano. Mas fomos à imprensa e à rua informar que estávamos ali para defender a segurança dos bancários e da população.

Durante as greves, nós enfrentamos polícia, houve prisões. Foi um mandato de conflito com gestores e a direção do banco. Tivemos anos em que parávamos na delegacia quase todos os dias durante a greve.

Mas toda gestão tem dificuldades. Estamos brigando com os poderosos, as dificuldades são normais. Não é fácil ser presidente de sindicato. Temos que saber conduzir a gestão tanto dentro do sindicato, com o restante da direção, quanto externamente.

O que você considera as maiores vitórias da gestão?
Uma coisa muito importante foi o acordo na ação contra o BB (de equiparação dos salários com os do empregados do Banco Central). Uma das propostas da nossa gestão foi concluir este processo. Foram 22 anos, e durante este período vários advogados vieram ao sindicato propor acordos. Mas sabíamos que o processo já estava quase saindo, tivemos uma excelente assessoria de nossos advogados e da assessoria jurídica da Federação e conseguimos um acordo satisfatório.

Além de recuperar os direitos dos bancários, conseguimos estabilizar as finanças do sindicato. Começamos o mandato sem nenhum dinheiro em caixa – e contamos com ajuda dos demais sindicatos filiados à Federação, principalmente para pagar nossos funcionários e manter o movimento de rua, essas duas coisas não poderiam parar. Tivemos uma enchente que destruiu todos os nossos computadores, tivemos ajuda dos sindicatos. Mas com este acordo do BB agora temos um fundo de reserva.

A ação do BB foi muito importante para nossa base. A assembleia para aprovar o acordo teve 500 pessoas. Às vezes eram os filhos e viúva do bancário, que já havia morrido. Mas todo mundo que chegava para pegar o crachá já tinha o valor bruto, mais os valores líquidos, porque os cálculos já tinham sido feitos e o trabalhador já ficou sabendo, na entrada, quanto ia receber.

A assembleia não foi fácil. Quando entrei no salão, fui rodeado por um grupo que já me avisou que votaria contra. Mas eu ressaltei que já era realidade, fato consumado, que os cheques sairiam em dois dias depois da assembleia. E tudo foi documentado, tivemos quatro câmeras filmando a assembleia. Dos 20 que disseram que votariam contra, só houve 3 votos contra e 1 abstenção.

Outra coisa positiva é que o sindicato tem ido muito às ruas, estamos presentes no dia a dia da cidade, a população já nos conhece. Fizemos distribuição da cartilha do IDEC, que tem tido uma aceitação muito boa. As pessoas é que vêm pedir a cartilha, depois que falamos sobre ela a o microfone.


No dia da posse da nova diretoria, vamos fazer a reinauguração do auditório, que está sendo todo reformado. Vamos também fazer a instalação de equipamentos para o bancário acompanhar a assembleia pela internet.

O que você acha que ainda vai exigir esforços da próxima gestão?
Vamos ter que continuar lutando e falo aos meus colegas sindicalistas para não desistirem de brigar pelos bancários. Temos que reintegrar e dizer para os banqueiros que os bancários estão doentes. Se tivéssemos apoio do INSS, se os peritos vissem que os trabalhadores fazem cirurgias, que estão doentes, reconhecessem as doenças, seria um grande ganho. Os bancos não querem reconhecer doença de ninguém.

Temos brigado muito contra o assédio moral. Somos contra as metas como são feitas. Não contra as metas em si, mas contra as metas abusivas, que estão fora da realidade. Hoje, dentro das agências, vemos colegas brigando entre si, o banco coloca os funcionários um contra o outro por causa das metas.

E essa situação faz os bancários adoecerem, por isso dizemos que 90 % dos bancários estão doentes. Quando visitamos uma das agências do Bradesco em nossa cidade, vemos que os bancários, antes de entrar na unidade para trabalhar, passam na farmácia que fica em frente para comprar medicamentos – são remédios “tarja preta”, antiinflamatórios.

Você percebe o reconhecimento dos bancários?
Não posso “quebrar galho” de banco. A diretoria do sindicato tem que ser respeitada, porque está lutando. Eu não sou radical – sou enérgico. Por isso temos a credibilidade dos bancários. Por isso a chapa teve 99,6 % de aprovação.


Recém-empossado como presidente do Sindicato dos Bancários de Campos, Hugo André Lopes Diniz sabe que a tarefa que tem à frente não é fácil. A amostra do que vem pela frente são as quatro demissões informadas ao sindicato no primeiro dia útil do mandato. Mas Diniz, que já ocupou a presidência e esteve na secretaria geral na gestão anterior, tem experiência e consciência do papel que tem a desempenhar. Entre uma reunião e outra da nova diretoria, ele concedeu à nossa reportagem a seguinte entrevista:


 


Quais situações serão os maiores desafios da próxima gestão?
Antes de mais nada, gostaria de ressaltar a grande personalidade do Rafanele Pereira, que me antecedeu. Ele tem muito reconhecimento junto à categoria e minha intenção é substituí-lo à altura. Temos características diferentes, mas é importante que, independente de quem está na presidência, o sindicato mantenha a força na atuação.

Estamos vivendo mudanças, já que o número de agências em nossa base está aumentando, tanto de bancos privados quanto de públicos. Isso vai nos exigir mais empenho, porque temos a tradição de paralisar 100 % das unidades bancárias quando os bancários fazem greve e pretendemos manter este índice. Queremos manter o padrão de atuação do sindicato que tivemos na gestão anterior e precisamos atuar forte nas paralisações, mobilizando os bancários para participarem das atividades da campanha salarial.

Também vai nos exigir muito o combate às demissões. Já começamos a gestão com três demitidos no Santander e um no Itaú. E a luta pelas reintegrações de bancários demitidos irregularmente também é sempre um desafio. O sindicato tem sido bem sucedido nos processos de reintegração e pretendemos manter este sucesso.

Em que questões será necessário um empenho maior do sindicato?
Principalmente na mobilização da categoria bancária. Hoje temos uma categoria onde é grande o número de bancários muito jovens, que desconhecem a importância dos sindicatos em tudo o que a categoria conquistou. Quando a pessoa entra e não participou da luta para conquistar os benefícios, acha que é dádiva do patrão, e não fruto da mobilização dos trabalhadores. É preciso mostrar a estes novos bancários a trajetória de luta do movimento sindical.

Também vamos precisar ampliar a atuação junto ao pessoal do BB. Já vimos percebendo, desde o ano passado, que muitos estão alheios às lutas do sindicato. A vantagem é que eles são um segmento mais politizado da categoria. O desafio vai ser renovar o discurso para trazer estes bancários para a luta, destacando a importância do BB para a sociedade e o passado do banco, destacando também as conquistas que os bancários antigos do BB tinham e que vêm sendo retiradas.

Qual o projeto para a gestão que se inicia?
Queremos fazer uma gestão transparente e democrática, em que toda a diretoria atue, não só o presidente. Fizemos algumas modificações na diretoria, trazendo novos sindicalistas. Precisamos de renovação, trazer gente nova, com ideias novas.

E também pretendemos ampliar a presença nas agências, não nos prender somente às questões administrativas. Na gestão anterior, como secretário-geral, eu ficava muito preso a estas tarefas, mas minha intenção é atuar mais nos locais de trabalho. É importante estarmos presentes no dia a dia dos nossos colegas. Esse é uma proposta não só para mim, na presidência, mas para toda a diretoria.

E, mesmo tendo um índice de sindicalização de quase 100 % , principalmente em Campos, ainda precisamos avançar. Nos outros municípios da base é mais difícil, temos bancários trabalhando a 110 km de distância da nossa sede, o que dificulta a participação nas atividades. Mesmo assim, temos bancários sindicalizados nestes locais, pessoas que entendem importância da atuação do sindicato. E vamos nos empenhar para aumentar o número de sindicalizados em todos os municípios.

Outra proposta é manter o departamento jurídico forte, ativo, para continuar atuando nos processos em defesa dos bancários.

Mas não podemos deixar de atuar na defesa de todos os trabalhadores. Há alguns dias chegou à nossa sede uma trabalhadora que foi demitida da clínica onde trabalhava. Ela não localizou seu sindicato e veio até nós, pedindo ajuda para fazer seus cálculos. E nós ajudamos, estamos sempre abertos a colaborar. A confiança dos cidadãos em geral no nosso sindicato mostra que estamos atuando com força na nossa região.

Também pretendemos continuar atuando como sindicato cidadão, que participe de todas as discussões importantes para a sociedade como um todo. Não nos prendemos somente às questões trabalhistas. Por exemplo, participamos das discussões sobre saúde pública, mesmo que, na nossa categoria, os trabalhadores tenham plano de saúde. Porque é comum o bancário ter plano, mas seus familiares não terem. A discussão sobre saúde e educação públicas, por exemplo, é do interesse de todo mundo. E nós queremos continuar participando dela, assim como de todas as outras que forem do interesse da sociedade.


Fonte: Da Redação – Fetraf-RJ/ES

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Sindicalistas discutem plano de saúde do Itaú

Em reunião na sede da Fetraf-RJ/ES na manhã do dia 1º de agosto, os diretores dos sindicatos filiados discutiram a proposta que vão encaminhar ao Itaú sobre o novo acordo do plano de saúde. O plano assinado em 2010 perdeu a validade e o banco propôs um novo modelo que não contempla as necessidades dos trabalhadores.


O novo modelo proposto pelo banco prevê a mesma regra para aposentados e ativos, o que sempre foi uma bandeira do movimento sindical. “Mas a proposta apresentada faz isso da pior maneira. Os funcionários da ativa passariam a pagar um percentual maior e os aposentados manteriam o mesmo modelo e o mesmo custo, que é elevado”, critica Adriana Nalesso, vice-presidente e coordenadora do coletivo do Itaú do Seeb-Rio.


Outra proposta desfavorável é a de incluir os novos funcionários num modelo de plano diferente. Os valores seriam mais elevados e o formato se assemelha ao dos planos de mercado, com planos individuais, por vida assistida, e com subsídio fixo do banco para todos, independente da faixa etária. “Este modelo, além de prejudicial por si só, divide a categoria, criando diferenciação entre os novos e os antigos funcionários. Já informamos que isto não interessa e que não estamos de acordo com estas regras”, explica a dirigente.


Outro ponto negativo do modelo proposto pelo banco é que fica definitivamente vetada a inclusão de agregados. “Isso valeria para todos os empregados, sejam novos ou antigos. Quem já tem agregados, poderá mantê-los. Quem não tem, não poderá incluir”, informa Adriana.


Mais caro e pior


Como se não bastasse a proposta que aumenta o custo para os bancários, o serviço é de péssima qualidade. Desde que o banco passou a oferecer o serviço através da operadora Porto Seguro, em fevereiro, os funcionários têm enfrentado muitas dificuldades. A nova operadora tem rede credenciada pequena e não tem capacidade de atender o contingente de empregados do banco. “A Porto Seguro paga mal aos profissionais e estabelecimentos, abaixo da maioria dos planos. Por isso, tem menos credenciados e não consegue ampliar a rede”, critica Jô Araújo, representante da base da Fetraf-RJ/ES na COE do Itaú.


A operadora também tem uma gestão ineficiente que contribui para piorar o atendimento. “A Porto Seguro costuma atrasar os pagamentos pelos serviços e isso acaba prejudicando o usuário. Já tivemos denúncia de bancário que teve que pagar a consulta e pedir reembolso ao banco depois, porque o profissional tinha medo de demorar muito a receber e se recusou a atender pelo plano”, denuncia a sindicalista.

Fonte: Da Redação – Fetraf-RJ/ES

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Comando entrega reivindicações à Fenaban e inicia negociações dia 8

   Fotos: Jailton Garcia – Contraf-CUT
O Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, entregou nesta terça-feira 30 à Fenaban, em São Paulo, a pauta de reivindicações da Campanha 2013, aprovada pela 15ª Conferência Nacional dos Bancários realizada de 19 a 21 de julho. A primeira rodada de negociações já está marcada para o dia 8 de agosto, sobre o bloco condições de trabalho, que envolve saúde do trabalhador, metas abusivas, assédio moral e segurança bancária.


Na sequência da reunião com a Fenaban, o Comando Nacional também entregou nesta terça-feira as pautas de reivindicações específicas às direções do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal. A primeira rodada de negociações com o BB foi marcada para 14 de agosto, às 13h, em Brasília, também sobre o tema saúde e condições de trabalho. Com a Caixa, o calendário de negociações será definido nos próximos dias.


A Campanha Nacional dos Bancários deste ano tem como eixos centrais reajuste de 11,93 % (inflação projetada do período mais aumento real de 5 % ), elevação do piso salarial ao valor do salário mínimo calculado pelo Dieese (R$ 2.860,21), defesa do emprego, fim da terceirização e combate às metas abusivas e ao assédio moral.


Veja aqui as principais reivindicações


‘Sociedade está indignada com injustiças’


“A campanha nacional deste ano ocorre em um momento importante e rico de significados, em que a sociedade vem manifestando sua indignação com toda forma de injustiça, está indo às ruas e obtendo importantes conquistas”, disse na abertura da reunião o presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional, Carlos Cordeiro. A mesa da Fenaban foi coordenada pelo presidente Murilo Portugal.


“A conjuntura também é favorável para a campanha dos bancários por conta dos balanços dos bancos, mostrando que a situação do sistema financeiro é muito sólida. Os resultados são invejáveis, com aumento dos lucros e rentabilidade na casa dos 18 % , acima dos outros setores da economia e do sistema financeiro internacional”, acrescentou Carlos Cordeiro.


“Os bancos precisam dar a sua contribuição para transformar o Brasil num país menos injusto. É, portanto, um momento favorável para que ousemos e avancemos nas conquistas dos bancários, com o fim das demissões e da rotatividade, mais contratações, aumento real de salário e valorização do piso e da PLR, melhores condições de trabalho e combate ao assédio moral e às metas abusivas”, reivindicou o presidente da Contraf-CUT.


Ele avisou ainda a Fenaban que os bancários estão mobilizados por outros temas da conjuntura nacional, que não tem relação direta com a campanha nacional mas sim com o futuro da categoria, como o combate ao PL 4330, que legaliza a terceirização e aumenta a precarização do trabalho no Brasil.


A presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Juvandia Moreira, disse esperar “que haja uma boa dinâmica das negociações e que o processo negocial seja rápido, positivo e traga bons resultados aos bancários”.


Negociação começa dia 8 de agosto


Por sugestão da Contraf-CUT, a primeira rodada de negociação, no dia 8 de agosto, será sobre condições de trabalho. Por julgar que um dia é pouco, a Confederação propôs que as negociações sobre o tema continuem no dia 9. O coordenador da mesa da Fenaban disse que vai consultar os bancos e dará retorno.


O calendário geral das negociações será acertado na reunião do dia 8.


Banco do Brasil e Caixa


Após a reunião com a direção da Fenaban, o Comando Nacional entregou separadamente as pautas de reivindicações dos funcionários do BB e dos empregados da Caixa aos representantes dos dois bancos públicos federais.


A primeira rodada de negociações com o BB foi marcada para 14 de agosto, começando pelo tema saúde e condições de trabalho. A reunião começa às 13h, em Brasília.


A pauta específica do BB foi aprovada pelo 24º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil, realizado de 17 a 19 de maio, e está centrada no combate ao plano de funções comissionadas, ao assédio moral, às práticas antissindicais e às péssimas condições de trabalho.


Veja aqui as principais reivindicações específicas do funcionalismo do BB


Já a pauta específica da Caixa foi aprovada pelo 29º Congresso Nacional dos Empregados (Conecef), também realizado de 17 a 19 de maio, e tem como eixos principais saúde do trabalhador, condições de trabalho e Saúde Caixa, segurança bancária, carreira e condições de funcionamento das agências, papel social da Caixa, contratação, isonomia, Sipon e jornada de trabalho, e questões que tratam da Funcef e aposentados.


O calendário de negociações da pauta específica da Caixa será definido nos próximos dias.


Conheça aqui a pauta específica de reivindicações dos empregados da Caixa.

Fonte: Contraf-CUT

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Banerjianos realizam encontro nacional


Os funcionários do antigo Banerj vão realizar neste sábado (3) o VIII Encontro Nacional, na Abanerj. Em pauta, diversos assuntos de interesse dos banerjianos, tais como a luta pela aprovação do Projeto de Lei 3213/10, que trata da Previ Banerj, a ação do PAC, o plano de saúde, a luta contra as demissões, a campanha salarial de 2013 e outros.


A organização convidou os pré-candidatos ao governo do estado – Pezão, Garotinho e Lindberg Farias, bem como representantes do atual governo estadual, para conhecer a posição deles sobre o projeto 3213.


É da maior importância a participação de todos.


O auditório da Abanerj fica na Estrada da Covanca, 1245, no Tanque, em Jacarepaguá.


 

Fonte: Da Redação – FEEB-RJ/ES

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Cura gay, modesta contribuição

Frei Betto *


É esperançosa a mensagem do papa, mas ao contrário do que diz Francisco, o problema no Brasil é o lobby antigay.


“Se uma pessoa é gay, procura Deus e tem boa vontade, quem sou eu, por caridade, para julgá-la? O catecismo da Igreja Católica explica isso muito bem. Diz que eles não devem ser discriminados, mas integrados à sociedade. O problema não é ter essa tendência. Não! Devemos ser como irmãos. O problema é fazer lobby.”


São palavras do papa Francisco ao deixar o Brasil, no voo entre Rio e Roma. A mensagem é esperançosa, mas o problema no Brasil é o lobby antigay, liderado pelo deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP), presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara.


Deputados que consideram a homossexualidade uma doença propõem a Cura Gay. Querem alterar a resolução do Conselho Federal de Psicologia, que impede seus profissionais de tratar homossexuais como doentes. O que é um gay? Como diz a palavra inglesa, é uma pessoa alegre. Se os homossexuais são felizes, por que submetê-los à terapia?


Terapia é própria para obsessivos, como é o caso de quem odeia constatar que homossexual é uma pessoa feliz. Isto sim é doença: a homofobia, aliás, como toda fobia. E há inúmeras: desde a eleuterofobia, o medo da liberdade que, com certeza, caracteriza os fundamentalistas, até a malaxofobia, o medo de amar sobretudo quem de nós difere.


Sugiro aos deputados cortar o mal pela raiz: proibir a promíscua narrativa de “Branca de Neve e os Sete Anões”, a relação pedófila entre “O Lobo Mau e a Chapeuzinho Vermelho” e, na Bíblia, o relato da íntima ligação entre Jônatas e Davi, aquele que “ele amava como a sua própria alma”. (1 Livro de Samuel, 18).


Segundo censo do IBGE, há no Brasil 60 mil casais assumidamente gays. São pelo menos 120 mil pessoas que, em princípio, deveriam ser “submetidas a tratamento”. Considerando que a Parada de Orgulho LGBT reúne, em São Paulo, cerca de 4 milhões de pessoas, haveria que construir uma clínica do tamanho de 50 Maracanãs para abrigar toda essa gente.


O processo terapêutico certamente teria início com uma sessão de exorcismo, já que, no fundo, a obsessão fundamentalista considera a homossexualidade muito mais coisa do demônio do que doença.


Outra sugestão é comprar um armário para cada gay e obrigá-lo a ficar lá dentro. Dizem os moralistas que qualquer um tem direito de ser gay, não deve é sair do armário.


Imagino que, terminado o processo de Cura Gay, haverá uma grande Parada de Ex-Gays subindo a rampa da Câmara em Brasília para agradecer aos deputados que, iluminados, aprovaram a medida.


Ainda que todos os gays sejam confinados na clínica dos deputados, de uma coisa não poderão se queixar: será divertido contar ali com shows de Daniela Mercury e sir Elton Hercules John.


Saiba Feliciano que Alan Chambers, ex-presidente da associação Exodus International, destinada a curar gays, declarou em junho deste ano que também é gay, pediu perdão pelos sofrimentos causados a homossexuais e fechou a entidade.


À luz do Evangelho, o melhor é seguir o conselho de santo Agostinho: “Ama e faz o que quiseres.” Ou, como diz Francisco, sejamos todos irmãos.



* Frei Betto é escritor, autor de “O que a Vida me Ensinou” (Saraiva), entre outros livros
www.freibetto.org     twitter: @freibetto.



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Copyright 2013 – FREI BETTO – Não é permitida a reprodução deste artigo em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização do autor. Se desejar, faça uma assinatura de todos os artigos do escritor. Contato – MHPAL – Agência Literária (
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Fonte: Frei Betto

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FORMAÇÃO: Cursos da Rede Sophia em agosto

Fonte: Da Redação – Fetraf-RJ/ES

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Sindicalistas da base avaliam 15ª Conferência Nacional dos Bancários


Os dirigentes da Federação participaram ativamente das discussões da 15ª Conferência Nacional dos Bancários, realizada entre os dias 19 e 21 de julho, em São Paulo. Foram três dias de palestras e grupos de trabalho que resultaram na minuta de reivindicações. A luta contra o PL 4330 também mereceu atenção dos bancários, que definiram como prioritária a mobilização para derrubar o projeto.


Nilton Damião Esperança, vice-presidente da Federação, ficou satisfeito com o trabalho realizado. “Foi uma conferência de alto nível. Passamos três dias discutindo, com muita responsabilidade, problemas que atingem não só os bancários, mas os trabalhadores brasileiros em geral. Todas as forças políticas puderam participar, com total liberdade, das discussões realizadas. A pauta elaborada durante a conferência será entregue à Fenaban no dia 30 de julho. Vamos intensificar a luta contra o assédio moral, por melhores condições de trabalho, a discussão sobre metas, o combate à rotatividade e outras medidas inaceitáveis que os banqueiros adotam e que prejudicam a categoria”, avalia Nilton.


Antes de ser entregue à Fenaban, a minuta de reivindicações dos bancários precisa ser aprovada em assembleias realizadas até a véspera, dia 29.


Propostas inovadoras e inovações preocupantes


Os trabalhos foram divididos em quatro grupos de trabalho, com eixos temáticos que abrangem todas as principais questões: remuneração; emprego; reestruturação produtiva; e condições de trabalho. Antes dos grupos se reunirem, sindicalistas, lideranças políticas, ativistas e professores apresentaram palestras para informar e esclarecer as dúvidas dos delegados sobre os temas a serem debatidos nos grupos.


Para o presidente do sindicato de Nova Friburgo, Max Bezerra, participar do grupo de Remuneração foi uma boa experiência. Ele destacou duas propostas novas e de grande importância: o aumento do auxílio funeral e o fim do desconto do vale-transporte. O primeiro assunto é simples: o auxílio funeral é baixo. “Não se enterra ninguém com o valor que está na CCT. É preciso que a quantia seja realista, principalmente numa profissão como a nossa, onde há tantos riscos de assalto e sequestros”, pondera Max.


Outra questão que surgiu no grupo não podia ser mais atual: o fim do desconto do vale-transporte. “A proposta passou por consenso no grupo, não precisou seguir para a plenária. Esse é o momento de reivindicar o fim do desconto, a proposta está alinhada com a reivindicação do passe livre que tomou as ruas de todo o país”, avalia o dirigente.


Segundo Júlio Cesar Pessoa de Sales, diretor do Seeb-Niterói, o tema mais discutido no grupo sobre Reestruturação Produtiva foi a terceirização. Os debates passaram pelo PL 4330 e pelos correspondentes bancários. Os dirigentes se mostraram apreensivos com a possibilidade da terceirização ser universalizada tanto pelo PL quanto pelas normativas do Bacen que autorizam o funcionamento e ampliação dos correspondentes. “Eles acaba sendo uma porta de entrada para terceirizar o resto”, entende o sindicalista.


Júlio ficou satisfeito com a discussão sobre terceirização, mas percebe que outro assunto ficou em segundo plano: o mobile payment, sistema de pagamentos via celular que pode atingir em cheio os bancos – e, por tabela, os bancários. “Escolhi trabalhar neste grupo porque ele reúne várias discussões interessantes, que tratam de mudanças que podem acontecer em breve e que vão atingir a categoria. As mudanças tecnológicas, por exemplo, ainda são novidade para muitas pessoas e o tema ainda precisa ser mais discutido. Precisamos debater mais e nos informar, para evitar que sejamos pegos de surpresa por uma mudança desta magnitude”, alerta.


Mais empregos, melhores condições


Paulo Roberto Garcez, diretor da Federação que participou da discussão sobre Emprego, considera que as demissões, o PL 4330 e os correspondentes bancários são os temas que merecem mais atenção dos trabalhadores. “A terceirização que o PL 4330 propõe vai acabar com nossa categoria. O Banco Central, com suas normativas para ampliar a atuação dos correspondentes bancários, está atuando como legislador, o que não é seu papel. E, pior, está legislando em questões trabalhistas. Já os bancos estão simplesmente cortando postos de trabalho. No Itaú tivemos 14 mil. No Santander, está em curso uma reestruturação que já cortou pelo menos 2.700 empregos, segundo dados de homologações informadas pelos sindicatos filiados à Contraf”, destaca Garcez.


Como a preocupação é comum, os debates transcorreram com tranquilidade. “O grupo não teve polêmica, porque os temas são todos importantes e alarmantes. Ninguém é contra a luta para derrubar o PL 4330, nem contra medidas de proteção ao emprego. As decisões foram para a plenária final e passaram para a minuta sem muitas divergências. Os bancários estão unidos no esforço para derrubar a terceirização, reduzir a rotatividade e impedir o corte de postos de trabalho”, relata o dirigente.


Suez Santiago, diretor da Fetraf-RJ/ES, participou do grupo que discutiu Condições de Trabalho e gostou do resultado dos trabalho. “Sempre há polêmicas, mas os temas são debatidos com profundidade e resolvidos de forma democrática”, analisa. O dirigente destaca, entre as discussões realizadas pelo grupo, a preocupação com os aposentados. “A legislação determina que, com a aposentadoria, o trabalhador que quiser manter o plano passe a pagar a parte do empregador. Mas há alguns bancos em que o bancário não paga mensalmente e, portanto não teria direito ao plano depois de se aposentar. O que aprovamos no grupo, e que passou para a minuta, é que o plano de saúde do aposentado continue como era enquanto estava na ativa”, esclarece o dirigente. O sindicalista sabe que a luta por este benefício é difícil, mas considera importante a inclusão da cláusula. “Se os bancos vão conceder ou não, é outro problema. Mas não podemos deixar de fora da nossa minuta de reivindicações”, defende.


Prontos para a luta


Nilton Damião Esperança considerou ótima a participação dos sindicalistas fluminenses e capixabas. “Parabenizo os representantes dos 13 sindicatos filiados e também os diretores da Fetraf-RJ/ES que, durante três dias, marcaram presença nas discussões, demonstrando responsabilidade, respeito e compromisso com a base”, comentou o dirigente.


O calendário da Campanha Nacional dos Bancários prossegue com atividades já marcadas. A entrega da minuta à Fenaban acontece já nesta terça-feira, dia 30. Estão incluídas também atividades contra o PL 4330 e pela pauta geral dos trabalhadores. Confira, abaixo, a agenda já definida.
























Até 29/07 Realização de assembléias para aprovar a pauta
definida na 15ª Conferência
30/07 Entrega da pauta de reivindicações à Fenaban
06/08 Dia Nacional de Luta contra o PL 4330
12 e 13/08 Mobilizações em Brasília para convencer os
parlamentares a rejeitarem o PL 4330
22/08 Dia Nacional de Luta dos Bancários, com
passeatas no final do dia
28/08 Dia do Bancário, com atos de comemoração
e de mobilização
30/08 Greve de 24 horas, em defesa da pauta geral dos
trabalhadores apresentada ao governo e ao Congresso
Nacional apresentada pela CUT e demais centrais

Fonte: Da Redação – FEEB-RJ/ES

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Dilma veta projeto que extinguia multa de 10 % do FGTS

A presidente Dilma Rousseff decidiu vetar integralmente projeto de lei (PLP 200/12) que extinguia a cobrança da multa rescisória de 10 % sobre o saldo do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) paga pelos empregadores nas demissões sem justa causa. O texto foi aprovado no último dia 3 pela Câmara.


A presidente alega que a extinção da cobrança da contribuição social geraria um impacto superior a R$ 3 bilhões por ano nas contas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).


Ainda de acordo com a mensagem, o projeto levaria à redução de investimentos em importantes programas sociais e em ações estratégicas de infraestrutura, notadamente naquelas realizadas por meio do Fundo de Investimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FI-FGTS).


Ademais, “particularmente, a medida impactaria fortemente o desenvolvimento do Programa Minha Casa, Minha Vida”, justifica a presidente nas razões do veto.


Pressão empresarial


Na quarta-feira (24), o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, reuniu-se com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e pediu que o projeto não fosse vetado.


A contribuição de 10 % foi incorporada em 2001 à multa de 40 % do FGTS e é paga pelas empresas ao governo, e não ao empregado, para tentar equilibrar a correção dos saldos das contas individuais do FGTS, decorrente dos planos Verão e Collor, e o patrimônio do fundo.


Abaixo, íntegra da mensagem publicada hoje no Diário Oficial da União.


Número 301, de 23 de julho de 2013.


Senhor Presidente do Senado Federal,


Comunico a Vossa Excelência que, nos termos do § 1o do art. 66 da Constituição, decidi vetar integralmente, por contrariedade ao interesse público, o Projeto de Lei Complementar 200, de 2012 (198/07 no Senado Federal), que “Acrescenta § 2o ao art. 1o da Lei Complementar no 110, de 29 de junho de 2001, para estabelecer prazo para a extinção de contribuição social”.


Ouvidos, os ministérios do Trabalho e Empego, do Planejamento, Orçamento e Gestão e da Fazenda manifestaram-se pelo veto ao projeto de lei complementar conforme as seguintes razões:


“A extinção da cobrança da contribuição social geraria um impacto superior a R$ 3.000.000.000,00 (três bilhões de reais) por ano nas contas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço – FGTS, contudo a proposta não está acompanhada das estimativas de impacto orçamentário-financeiro e da indicação das devidas medidas compensatórias, em contrariedade à Lei de Responsabilidade Fiscal. A sanção do texto levaria à redução de investimentos em importantes programas sociais e em ações estratégicas de infraestrutura, notadamente naquelas realizadas por meio do Fundo de Investimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço – FI-FGTS. Particularmente, a medida impactaria fortemente o desenvolvimento do Programa Minha Casa, Minha Vida, cujos beneficiários são ma joritariamente os próprios correntistas do FGTS.


Essas, Senhor Presidente, as razões que me levaram a vetar o projeto em causa, as quais ora submeto à elevada apreciação dos Senhores Membros do Congresso Nacional.”

Fonte: Diap