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Inscrições abertas para 1º Festival de Música Contraf-CUT

Já estão abertas as inscrições para o 1º Festival de Música Contraf-CUT. O evento, criado para valorizar talentos do ramo financeiro, será totalmente online e premiações de R$ 5 mil a R$ 500, do primeiro ao quinto colocados.

O prazo de inscrições é até o dia 12 de maio. O candidato ou candidata deve ler todo o regulamento, além de enviar um link do YouTube com o trabalho pelo qual irá competir.

Clique aqui para acessar o formulário e aqui para o regulamento.

“É importante respeitar a regra de ser um trabalho totalmente autoral e sem conteúdos impróprios para publicação em redes sociais, racistas, homofóbicos ou com qualquer tipo de ofensa a algum grupo ou gênero”, explica o secretário de Cultura da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Carlos Damarindo, o Carlão.

Premiação

Os finalistas serão contemplados com os prêmios de R$ 5 mil, R$ 3 mil, R$ 1 mil, no caso dos três primeiros colocados, respectivamente, e R$ 500 para o quarto e quinto colocados.

“Além dos prêmios, os artistas terão a oportunidade de ver seu trabalho nas redes sociais da Contraf-CUT, contribuindo para a valorização e o incentivo da cultura no meio dos trabalhadores do ramo financeiro”, avalia Carlão.

Fique de olho nas datas

22/03 – Início das inscrições por meio de formulário que será divulgado no site e redes sociais da Contraf-CUT
12/05 – Encerramento das inscrições
20/05 – Publicação dos cinco selecionados
21/05 até 28/05 – Período para a votação popular
29/05 – Divulgação dos três vencedores e entrega dos prêmios.

Fonte: Contraf-CUT

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Chapas 6 e 33 vencem eleições da Cassi

As chapas 6 e 33 “Cassi para os Associados” foram as mais votadas nas eleições da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi) para o Conselho Fiscal e para a Diretoria de Planos de Saúde e Relacionamento com Clientes e Conselho Deliberativo. A posse será em junho de 2024, com mandato até maio de 2027.

Confira abaixo os números da votação.

Diretoria de Planos de Saúde e Relacionamento com Clientes e Conselho Deliberativo

Chapa 2 – Somos Cassi: 26.131 votos

Chapa 4 – Em defesa da Cassi Solidária: 19.492 votos

Chapa 6 – Cassi para os Associados: 29.796 votos (ELEITA)

Conselho Fiscal

Chapa 33 – Cassi para os Associados: 29.055 votos (ELEITA)

Chapa 55 – Somos Cassi: 23.815 votos

Chapa 77 – Em defesa da Cassi Solidária: 19.209 votos

Os dados desta reportagem são prévios. Assim que houver a totalização oficial da votação, os números finais serão divulgados.

Fonte: Contraf-CUT

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Cartilhas de combate à violência de gênero consolidam mais um passo na luta de bancárias contra assédio

O Comando Nacional dos Bancários e a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) se reuniram nesta segunda-feira (25) para o lançamento de duas cartilhas de combate à violência de gênero: “Sexo Frágil – Um manual sobre a masculinidade e suas questões” e “Como conversar com homens sobre violência contra meninas e mulheres”.

“Estamos muito felizes hoje, com o lançamento dessas publicações, que são o fruto de um trabalho de mais de 20 anos, marcado a partir da instauração da mesa de Igualdade de Oportunidades, uma demanda dos trabalhadores nas mesas de negociação com os bancos”, observou Fernanda Lopes, secretária de Mulheres da Contraf-CUT.

“Nós partimos hoje do ponto de uma sociedade com números crescentes de violência contra a mulher. Daí a importância dessas cartilhas, para fazer essa informação chegar, por meio da capilaridade dos bancos e dos sindicatos, a todo o território. O que esperamos para o futuro, é que não precisemos mais de uma cartilha. Mas o lançamento delas é fundamental para alcançar isso lá na frente, para nossas filhas, para todas nós”, completou Fernanda.

“Há um ano, estávamos num encontro como este, falando do lançamento do programa. É muito bom, portanto, estar aqui, agora, com a consolidação de uma das propostas”, avaliou Neiva Ribeiro, presidenta do Sindicato dos Trabalhadores do Ramo Financeiro de São Paulo, Osasco e Região. “É muito importante esse diálogo com os homens, para alcançar uma sociedade segura para as mulheres. Porque o mundo vive uma disputa de narrativas e estas publicações, construídas dentro de nossa negociação coletiva, são fundamentais para que a narrativa verdadeira seja compreendida e, a partir daí, mudar esse cenário de violência contra a mulher, para além dos bancos, mas em todos os espaços da sociedade”, completou.

“Hoje é um dia muito feliz, porque começamos com a divulgação do 1º Relatório Nacional de Transparência Salarial, em Brasília, que tem como princípio mostrar o retrato real do país, por região, para criar políticas e reduzir as desigualdades remuneratórias entre mulheres e homens. Não dá pra falar em sociedade justa sem igualdade salarial entre gêneros”, lembrou Juvandia Moreira, presidenta da Contraf-CUT. “E, agora, terminamos o dia no lançamento dessas cartilhas, material fundamental para que a sociedade compreenda a necessidade do combate ao assédio contra a mulher, em todos os espaços”, completou.

Juvandia também reforçou a satisfação de ver tantos frutos produzidos nos 20 anos de luta das trabalhadoras bancárias, nas mesas de negociação e debates nas bases dos movimentos sindicais. “Precisamos alterar esse modo de organizar nossa sociedade, patriarcal, que reduz a representatividade de mulheres nos espaços de liderança e poder. A desigualdade salarial, é resultado dessa realidade, que precisa ser reconhecida para ser mudada”, pontuou a presidenta da Contraf-CUT.

Fernanda Lopes reforçou que o movimento sindical também criou, em 2019, o canal Basta! Não irão nos calar!, de suporte jurídico às mulheres vítimas de violência e que, desde então, soma 413 atendimentos. “Temos muito orgulho em falar do Basta!, porque cada mulher atendida é uma vida que podemos estar salvando”, pontuou.

“Segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, em 2023, ocorreram 10.655 feminicídios. A cada seis horas uma mulher ou menina é assassinada no Brasil. Por isso, é tão importante esse tipo de iniciativa”, reforçou Amanda Corsino, secretária da Mulher da Central Única dos Trabalhadores (CUT).

Sobre as publicações

Os materiais fazem parte do Programa Nacional de Iniciativas de Prevenção à Violência Contra a Mulher, de conscientização e combate à violência de gênero, lançado em 2023 e conquista das bancárias, na luta contra o assédio no ambiente de trabalho e na sociedade.

A publicação “Sexo Frágil – Um manual sobre a masculinidade e suas questões” foi desenvolvida pelo Instituto Maria da Penha (IMP) e Virtus – Defesa Social, Segurança Pública e Direitos Humanos. Enquanto a cartilha “Como conversar com homens sobre violência contra meninas e mulheres”, escrita por Viviana Santiago, foi desenvolvida pelas organizações Papo de Homem e Instituto PDH.

“Ambos os materiais foram viabilizados pelo movimento sindical, incluindo a Contraf-CUT, além da Febraban”, explicou Fernanda Lopes.

Veja a seguir, as principais conquistas das bancárias na CCT da categoria:

– 2000: inclusão do tema igualdade de oportunidade nas mesas de negociação;
– 2009: licença-maternidade de 180 dias e extensão de direitos aos casais homoafetivos;
– 2010: inclusão da cláusula que criou o programa de combate ao assédio moral;
– 2016: licença-paternidade de 20 dias;
– 2020: programa de prevenção à violência contra a mulher bancária, no âmbito doméstico e familiar, incluindo a criação de canais de acolhimento, orientação e auxílio às mulheres em situação de violência doméstica e familiar;
– 2022: cláusula que criou o programa de combate ao assédio sexual.

Fonte: Contraf-CUT

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Banco do Brasil atende pedido da Fetraf RJ/ES sobre vacinas

Em resposta aos ofícios enviados, no início de março, pela Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), o Banco do Brasil comunicou que irá atender os pedidos do movimento sindical de que se disponibilize a vacina da dengue e se antecipe a vacinação da gripe para funcionárias e funcionários do banco.

No comunicado, o BB informa que “a vacina de gripe está prevista para 15/04. A de dengue, se o funcionário encontrar na rede privada, pode pedir com relatório médico reembolso de até 70% pela Cassi”.

O informativo é assinado pela área de Saúde e Segurança da Diretoria de Gestão da Cultura e das Pessoas, através da Assessora Marize Ferreira.

“Ficamos felizes com o posicionamento do banco, que se mostra atento ao que vem ocorrendo na área de saúde de muitas localidades Brasil afora. Como sempre digo, a saúde dos trabalhadores é primordial e prioritária.”, declarou Nilton Damião Esperança, Presidente da Fetraf RJ/ES.

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Modelo de gestão dos bancos afeta a saúde mental dos trabalhadores, revela pesquisa

Cerca de 80% dos trabalhadores do ramo financeiro declaram ter tido pelo menos um problema de saúde relacionado ao trabalho no último ano. Deles, quase metade está em acompanhamento psiquiátrico. O principal motivo declarado para buscar tratamento médico foi o trabalho. Entre os que estão em acompanhamento psiquiátrico, 91,5% estão utilizando medicações prescritas pelo psiquiatra, um percentual que cai para 64,4% entre os que estão em outros tipos de acompanhamentos médicos.

Esses são alguns dos resultados da pesquisa “Avaliação dos Modelos de Gestão e das Patologias do Trabalho Bancário”, realizada pela Secretaria de Saúde do Trabalhador da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), em colaboração com pesquisadores do Instituto de Psicologia da Universidade de Brasília (UNB).

Os dados foram apresentados na reunião do Comando Nacional dos Bancários, realizada nesta sexta-feira (22), em formato híbrido. “O estudo traz à tona preocupações significativas sobre os impactos do modelo de gestão adotado pelos bancos na saúde mental dos trabalhadores”, afirmou Mauro Salles, secretário de Saúde da Contraf-CUT.

Segundo a pesquisa, o atual modelo não apenas dita as condições laborais, mas também é identificado como uma fonte substancial de psicopatologias, que potencialmente distorcem a subjetividade e os laços sociais dos funcionários, o que resulta em sintomas de adoecimento e agravos à saúde mental.

Para a presidenta da Contraf-CUT, Juvandia Moreira, os resultados da pesquisa são muito preocupantes. “É evidente que a saúde mental dos trabalhadores está em risco devido aos modelos de gestão adotados pelos bancos. É nosso dever agir com determinação para proteger os direitos e a saúde de nossa categoria. Precisamos pressionar os bancos para implementar medidas urgentes que melhorem as condições laborais e garantam um ambiente de trabalho saudável e seguro. Não podemos aceitar que a ganância e a negligência empresarial continuem prejudicando a vida e o bem-estar dos trabalhadores.”

O estudo, que contou com a participação de 5.803 bancários em todo o Brasil, revelou a presença intensa de fatores de risco do trabalho bancário, bem como uma alta ocorrência de sintomas de adoecimento entre os trabalhadores. “Diante desse cenário, torna-se imperativo agir de forma imediata sobre os fatores críticos, buscando modificá-los, e melhorar as condições laborais”, avaliou Salles. “O estudo realizado pela Contraf-CUT ressalta a urgência de compreender e abordar os efeitos danosos do modelo de gestão dos bancos na saúde mental dos trabalhadores. A implementação de medidas preventivas e intervenções adequadas se faz essencial para assegurar um ambiente de trabalho saudável e seguro para todos os bancários”, completou o secretário.

A dra. Ana Magnólia Mendes, coordenadora da pesquisa, explica que as análises indicam a presença intensa de discursos e práticas de controle, caracterizadas pelo foco nas metas, o controle exacerbado, a despersonalização dos trabalhadores, a presença de uma hierarquia rígida e o uso de ameaças como ferramentas de gestão intensifica, por sua vez, a competitividade e o produtivismo nas relações de trabalho e a presença de vivências de violência no trabalho e de sobrecarga. “Também a presença intensa de relações competitivas, marcadas pela exclusão dos funcionários na tomada de decisão da organização, pelo cerceamento da autonomia no trabalho, pela distribuição injusta, pela indefinição de tarefas e pela presença de disputas profissionais no local de trabalho estimuladas pela chefia, intensificam a violência no trabalho.”

De acordo com a doutora, a presença intensa de relações produtivistas, por sua vez, intensificam a sobrecarga no trabalho. “Essas relações produtivistas, conforme descrito pela amostra, são caracterizadas pelo foco em metas, pela cobrança por resultados, pela pressão intensificada pela vigilância de resultados e também pela insuficiência de pessoas para realizar as tarefas que contribui para um ritmo de trabalho excessivo”, afirmou.

“Essas relações produzem as patologias da violência e da sobrecarga, caracterizadas pela presença intensa de vivências de cansaço, desgaste, sobrecarga, frustração, desmotivação, falta de liberdade de expressão e de opções no trabalho, indiferença entre colegas e desconfiança entre chefia e subordinados, as quais aumentam a presença de sintomas de adoecimento marcados por características de transtornos ansiosos”, completou.

Fonte: Contraf-CUT

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Santander apresenta novo superintendente de Relações Sindicais para COE

A Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú se reuniu com a direção do banco, nesta sexta-feira (28), para conhecer o novo superintendente de Relações Sindicais do banco, Marcelo Couto. Ele substitui Fabiana Ribeiro, num processo de transição que se encerra em agosto de 2024.

A coordenadora da COE, Wanessa Queiroz, reconhece a atuação da Fabiana a frente da Superintendência. “Damos boas-vindas ao Marcelo, desejando que o banco atue valorizando as mesas de negociação e mantendo um diálogo aberto com os trabalhadores e o movimento sindical, bem como a transparência em todo o processo negocial, que visa a solução de conflitos em busca de melhores condições de trabalho para todos.”

No final da reunião, a COE solicitou uma nova negociação sobre Multicanalidade. “Precisamos minimizar os impactos das mudanças para os trabalhadores e diminuir os desafios do movimento sindical com o novo modelo de trabalho adotado pelo Santander”, finalizou Wanessa.

Fonte: Contraf-CUT

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Bradesco atende pleito do movimento sindical e oferece reembolso para cursos preparatórios da Anbima

O Bradesco, atendendo a um antigo pleito do movimento sindical, anunciou iniciativa voltada para o aprimoramento profissional de seus funcionários. O banco abriu a possibilidade de reembolso para cursos preparatórios gratuitos para a obtenção de certificações da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima).

O Bradesco já oferecia os cursos gratuitamente pela UNIBRAD, sua universidade corporativa. Agora, desde o dia 15 de março, os funcionários que optam por fazerem esses cursos em outras instituições de ensino são reembolsados pelo banco. O reembolso abrangerá o curso preparatório para a Certificação Profissional Anbima Série 20 (CPA 20) até o valor de R$ 800,00 e para a Certificação de Especialista Anbima (CEA) até o valor de R$ 1.200,00.

Entretanto, algumas regras devem ser seguidas para que o reembolso seja efetuado. Não serão aceitas notas fiscais com valores superiores aos limites estabelecidos, e o reembolso será exclusivo para um único curso. Além disso, ele só será concedido mediante a aprovação na prova da Anbima, e a solicitação deve ser feita em até 90 dias após essa aprovação.

É importante destacar que tanto o curso quanto a aprovação no exame devem ocorrer dentro do mesmo ano vigente. Os interessados em solicitar o reembolso devem enviar o formulário 4240-409 Relatório de Soluções Externas/Pós/MBA, a nota fiscal e o comprovante de pagamento para o e-mail [email protected].

Por fim, vale ressaltar que não será concedido reembolso para cursos que não estejam vinculados a um exame de aprovação e nem para cursos realizados antes de 15 de março de 2024. Essa iniciativa visa não apenas o desenvolvimento profissional dos colaboradores, mas também a promoção da qualificação no setor financeiro, atendendo a demandas históricas do movimento sindical.

“A oferta de cursos preparatórios gratuitos para certificações da Anbima é um passo significativo em direção ao desenvolvimento profissional dos colaboradores”, afirmou Magaly Fagundes, coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Bradesco.

Fonte: Contraf-CUT

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Fetraf RJ/ES participa de Seminário Nacional de Organização do Ramo Financeiro em SP

A Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), que representa os Sindicatos dos Bancários de Angra dos Reis e Região, Baixada Fluminense, Espírito Santo, Itaperuna e Região, Macaé e Região, Nova Friburgo e Região e Três Rios e Região, participou nestes dias 20 e 21 de março, em São Paulo, do Seminário Nacional de Organização do Ramo Financeiro – Aspectos Jurídicos, realizado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores no Ramo Financeiro (Contraf-CUT), por meio de sua Secretaria Nacional de Organização do Ramo Financeiro e em conjunto com a Secretaria de Assuntos Jurídicos.

O seminário ocorreu no auditório da Contraf-CUT.

Pela Federação, estiveram presentes os diretores Nilton Damião Esperança, Max Bezerra, Wagner Figueiredo dos Santos, Joanderson Gomes, Luiz Gabriel Veloso, Renata Soeiro, Pedro Batista, Roberto Domingos e Ricardo Santos de Sá.

O objetivo do evento, além da atualização dos dados setoriais, é prosseguir com o mapeamento nacional e a identificação das empresas e dos trabalhadores que compõem o ramo financeiro, com abordagem jurídica das possibilidades operacionais para auxiliar no trabalho sindical e no fortalecimento da representação.

O economista do Dieese Gustavo Cavarzan apresentou o quadro atual do ramo financeiro; o dirigente da CUT Nacional Eduardo Guterra tratou da organização do movimento sindical como um todo, por ramos de atividades; Ivone Colombo trouxe detalhes do caso de Rondônia, onde o ramo financeiro tem alto índice de sindicalização; e o professor-doutor Marcello Rodrigues de Azevedo, aposentado do Banco do Brasil, traçou um panorama da luta da categoria bancária desde a Constituição Federal de 1988.

Na parte jurídica, especificamente, o assessor jurídico da Central Única dos Trabalhadores (CUT), José Eymard, tratou dos desafios da legislação brasileira para a organização do ramo financeiro. O advogado citou como referência a trajetória exitosa de organização da Contraf-CUT, que deve servir de exemplo para a missão da construção do ramo financeiro. Também falaram o assessor jurídico da Contraf-CUT, Jefferson Oliveira, e a assessora jurídica do Seeb-SP, Cynthia Valente, que abordou o tema da sindicalização parceira.

O que disseram os participantes:

“Em nome da Fetraf RJ/ES, quero parabenizar a Contraf-CUT pela iniciativa desse seminário, onde podemos levar, para os nossos sindicatos, discussões e propostas de ações para uma realidade financeira atual. É de suma importância.”, declarou Nilton Damião Esperança, Presidente da Federação e do Sindicato dos Bancários de Três Rios e Região.

Pedro Batista, Vice-Presidente da Fetraf RJ/ES e Coordenaddor Geral do Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense, comentou: “não tenho dúvidas em afirmar que este seminário nos deixa de frente para uma realidade muito difícil, onde teremos que buscar novos caminhos.”

Para Wagner Figueiredo, Diretor Geral de Finanças da Fetraf RJ/ES e Diretor do Sindicato dos Bancários de Macaé e Região, “foram dois dias proveitosos de palestras e debates, com objetivo de estender aos trabalhadores do ramo financeiro os mesmos benefícios que os bancários já possuem.”

Luiz Gabriel Velloso, Diretor Coordenador para a Região Serrana da Fetraf RJ/ES e Presidente do Sindicato dos Bancários de Nova Friburgo e Região, declarou: “O tema abordado nesses dois dias foram muito importantes para buscarmos as estratégias para representação desses trabalhadores e trabalhadoras do Ramo Financeiro.”

“É um tema importantíssimo, e de grande relevância para o ramo financeiro, temos que buscar a representação desses trabalhadores e por consequência buscar melhores condições de trabalho, pois as cooperativas, fintechs, bancos digitais não possuem ninguém que defendam seus interesses junto ao patronato.”, também comentou o Diretor para Assuntos Jurídicos e Trabalhistas da Fetraf RJ/ES e Vice-Presidente do Sindicato dos Bancários de Itaperuna e Região, Joanderson Gomes.

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Reunião entre Fetraf RJ/ES e Santander ocorre em São Paulo

Nilton Damião Esperança, Presidente da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), se reuniu com representantes do Banco Santander, nesta quinta-feira, 21 de março, em São Paulo, para tratarem de assuntos e pendências dos Sindicatos dos Bancários filiados à entidade.

Fabiana Ribeiro (Head de Relações Trabalhistas e Sindicais) e Marcelo Couto (Head de Relações Trabalhistas e Sindicais) estiveram presentes pelo banco.

Marcelo, que irá substituir Fabiana nas Relações Sindicais do Santander, foi apresentado e se comprometeu que irá providenciar uma data para ir à Fetraf RJ/ES, ocasião em que se apresentará, também, aos Sindicatos de base da Federação, para dar continuidade às reuniões que estão sendo realizadas com os representantes dos bancos, e para que seja mantida a parceria que sempre houve de ambas as partes.

“Vamos, juntos, tratar as pautas necessárias para uma relação de confiança e diálogo sempre.”, declarou Marcelo Couto.

Nessas reuniões, os sindicatos podem apresentar, caso haja, seus problemas, solicitações específicas de suas regiões, para que se encontre soluções em conjunto.

“Agradeço a Fabiana pela parceria de sempre e por apresentar o novo Relações Sindicais, Marcelo. Isso garante a manutenção do diálogo entre o banco e o movimento sindical.”, comentou Nilton Damião.

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Selic cai para 10,75%, mas ainda prejudica desempenho da economia

O Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central (BC), reduziu nesta quarta-feira (20) a taxa básica de juros da economia brasileira (Selic), que passa de 11,25% para 10,75% ao ano.

A entidade anunciou também que manterá o ritmo de cortes nos próximos encontros. O que significa que o Brasil pode chegar com um índice abaixo de dois dígitos na reunião de junho deste ano.

“Se abrirmos os jornais agora, vamos ver que, em muitos portais de notícias, o destaque é que esse nível da Selic anunciado hoje é o menor em dois anos, como se fosse motivo para comemorar. Mas não há o que comemorar, pelo contrário, simplesmente significa que o Banco Central está praticando uma política monetária prejudicial ao desenvolvimento do país há anos. Porque, mesmo tendo chegado ao menor nível em dois anos, o índice ainda é alto e trava a economia brasileira”, destaca a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e vice-presidenta da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Juvandia Moreira.

É possível acelerar

O economista do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), Gustavo Cavarzan, explica que o Copom tem espaço para acelerar os cortes da taxa básica de juros.

“O Brasil vem registrando queda no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) desde o ano passado. Então, não justifica a manutenção de uma Selic que, descontada a inflação, mantém o país com uma das maiores taxas de juros reais do mundo e que, por consequência, torna caro produzir no Brasil, investir na expansão de empresas e de negócios e, assim, desestimula a criação de empregos de qualidade”, explica.

Entre fevereiro de 2023 e fevereiro de 2024, o IPCA caiu de 5,6% para 4,5%, percentual dentro do limite superior da meta de inflação para este ano (4,5%). O quadro do índice medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) fica mais positivo quando excluídos os preços sujeitos a choques temporários (a exemplo das commodities, alimentos e combustíveis) que, no acumulado dos 12 meses, até fevereiro passado, ficou em 3,88%.

Além de impactar no crescimento do país, por tornar mais caro os custos com crédito, a Selic também é responsável por aumentar os gastos do governo Federal com os títulos públicos emitidos pelo Tesouro Nacional, por ser o principal índice usado nessas negociações – em 2023, foram R$ 719 bilhões gastos pela União, com os juros da dívida.

“Em suma, juros elevados significam mais gastos com a dívida pública e, portanto, menos recursos disponíveis para o governo investir no que importa, que é saúde, infraestrutura, educação e segurança”, observa o secretário de Assuntos Socioeconômicos da Contraf-CUT, Walcir Previtale.

Leia também: Sequência de quedas na Selic, desde agosto passado, trouxe impactos no índice de desemprego

Impacto sobre as reservas internacionais

O Brasil fechou 2023, com US$ 355 bilhões em reservas internacionais. Segundo levantamento do Dieese, entre janeiro de 2023 e janeiro de 2024, o montante aumentou em US$ 23,9 bilhões. A alta no primeiro ano do governo Lula também representa avanço de 9,43% em relação a 2022.

A economista do Dieese, Vivian Machado, explica que o movimento das reservas está ligado ao mercado de câmbios, sendo que a redução da taxa básica de juros contribui para o resultado positivo.

“As reservas internacionais, mantidas em dólares, são muito importantes para proteger o país, o sistema bancário interno, em caso de crises externas. E as maneiras que o governo federal forma essas reservas são por meio da compra de dólares no mercado; aplicações em títulos do Tesouro ou dos Estados Unidos (o Tesouro Nacional emite títulos no Brasil e, com o montante arrecadado, compra dólares para investir no Tesouro norte-americano); e emissões de títulos da dívida pública no mercado internacional”, destaca.

A diferença entre a taxa básica de juros do Brasil e a remuneração dos títulos americanos impacta especialmente no custo de manter as reservas internacionais. Quanto mais alta a Selic em relação à taxa básica de juros dos Estados Unidos, maior o gasto do governo brasileiro para manter as reservas internacionais.

Apesar de as reservas internacionais serem um seguro importante para o Brasil, o país vinha registrando queda no montante, aprofundada significativamente nos quatro anos do governo Bolsonaro – de janeiro de 2019 até dezembro de 2022 as reservas caíram de US$ 390,5 bilhões para US$ 324,7 bilhões – US$ 65,8 bilhões a menos.

Entenda

– O Copom, entidade do BC, se reúne por dois dias, a cada 45 dias, para definir a taxa básica de juros do país, chamada Selic. O próximo encontro será nos dias 7 e 8 de maio.

– A Selic mais alta aumenta o custo de vida do trabalhador, os empréstimos para pessoa física e empresas e a dívida do Estado.

– Os principais beneficiados com a Selic elevada são os detentores dos títulos da dívida pública. Atualmente, as instituições financeiras são as maiores detentoras de títulos federais.

– Diante do quadro, movimentos sociais, incluindo o movimento sindical, realizam desde o início de 2023 manifestações e campanhas com a hashtag #JurosBaixosJá.

– A Selic passou de 2% ao ano, em janeiro de 2021, para 13,75% em agosto de 2022 – nível mantido até agosto de 2023 quando, finalmente, o Copom deu início a um ciclo de cortes de 0,50 ponto percentual a cada encontro.

– No comunicado da última reunião, realizada entre 19 e 20 de março, o Copom indicou que continuará com a tendência de corte. Com isso, a Selic deve chegar a menos de dois dígitos (abaixo dos 10%) no meio do ano.

– Os argumentos utilizados pelo Copom para manter a Selic elevada é o risco de elevação de juros no país, por conta do aquecimento econômico. Entretanto, o país segue registrando índices de preços sob controle e abaixo da meta estipulada pelo próprio Banco Central.

– Economistas de tendência desenvolvimentista avaliam que uma taxa básica de juros razoável deveria, pelo menos, estar no patamar de um dígito, para que o Brasil deixe de ter uma das maiores taxas de juro real (que é o resultado da Selic menos a inflação) do mundo.

Fonte: Contraf-CUT