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Financiários aprovam pauta de reivindicação em assembleia

A pauta de reivindicações de financiárias e financiários foi aprovada em assembleia da categoria, realizada de modo virtual, nesta terça (9) e quarta-feira (10). Agora, a partir da deliberação, será formalizada a minuta com os termos de negociação, que será apresentada pela representação dos trabalhadores à Fenacrefi, o sindicato patronal que representa as financeiras.

Esse é o início da Campanha Nacional dos Financiários 2024, quando os trabalhadores de financeiras como Nubank, Portoseg, Alfa, Easycred, JBCred, BRK, Midway, Crefisa, CCB e Aymoré, entre outras, se organizam e se mobilizam junto aos sindicatos para reivindicar aumento de salário e PLR e a manutenção de todos os direitos incluídos na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), além de lutar pela ampliação de direitos.

Dos participantes, 82,04% votaram a favor da aprovação da minuta aprovada e 11,38% contra, além de 6,59% que se abstiveram. “Agora, com a aprovação, vamos preparar a minuta e definir as cláusulas prioritárias, para, em seguida, agendar a data de entrega do documento para a Fenacrefi. Nessa ocasião, também vamos tirar um calendário da mesa de negociações”, diz Jair Alves, coordenador do Coletivo Nacional dos Financiários da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).

Jair também informa que “o objetivo de nossa Campanha, este ano, é a renovação da CCT, na qual estão clausulados todos os direitos, benefícios e condições da categoria dos financiários, além da luta para a conquista de novos direitos”.

Fonte: Contraf-CUT

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Presidente da Fetraf RJ/ES participa de mesa com Fenaban para apresentar resultados da pesquisa de saúde

Nilton Damião Esperança, Presidente da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), participou nesta quinta-feira, 11 de abril, de uma reunião entre o Comando Nacional dos Bancários, juntamente com o Coletivo Nacional de Saúde da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), para apresentar os resultados da pesquisa “Avaliação dos Modelos de Gestão e das Patologias do Trabalho Bancário”, realizada pela Secretaria de Saúde do Trabalhador da Contraf-CUT, em colaboração com pesquisadores do Instituto de Psicologia da Universidade de Brasília (UNB).

Entre muitos dados impactantes, os que mais chamam atenção é que cerca de 80% dos trabalhadores do ramo financeiro declaram ter tido pelo menos um problema de saúde relacionado ao trabalho no último ano. Deles, quase metade está em acompanhamento psiquiátrico. O principal motivo declarado para buscar tratamento médico foi o trabalho. Entre os que estão em acompanhamento psiquiátrico, 91,5% estão utilizando medicações prescritas pelo psiquiatra, um percentual que cai para 64,4% entre os que estão em outros tipos de acompanhamentos médicos.

“Esse estudo mostra a importância de estarmos atentos ao modelo de gestão dos bancos, principalmente, em relação aos assuntos relacionados a saúde mental dos trabalhadores. É necessário que se implemente medidas que assegurem um ambiente de trabalho seguro e saudável para bancárias e bancários.”, comentou Nilton Damião.

Segundo a pesquisa, o atual modelo não apenas dita as condições laborais, mas também é identificado como uma fonte substancial de psicopatologias, que potencialmente distorcem a subjetividade e os laços sociais dos funcionários, o que resulta em sintomas de adoecimento e agravos à saúde mental.

Cultura do produtivismo adoece

A coordenadora da pesquisa, doutora Ana Magnólia Mendes, explicou que as análises indicam a presença intensa de discursos e práticas de controle, caracterizadas pelo foco nas metas, o controle exacerbado, a despersonalização dos trabalhadores, a presença de uma hierarquia rígida e o uso de ameaças como ferramentas de gestão intensifica, por sua vez, a competitividade e o produtivismo nas relações de trabalho e a presença de vivências de violência no trabalho e de sobrecarga. “Também a presença intensa de relações competitivas, marcadas pela exclusão dos funcionários na tomada de decisão da organização, pelo cerceamento da autonomia no trabalho, pela distribuição injusta, pela indefinição de tarefas e pela presença de disputas profissionais no local de trabalho estimuladas pela chefia, intensificam a violência no trabalho”, completou Ana Magnólia.

De acordo com a doutora, a presença intensa de relações produtivistas, por sua vez, intensifica a sobrecarga no trabalho. “Essas relações produtivistas, conforme descrito pela amostra, são caracterizadas pelo foco em metas, pela cobrança por resultados, pela pressão intensificada pela vigilância de resultados e também pela insuficiência de pessoas para realizar as tarefas que contribui para um ritmo de trabalho excessivo”, afirmou.

“Essas relações produzem as patologias da violência e da sobrecarga, caracterizadas pela presença intensa de vivências de cansaço, desgaste, sobrecarga, frustração, desmotivação, falta de liberdade de expressão e de opções no trabalho, indiferença entre colegas e desconfiança entre chefia e subordinados, as quais aumentam a presença de sintomas de adoecimento marcados por características de transtornos ansiosos”, completou Ana Magnólia Mendes.

O estudo, que contou com a participação de 5.803 bancários em todo o Brasil, revelou a presença intensa de fatores de risco do trabalho bancário, bem como uma alta ocorrência de sintomas de adoecimento entre os trabalhadores. Para o secretário de Saúde da Contraf-CUT, Mauro Salles, os resultados trouxeram à tona preocupações significativas sobre os impactos do modelo de gestão adotado pelos bancos na saúde mental dos trabalhadores. “Diante desse cenário, torna-se imperativo agir de forma imediata sobre os fatores críticos, buscando modificá-los, e melhorar as condições laborais”, avaliou Salles.

Repostas às reivindicações

Os representantes dos trabalhadores aproveitaram o encontro para cobrar algumas respostas das reivindicações apresentadas à Fenaban no último encontro, como a modernização da cláusula 61 da Convenção Coletiva de Trabalho, que trata de prevenção de conflitos, e o fluxo de acolhimento aos trabalhadores adoecidos.

Os bancos pediram um prazo maior para os retornos. “Na última reunião eles haviam se comprometido a nos retornar e, agora, pediram um prazo maior. Isso frustrou nossa expectativa, mas daremos mais um voto de confiança”, lamentou Mauro. “Os dados apresentados hoje reforçam a importância das reivindicações apresentadas aos bancos em reação às metas abusivas, assédio moral e a necessidade de um acolhimento humanizado aos trabalhadores adoecidos”, finalizou Mauro.

A próxima reunião deve ser marcada ainda em abril.

*com informações da Contraf-CUT

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Funcef precisa de diretoria e conselheiros capacitados

Nos últimos anos, a Funcef e os participantes de seus planos têm enfrentado inúmeras dificuldades e ataques, com projetos de lei e resoluções de órgãos de controle que reduzem as responsabilidades das empresas públicas e retiram direitos dos participantes. Tais medidas reduzem os custos operacionais e aumentam ainda mais o interesse do sistema financeiro privado nas carteiras de planos da Funcef.

São ações que vão desde tentativas de acabar com os planos de benefício definido (BD), que garantem renda mensal vitalícia, até a retirada de patrocínios e a expulsão dos participantes da administração das entidades de previdência. Tais ações afetam não apenas os planos da Funcef, mas também os de outras empresas públicas.

Para reverter as duras medidas, precisamos de pessoas capacitadas para exercer suas funções, articuladas com representantes eleitos de outras empresas públicas, com as entidades de representação sindical dos trabalhadores e com o Congresso Nacional. A ideia é fazer bem o trabalho interno e somar forças para exigir, no Conselho Nacional de Previdência Complementar, que sejam feitas as mudanças necessárias para se evitar perdas aos trabalhadores.

Por isso, a Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), assim como a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), apoiam e pedem o voto dos participantes da ativa e assistidos pelos planos de previdência da Funcef para os candidatos do Movimento em Defesa da Funcef.

Compromisso e capacidade

“São pessoas capacitadas e que têm compromisso com a luta em defesa da Funcef, de seus participantes e das empregadas e empregados da Caixa de forma geral”, disse a coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt, a Fabi, como é chamada por seus colegas de trabalho no banco. “Estas pessoas vão dar o melhor de si para fazer a melhor gestão na Funcef”, completou.

Fabi ressalta a importância da capacitação técnica e da representatividade e articulação dos candidatos do Movimento em Defesa da Funcef. “Nada melhor do que ter um contador com especialização em controladoria, que luta em defesa dos trabalhadores, para representá-los na diretoria da Funcef”, disse ao fazer referência a Leonardo Quadros, que é presidente da Apcef/SP, diretor de Saúde e Previdência da Fenae, e é formado Ciências Contábeis pela USP, com especialização em Controladoria, Auditoria e Perícia Contábil. “Mas todos são comprometidos com a luta dos trabalhadores e altamente capacitados”, completou.

Veja abaixo o currículo resumido das candidatas e candidatos do Movimento em Defesa da Funcef, todos apoiados pela Contraf e pela maioria das entidades de representação e associativas das empregadas e empregados da Caixa.

Diretoria de Administração e Controladoria

Leonardo dos Santos Quadros
Empregado da Caixa há mais de 20 anos. Já exerceu diversas funções na Caixa, sendo a última como Gerente de Carteira PF. Foi dirigente da Fetec/SP, atuando na mesa de negociação permanente entre 2017 e 2022 e fazendo parte de diversos grupos de trabalho. Desde 2020 é diretor-presidente da Apcef/SP e, desde 2023, diretor de Saúde e Previdência da Fenae.

Formado em Ciências Contábeis pela Faculdade de Administração e Economia da USP (FEA-USP), possui especialização em Controladoria, Auditoria e Perícia Contábil. Atualmente, cursa pós-graduação em Gestão de Projetos pelo Instituto Federal de São Paulo (IFSP).

Conselho Fiscal

Wagner Ferreira – Titular
Empregado da Caixa há 35 anos. Exerce função gerencial há mais de 20. É gestor da equipe de Inovação e Apoio à Gestão na Centralizadora Nacional de Conciliação Contábil e Qualificação de Dados.

Graduado em Análise e Desenvolvimento de Sistemas. Pós-graduado em Gestão, Contabilidade e Finanças Empresariais e pós-graduando em Gestão Previdenciária e Regimes Próprios de Previdência.

Membro licenciado do Comitê de Investimentos da Funcef 2023-2024.

Diretor Financeiro na Apcef/ES.

Mizaki Toshio – Suplente
Empregado da Caixa há 34 anos. Já trabalhou em diversas agências do interior de São Paulo, exerceu a função gerencial por 15 anos e atualmente é Gerente de Carteira.

Formado em Direito e pós-graduado em Gestão Empresarial. Desde 2022 participa da Comissão de Negociação Caixa/Contec. Participa das Comissões Bipartites Fenaban/Contec: Saúde no Trabalho e Relações Sindicais.

Atualmente é presidente Sindicato Bancários de Jaú. É membro da Agecef e Apea.

Conselho Deliberativo

Maria Gaia – Titular
Empregada da Caixa há 34 anos. Já exerceu funções nas áreas de Recuperação de Crédito, Pessoas e Governo. Foi representante Caixa no município de Santarém/PA. Desde 2014 mora em Brasília, tendo trabalhado em áreas da VIGOV.

Atualmente exerce os mandatos de conselheira do Instituto Cooperforte, diretora de Relações Institucionais da Fetec-CN e suplente eleita pelos participantes no Conselho Deliberativo da Funcef.

É formada em Direito e pós-graduada em Direito Previdenciário, Finanças Corporativas e Mercado Financeiro; certificada CPA-20.

Amanda Leite – Suplente
Empregada Caixa desde 2012. Trabalhou como assistente pessoa física e gerente de carteira, no Rio de Janeiro. Exerce função gerencial em Curitiba, com foco em carteira de investimentos e crédito habitacional.

Em 2021 foi eleita para o Conselho Deliberativo da Apcef/PR e recentemente foi eleita para Conselho Fiscal da entidade. É diretora de Eventos da Agecef/PR.

Especialista em Gestão de Negócios e Produção de Eventos, com ênfase em Administração pela PUC-PR. Pós-graduanda em Gestão de Pessoas e Administração, Finanças e Geração de Valor, pela PUC-RS.

>>>>> Conheça mais sobre os candidatos e suas propostas

Fonte: Contraf-CUT

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Negociação conquista avanço na promoção por mérito

O pagamento dos deltas referentes à promoção por mérito de 2023 foi a notícia mais animadora da mesa de negociação entre a Caixa Econômica Federal e a Comissão Executiva dos Empregados (CEE) do banco, ocorrida na tarde de terça-feira (9). “Finalmente tivemos uma definição! O banco aceitou pagar um delta para todas empregadas e empregados elegíveis, seguindo as mesmas regras utilizadas para pagar os deltas de 2022”, informou a coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt, que é conhecida como Fabi por seus colegas de trabalho. O ajuste será feito neste mês.

Não receberá o delta quem:

  • Está na última referência salarial (248)
  • Trabalhou menos do que 180 dias em 2023
  • Possui penalidades (suspensão, censura ética)
  • Teve advertência em 2023 e já tenha recebido outra nos últimos 5 anos
  • Possui uma ou mais faltas não justificadas
  • Está com contrato de trabalho suspenso no mês de pagamento

A representação dos trabalhadores alertou, no entanto, que a falta de agendamento de mesa de negociações sobre promoção por mérito impediu o debate sobre os critérios e a forma de pagamento do segundo delta e cobrou que a Caixa já retome o GT e dê início às negociações para a promoção deste ano.

Pais de PcD

A proposta da Caixa Econômica Federal sobre direitos de pais de PcD frustrou a representação dos trabalhadores.

“Condições especiais” – PcD/TEA oferecida pela Caixa

  • Transformar as APIP* em horas (pra todos os empregados)
  • Priorização do trabalho remoto
  • Flexibilização da jornada de trabalho
  • Redução da jornada com redução proporcional da remuneração (lei 14457/22 e CLT 58 A)

*Ausência Permitida para Tratar de Interesse Particular

“Na proposta do banco, somente há possibilidade de redução da jornada com a proporcional redução salarial. Ou seja, com todos os custos adicionais que os cuidados de uma criança com deficiência demandam, qual pai, ou mãe, pode abrir mão de parte de seu salário? Isso não é avanço!”, criticou Fabi.

A representação dos trabalhadores lembrou que a redução da jornada de trabalho de empregadas e empregados que sejam cuidadores de pessoas com deficiência é um direito garantido às servidoras e servidores públicos federais pela Lei nº 8.112/90 e que o Supremo Tribunal Federal (STF) tem reconhecido que a redução da jornada deve ser feita sem alteração remuneratória e sem compensação de horário.

“Transformar as APIPs em horas é uma questão que precisa ser debatida, porém, descolada da pauta de PcD, ou pais de PcD. Vincular a questão, é como impor a perda do direito às APIPs, para utilização em questões específicas desses colegas, o que seria equivalente a retirar a possibilidade de acesso a um direito que Justiça, muitas vezes, tem garantido”, observou a representante da Federação dos Bancários da CUT do Estado de São Paulo (Fetec/SP), Vivian Sá, ao explicar que a pessoa ter que gastar as horas de APIP para os cuidados com PcD, na verdade, impede que ela acesse esse direito de outra maneira, enquanto os outros colegas podem gastar no seu interesse específico, inclusive de lazer. “Aí, novamente, a pessoa é penalizada, porque vai ter que gastar com essa situação”, continuou.

Sobre a flexibilização da jornada, a representante da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro do Rio Grande do Sul (Fetraf/RS), Sabrina Muniz, diz ser algo que pode ser interessante. “Mas, até pela realidade que vemos na empresa, quando a Caixa diz que existem critérios para a concessão, entendemos que o colega que for buscar o seu direito terá dificuldades em conquistá-lo. Por isso, temos que aprofundar esse debate e termos possibilidade de acompanhar os desdobramentos”, disse.

Próxima reunião

Uma nova reunião será marcada para a semana que vem, para a continuidade do debate e das negociações sobre pais de PcD, além de avançar em outras demandas urgentes de interesse dos trabalhadores.

Fonte: Contraf-CUT

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Eleições Previ: Por que apoiar a Chapa 1

O período de votação das Eleições Previ 2024 começa nesta sexta-feira (12). Os associados e associadas da Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil terão, a partir de então, duas semanas, até o dia 26 de abril, para definir os ocupantes para o Conselho Diretor, Conselho Fiscal e Diretoria de Seguridade.

“O pleito é considerado fundamental para o futuro e manutenção da qualidade da nossa Previ”, explica a coordenadora da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), Fernanda Lopes, ligada à Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), entidade que, ao lado de outros sindicatos e federações de bancários, manifestaram apoio à Chapa 1 “Previ para os Associados”.

A Chapa 1 é formada por funcionários do BB, da ativa e aposentados, que já possuem experiência na atual gestão da Previ.

“Esse fato é muito importante, porque, ao longo dos últimos anos, a gestão da Previ foi capaz de superar desafios importantes, como a pandemia, crises políticas nacionais e internacionais, e sempre entregando bons resultados para os associados”, reforçou Fernanda Lopes. “Nunca, em toda a história da entidade, a Previ sofreu algum plano de equacionamento. Além disso, em 2023, fechou o ano com o maior superávit dos últimos dez anos, no Plano 1, além de rentabilidade de 16,1% ao ano, no Previ Futuro, quase o dobro da meta referência de 8,5%. Por isso defendemos a continuidade desta gestão”, completou.

Algumas das propostas da Chapa 1

– Cobrar do BB a integralização de reservas matemáticas referentes às verbas P210 e P220 e aquelas em virtude de demandas judiciais trabalhistas
– Criar programa de assessoramento na gestão dos benefícios dos associados com a participação de seus familiares
– Seguir com a estratégia de ajuste de rentabilidade e vencimento dos ativos com compromissos de longo prazo
– Manter a diversificação na renda variável evitando prejuízos, aumentando a rentabilidade dos benefícios dos associados, das associadas e seus familiares.

Clique aqui e conheça outras propostas e mais sobre os candidatos da Chapa 1.

Fonte: Contraf-CUT

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Fetraf RJ/ES se reúne com Comando Nacional dos Bancários em SP

Nesta quarta-feira, 10 de abril, a Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), através do Presidente da entidade, Nilton Damião Esperança, e do Diretor do Sindicato dos Bancários do Espírito Santo (Sindibancários/ES), Carlos Pereira de Araújo (Carlão), se reuniu com o Comando Nacional dos Bancários, na Sede da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), em São Paulo.

A reunião teve como objetivo organizar a Conferência Nacional dos Bancários, colocando as demandas e pautas mais necessárias para a categoria.

Também foi aprovado a Consulta Nacional dos Bancários, que será enviada, posteriormente, para as Federações e Sindicatos.

Nilton Damião, em sua fala, elogiou a apresentação de Adriana Marcolino, do Dieese, analisando a conjuntura atual, onde dissertou sobre os avanços tecnológicos e o quanto isso impacta na categoria bancária. Nilton destacou o adoecimento da categoria. “Temos que levar para mesa, a discussão sobre as melhorias das condições de trabalho, dos trabalhadores bancários, o problema de fechamento de agências, demissões e cobranças absurdas de metas”. Também destacou a importância de se manter o acordo por 2 anos, e que “é preciso uma atenção especial nos preços dos alimentos, e como os bancos cobram os sindicatos e federações em relação a processos, manifestações e paralisações. Ameaçam retirar a mesa de negociação, mas tomam várias atitudes unilaterais, alertando que temos que cobrar as mesmas demandas.”, concluiu.

Já Carlão, falou dos desafios da Campanha Nacional dos Bancários. “É necessário pressionar os bancos para alterar as condições de trabalho, exigindo o fim das metas e do assédio moral. Além disso, queremos uma PLR melhor, reposição das perdas e aumento real, defesa do emprego, defesa dos bancos públicos, defesa da democracia, construção de um movimento de massas contra a carestia dos alimentos e construir um 1 de maio de massa.”, declarou.

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Fetraf RJ/ES participa de curso promovido pela CUT-Rio

A Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES) está participando do Curso “CEPS – Concepção, Estrutura e Práticas Sindicais”, realizado pela Secretaria de Formação Sindical da Central Única dos Trabalhadores do Rio de Janeiro (CUT-Rio).

Elizabeth Paradela e João Marcelo, pelo Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense; e Fernanda Athayde, Demetruis Bahia e Arthur Hindorf, pelo Sindicato dos Bancários de Angra dos Reis e Região; estão representando a entidade no 1° Módulo do curso, que ocorre do dia 9 a 11 de abril.

O CURSO

Dividido em três módulos ou nove aulas, todas em ambiente virtual, o curso tem o objetivo de promover uma reflexão sobre a história da classe trabalhadora brasileira e de suas organizações, considerando os diversos contextos na perspectiva das lutas por direitos.

Os participantes também poderão compreender o processo de construção da organização sindical da CUT e seu contraponto ao corporativismo, além de refletir sobre os desafios políticos e organizativos do movimento sindical Cutista na atualidade.

O Curso CEPS faz parte do Plano de Trabalho 2024 da CUT-Rio, aprovado em reunião do Coletivo Estadual de Formação.

CALENDÁRIO DO CURSO

• 1° Módulo: 09 a 11 de abril
• 2º Módulo: 21 a 23 de maio
• 3º Módulo: 18 a 20 de junho

OBJETIVOS

(1) refletir sobre a história da classe trabalhadora brasileira e de suas organizações nos diferentes contextos na perspectiva das lutas cotidianas por direitos;
(2) compreender o processo de construção da organização sindical da CUT e seu contraponto ao corporativismo; e
(3) refletir sobre os desafios políticos e organizativos do movimento sindical CUTista na atualidade.

EMENTA DO CURSO

1° Módulo – Mercado de trabalho hoje, representatividade da CUT e a formação da classe trabalhadora. Breve história do mov. sindical: do sindicalismo livre à estrutura sindical corporativa – entre a conciliação e o conflito de classes.

2º Módulo – Os diferentes contextos políticos e a ação sindical no período da breve redemocratização em 1945 ao golpe de 1964, a ditadura militar e o renascimento do sindicalismo combativo.

3º Módulo – O movimento de fundação da CUT, o desafio de superação do corporativismo e a sua atualidade. A luta pela valorização do salário-mínimo, da negociação coletiva e da contratação coletiva do trabalho, além da atualização organização sindical CUTista no contexto das transformações em curso no mercado de trabalho e na composição da classe trabalhadora.

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BNDES lança concurso público após 11 anos

O Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) confirmou nesta segunda-feira (8) que irá divulgar, no segundo semestre deste ano, um edital de seleção pública para a entrada de novos funcionários. A expectativa é de 150 vagas de preenchimento imediato, todas para o cargo de Analista, além da formação de um cadastro de reserva, que poderá elevar o número de contratações para mais de 290 pessoas nos próximos dois anos.

A publicação das primeiras informações sobre o concurso do BNDES, no Diário Oficial da União, deve acontecer nas próximas semanas, com previsão de o edital sair em outubro. O valor inicial de remuneração será de R$ 20,9 mil, além disso, 10% das vagas serão reservadas para pessoas com deficiência (PcD) e 30% para candidatos negros e negras.

“Essa notícia, depois de 11 anos sem concursos públicos, é muito positiva. Também achamos muito positivo a previsão de vagas para serem ocupadas especificamente por candidatos negros e negras e PcD. A ampliação da diversidade, para equidade racial dentro da empresa, é uma pauta do movimento sindical bancário, nas mesas de negociação”, pontua o vice-presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Vinícius Assumpção. “A realização deste concurso é muito importante também porque vai na direção do fortalecimento do BNDES como instituição pública, indutora do desenvolvimento econômico”, completou.

Segundo dados do Grupo de Trabalho de Empoderamento Negro para a Transformação da Economia, criado pelo presidente do BNDES, Aloízio Mercadante, em maio de 2023, a entidade contava, naquele momento, entre os concursados, com apenas 1,7% de pessoas pretas na instituição, contra 81,6% de pessoas brancas. Concursados pardos representavam 12,9%, amarelos 0,9% e indígenas 0,3%.

Áreas de contratação e benefícios

A último concurso do BNDES foi aberto em 2012, destinado apenas para cadastro de reserva. Na época, foram aprovadas 279 pessoas, que foram convocadas ao longo de dois anos.

Na seleção pública prevista para este ano, serão oferecidas vagas somente para o nível universitário. O cargo de Analista será estruturado para as seguintes áreas: Administração, Análise de Sistemas – Desenvolvimento, Análise de Sistemas – Suporte, Análise de Sistemas – Cibersegurança, Arquitetura-Urbanismo, Arquivologia Digital, Ciências Contábeis, Ciência de Dados, Comunicação Social, Direito, Economia, Engenharia e Psicologia Organizacional.

Além do salário e do vale-transporte, os funcionários do BNDES contam com assistência saúde, Programa de Assistência Educação, auxílio-creche/babá, auxílio-funeral e seguro de vida em grupo, entre outros.

Fonte: Contraf-CUT

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Financiários deliberam sobre pauta de reivindicação

A Campanha Nacional dos Financiários 2024 já começou. Este é o período em que os trabalhadores de financeiras como Nubank, Portoseg, Alfa, Easycred, JBCred, BRK, Midway, Crefisa, CCB, Aymoré e outras se organizam e se mobilizam, junto aos sindicatos, para reivindicar aumento salarial e da PLR; a manutenção de todos os direitos clausulados na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT); e lutar pela ampliação de direitos.

Os trabalhadores dessas empresas devem deliberar sobre a pauta de reivindicações da categoria. A assembleia virtual será realizada das 9h de terça-feira (9) até às 19h de quarta-feira (10) neste link.

Após ratificada pela categoria, a pauta será entregue e negociada com a Fenacrefi, sindicato patronal que representa as financeiras. “O objetivo é a renovação da Convenção Coletiva de Trabalho, na qual estão clausulados todos os direitos, benefícios e condições da categoria dos Financiários, além da conquista de novos direitos”, afirmou Jair Alves, coordenador do Coletivo Nacional dos Financiários da Contraf-CUT.

Fonte: Contraf-CUT

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Hoje tem negociação com a Caixa

A Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa Econômica Federal se reúne, na tarde desta terça-feira (9), com o banco para dar continuidade às negociações sobre diversas reivindicações das empregadas e empregados.

“As prioridades dos debates serão a definição do pagamento dos deltas referentes à promoção por mérito de 2023 e a solução para as demandas de colegas com filhos com deficiência, como a redução da jornada e a prioridade para o trabalho home office”, disse a coordenadora da CEE, Fabiana Uehara Proscholdt, que é conhecida como Fabi por seus colegas de trabalho. “A depender da agilidade do debate, entraremos em outros temas, como os problemas relacionados ao programa Pé-de-Meia, do governo federal, e a reestruturação em andamento na Caixa. Se não der tempo de evoluir o debate sobre outros temas, vamos cobrar o agendamento de uma nova reunião para o quanto antes”, completou.

Promoção por mérito

As negociações para definição dos critérios e forma de pagamento dos deltas referentes à promoção por mérito foram interrompidas em junho de 2023, sem que houvesse qualquer definição. “A data para o pagamento dos deltas já chegou, sem que os critérios fossem estabelecidos. Ou seja, as pessoas não sabiam o que precisavam fazer para melhorar seu desempenho”, observou a coordenadora da CEE. “Como ninguém sabia o que precisava fazer para ter desempenho melhor, reivindicamos que seja distribuído um delta para todas empregadas e empregados elegíveis e o debate se dê apenas sobre o segundo delta. E, mais do que isso, se defina já, ou o quanto antes, os critérios da promoção por mérito de 2024, para evitarmos o problema que estamos tendo ano após ano”, completou Fabi.

PcD

As demandas específicas das Pessoas com Deficiência que trabalham na Caixa, ou que têm filhos, ou parentes com deficiência, não são novas. E, em 2023, depois de realizar uma plenária nacional que contou com a participação de mais de 200 PcD, a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) reuniu as demandas em uma minuta de reivindicações específicas que foi entregue à Caixa.

Os parágrafos sétimo e oitavo da minuta dizem o seguinte:

“Parágrafo sétimo – O(a) empregado(a) com deficiência terá prioridade na escolha do local de trabalho

Parágrafo oitavo – a Caixa assegurará teletrabalho para os(as) empregados(as) com deficiência.”

Além disso, a CEE já cobrou, inúmeras vezes, a redução da jornada de trabalho das empregadas e empregados que sejam cuidadores de pessoas com deficiência e, em ofício enviado à Caixa, a Contraf-CUT, lembrou que se trata de uma reivindicação recorrente e antiga do movimento sindical, uma vez que que redução da jornada de trabalho por empregadas e empregados que sejam cuidadores de pessoas com deficiência (PcD) é um direito garantido às servidoras e servidores públicos federais pela Lei nº 8.112/90. No ofício, a Contraf-CUT ressaltou ainda que a redução da jornada deve ser feita sem alteração remuneratória e sem compensação de horário e que o Supremo Tribunal Federal (STF) tem reconhecido esse direito.

Fonte: Contraf-CUT